Edersen Lima

Exemplo
Independente se a prisão decretada de Neudo Campos foi ilegal ou não depois que o Supremo Tribunal Federal resolveu novamente atropelar a Constituição Federal permitindo que condenados em segunda instância possam ter suas prisões decretadas, o fato é que ele, como condenado a mais de 60 anos de prisão por desvio de dinheiro público, peculato e formação de quadrilha, continua a ser exemplo de que em sendo acusado por esses crimes, todo político que tiver muito dinheiro para pagar bons advogados, não irá para a cadeia. Poderá, como Neudo, até ser condenado, mas ir para a cadeia, não.

Das duas, uma
E também independente de ter transitado e julgado seus processos, Neudo mostrou que, decisão da justiça que seja contrária à sua vontade ou entendimento, não será cumprida. Se, como o boato que circulou em Boa Vista, não fugiu escondido dentro do porta-malas do carro em que a governadora estava saindo para o trabalho, Neudo, ao ver o carro da Polícia Federal em frente à sua casa na noite de quinta-feira, 18, deu ré e foi se malocar até obter da justiça decisão para não ser preso.

Desprendimento
Dona Suely Campos deu exemplo de comprometimento com o trabalho. Sua casa rodeada de policiais federais, uns, inclusive, dentro dela, provavelmente na varanda, saiu para trabalhar deixando todo aquele climão lá. Muito desprendimento junto.

Coisas de Babá
E, surpreendentemente, o site do "jornal do Getúlio" passou quase toda manha e boa parte da tarde de sexta passada, em que a PF dava plantão na casa de Neudo, fora do ar.

Lenga-lenga
Se Neudo Campos dmeonstra que não topa ser preso se discordar da decisão judicial, o homem do milagre da multiplciação dos bens Mecias de Jesus, e sua mulher, Darbilene Rufino do Vale, a Darbi, como é mais conhecida nas colunas sociais, há quase uma década impõe à justiça federal um lenga-lenga sem fim de recursos e pedidos pra oitivas de testemunhas que nunca são encontradas.
O amigo braço direito e compadre de Mecias, José Raimundo Rodrigues Silva, nunca foi localizado pelos oficiais de justiça para que ele preste depoimento. Como dito aqui na Coluna há anos. O endereço e Jota R, como José Raimundo é conhecido, que foi fornecido à justiça, era errado.

Darbilene processa quem divulga sua situação
E enquanto à Darbi, publicar algo sobre sua situação de ré no rumoroso Escândalo dos Gafanhotos e de como passou a ser conhecida nas redes sociais, no YouTube e em reportagem da revista Época, rola processo judicial.
A Coluna, informa que, os títulos de "Rainha dos Gafanhotos" e de "inspiradora do trem da Alegria da ALE" são de inteira responsbilidade do vídeo que mostra reportagem do Jornal da Globo, da TV Globo, sobre sua prisão, e da revista Época como pode-se constatar apenas clicando o vídeo abaixo:

Vídeo no YouTube

Passou da hora
Embora alguns deputados já tenham protestado na Assembléia Legislativa e seus discursos  repercutidos pela imprensa sobre o aumento no índice da violência com assaltos, roubos, assassinatos e estupros em Roraima devido às corriqueiras fugas que ocorrem todos os meses na Penitenciária de Monte Cristo, se mantém em rítmo crescente.
Como fiscais do Executivo e representantes legais da sociedade, já passou da hora dos deputados só alertarem e reclamarem.
Se o governo, que tem no primeiro sogro, Josué Filho, como secretário de Justiça, não se mostra competente para acabar com a farra das fugas, cabe à ALE tomar providencia mais séria e eficaz exigindo, como mostra a situação, uma intervenção na PA, e o cumprimento imediato do governo em construir uma nova penitenciária.

Será?
Não é possível que Roraima terá que esperar que uma tragédia ocorra com alguém ou família próxima da governadora, oude algum autoridade, para que se ponha um real basta no que acontece há mais de um ano no sistema prisional do estado.

Escolinha do Professor Raimundo
Telmário, não existe "suprente" e sim, suplente.

Incontinência urinária
E falando em Telmário Mota, um assessor dele para todas as horas e ocasiões está sofrendo precocemente de incontinência urinária, e qualquer emoção um pouco mais forte ...
Lotado no gabinete, deveria se informar sobre o plano de saúde para os servidores. É amplo e muito bem recomendado.

Alerta
A decisão do STF em dar eficácia ao cumprimento da sentença penal condenatória após julgamento de 2ª instância deve ser analisada, independentemente de ser comemorada ou criticada, sob dois aspectos: impunidade e justiça (ou injustiça). É evidente que a mudança de rumo do Supremo é muito mais para atenuar a sensação de impunidade que campeia o país de norte a sul do que uma questão jurídica.
O sistema processual vigente permite o uso interminável de recursos, muitos deles procrastinatórios, ou seja, apenas para retardar o inicio da pena. O outro, a justiça (ou injustiça) diz respeito aos recursos que chegam e são admitidos pelo STF, e o percentual destes, que são reformados para absolver o condenado. Agora, pela nova interpretação da Corte Constitucional, estes acusados aguardarão por anos - talvez cumprindo integralmente a pena - presos à análise de seu recurso.
No mesmo sentido é a forma simplificada de julgamento pelos tribunais de 2º grau. Com o advento das metas fixadas pelo CNJ e pelos próprios tribunais,na maioria das vezes, quando não há sustentação oral de pelo menos uma das partes, o relator sintetiza o julgamento na leitura da ementa e os demais limitam-se ao conhecido "acompanho o relator". E por que assim procedemos? Simples. Se não for assim, a morosidade aumentará assustadoramente, pois, estima-se que em breve teremos 120 milhões de processos no Brasil. Se não for assim, como julgaremos 300 processos numa única sessão? Ou mudamos a forma de julgar, passando a debater um por um os recursos penais, ou teremos muitos inocentes encarcerados (num sistema prisional falido), que depois de anos serão absolvidos.
Não estou contando aqui o aumento da população carcerária, uma vez que  não temos sequer lugar (muito menos dignos) para manter os atuais. 

 
Assumiu
E o deputado Jânio Xingú, por meio da "assessoria" do líder do G13, George Melo, assumiu que apoiou o pedido do colega para demitir o jornalista Marcelo Ribeiro, desafeto de George. Esse acusa o jornalista de  tramar a veiculação de supostas conversas de uma "assessora" sobre suas "supostas" preferências íntimas.

Entrou de gaiato
Entre os coleguinhas de imprensa, Xingú entrou de gaiato na conversa mole de George Melo. Fez igual a quem compra um carro sem ver, confiando apens na palavra do vendedor. Logo Xingú, que já teve seu nome envolvido em multinhas vergonhosas.

"Assessora" postou supostas preferências íntimas 
Até as pedras soltas do Beiral sabem que as tais supostas conversas se tornaram públicas via Facebook depois que a própria "assessora" de George Melo as divulgou. E se as divulgou, é fácil crer que fez com conhecimento e permissão dele. Quem ou que assessor, em sã e na mais perfeita consciência, com um mínimo de discernimento e simancol, publicaria falsas conversas do patrão, tratando de supostas intimidades dele, além de expor outras pessoas que nada têm a ver com a mentira que alegam serem vítimas?

Consegue responder, George
Não se entende como alguém pode dar publicidade a coisas falsas como as que a própria "assessora" de George Melo, deu. Assim, cabem aqui algumas perguntas:

* O senhor mandou ou permitiu que sua "assessora" publicasse as tais conversas falsas? Se mandou ou permitiu, por que mandou ou permitiu?

* O senhor nega que foi sua "assessora" quem primeiro postou as tais supostas conversas?

* Quais as provas que mostram o envolvimento do jornalista, ou de quem quer que seja, nesse episódio, o senhor apresentou?

* É verdade que o senhor também justificou o seu pedido para demissão do jornalista, porque ele "curtiu" e "tirou sarro", comentando a repercussão da postagem da sua assessora? Isso não caracteriza desrespeito às liberdades de expressão e pensamento, deputado? 

* Proibir ou pedir a cabeça de um servidor pelo o que ele pensa a seu respeito não se trata também de intolerância e censura, deputado? 

* O senhor nega que nunca pediu para a sua "assessora" atacar ninguém nas redes sociais?

* É mentira que o senhor disse à esposa de uma "vítima" (presidente de uma estatal), dos ataques da sua "assessoria" que não tinha qualquer relação com ela, e que ela era "desequilibrada"?

* O senhor tem algum rabo preso, deputado?

* Como o senhor paga ou agradece essa assessoria informal que tem em forma de porta-voz?

* Se o senhor não desembolsa nada com o serviço que recebe, o senhor pediu a alguém para pagar ou auxiliar essa "assessoria"?

* E se não paga e nem pediu para ninguém pagar tal "assessora", a que o senhor credita tamanha fidelidade e cumplicidade caninas?

* O senhor acha normal um político manter empregado  um assessor que é "doido" e que "não controla" e "que faz o que quer"?

* E por fim, depois das supostas conversas e intimidades divulgadas pela sua "assessora", o que senhor disse em casa?

Não compactua
A Coluna não compactua com divulgação de falsas conversas ou falsas notícias, sendo assim, não será reproduzido o post da "assessora" de George Melo com as cópias das mensagens falsas que eles alegam. Esse tipo de divulgação, pode muito bem ser confundido com armação de quem quer tirar algum proveito, tipo o de plantar falsa informação contra si e acusar um desafeto como autor.