O senhor das dragagens, Getúlio Cruz, não deve usar protetor solar no corpo, e sim, óleo de peroba. Em seu jornal, Getúlio fez comentários e questionamentos que demonstram quanto é lustrada a sua face. Ao comentar sobre a operação Lava Jato e o depoimento do senador Romero Jucá sobre a investigação que sofre por ter recebido doação de campanha da UCT - empresa envolvida no esquema do Petrolão - na eleição passada, Getúlio questiona o que levaria Ricardo Pessoa, presidente da empresa da investir numa candidatura em Roraima.
Não olha sua protuberância glútea
O excesso de óleo de peroba passado deve ter apagado da memória de "Draga" a eleição de 1998, quando ele importou um "paraquedista" empresário de São Paulo, de nome Fábio Monteiro de Barros, para ser seu suplente. Empresário envolvido até o pescoço com o rombo do TRT paulista, aquele em que o juiz Lalau foi preso. Fábio de Barros, era um dos donos das empresas que desviaram dinheiro da obra do TRT. Desvio de dinheiro de obra pública que nem o que ocorreu na lunática dragagem do rio Branco, lembra, Getúlio?
As perguntas que "Draga" faz em seu jornal a Romero, lhe caem sob medida. Resta saber se Getúlio, o probo e ético, responderá: Será verdade que Fábio Monteiro de Barros, o suplente paraquedista de Getúlio, tinha a alguma coisa a ver com Roraima? Será que Fábio Monteiro de Barros, o empresário paulista que Getúlio teve como seu suplente, fez doações para a campanha, e de que forma? Teria Fábio Monteiro de Barros, todo sujo no rombo do juiz Lalau, nascido em Roraima? Ou a família Monteiro de Barros morava no Estado e daí seu merecimento em ser suplente de um homem probo e ético na eleição de 1998?
Claro que Getúlio alegará a velha e surrada desculpa de que aceitou de forma impositiva o nome do seu suplente paraquedista. Mas que político pregador da ética na política se submeteria a aceitar uma imposição dessas, Getúlio?
Com o recomeço do ano legislativo os olhos políticos estarão voltados para o fim do prazo de desfiação e filiação partidárias em 5 de abril próximo. Quem quer disputar a eleição para prefeito mas não tem apoio do partido em que está filiado tem até essa data para providenciar sua candidatura.
Para Boa Vista, os nomes que circulam para disputar a Prefeitura são os dos deputados Abel Galinha, Shéridan, Oleno Matos, Mecias de Jesus, Jonatas de Jesus, o do ex-governador Chico Rodrigues e claro, o da prefeita Teresa Surita que buscará a reeleição.
Com possibilidade de chegar a mais de 200 mil eleitores, Boa Vista poderá ter pela primeira vez eleição em dois turnos. E é dentro dessa expectativa que todos os adversários de Teresa Surita, trabalham.
Dificilmente - salvo algo extraordinário -, com a aprovação que tem da população boa-vistense, Teresa ficará de fora de um segundo turno, caso ocorra. E isso ocorrendo, pode-se afirmar que será a disputa em que um lado estará a prefeita e do outro o grupo "todos contra Teresa".
Vencer no primeiro turno é o que todo governante deseja. No caso de Teresa Surita, esse resultado estará mais ligado ao que o seu marketing político irá mostrar e convencer o eleitor em não mudar o time que está ganhando, do que o de arregimentar número expressivo de políticos em torno da candidatura da prefeita. O grupo político liderado pelo senador Romero Jucá, que é o principal pilar de apoio à Teresa, é bem menor que a soma dos opositores.
Faltam menos de dois mil registros no cartório eleitoral de Boa Vista para se atingir 200 mil eleitores.
O perigo da "normalidade"
A notícia de que mais uma fuga de presos foi registrada na Penitenciária de Monte Cristo é mais preocupante pelo sentimento de normalidade - ou seja, que fugas na penitenciária são normais - do que pelo fato em si, onde a aumenta a insegurança da sociedade.
Nessa madrugada, 30 detentos teriam fugido, o que levanta uma questão para a governadora: Como é que 30 presos fogem assim com tamanha facilidade, com tamanho despreparo e incapacidade do governo em evitar que essas fugas se tornem coisa normal, corriqueira?
Parafraseando Lula, nunca na história de Roraima, ocorreram e ocorrem tantas fugas de presos como no governo de dona Suely Campos. Isso, dito por um agente penitenciário, "dá até saudade do Anchieta (Júnior, ex-governador)", que pode ter tido muitos problemas de gestão, mas ao menos, fugas de presos não era coisa normal, corriqueira e sem controle como se vê no "governo do povo".
E ainda falando no "governo do povo", fim de semana foi a vez do secretário de Saúde, César Penna, dá sua bola fora em entevista de estréia, reclamando que os deputados aprovaram orçamento menor do que foi enviado pelo governo, e isso poderia prejudicar as ações da pasta. O presidente da ALE, Jalser Renier, em 12 de janeiro passado, desmentiu o conselheiro especial do governo, Neudo Campos, em cima da mesma afirmação equivocada que César Penna, fez. Jalser informou que, ao contrário do que prega o Palácio Hélio Campos, para a Educação, o governo previu gastos de R$ 179.931.131,00 e no entanto, a ALE aprovou R$ 180.489.896,00. Na Saúde, o governo apresentou gastos de R$ 456.446.109,00 e o aprovado pela Assembleia foi de R$ 456.796.109,00. Para Segurança, de R$ 331.836.270,00 apresentado pelo governo, a ALE aprovou R$ 348.265.035,00. Ou seja, houve aumento no orçamento para essas três áreas feito pelos deputados.
E para quem prometia fazer um governo enxuto, dona Sula queimou a língua estourando
o limite da Lei da Responsabilidade Fiscal, com mais gastos do que receita.
O governo do Amazonas está alertando mulheres que pretendem ir a Venezuela para realizarem cirurgias plásticas. Duas amazonenses morreram no ano passado após procedimentos cirurgicos naquele país. O baixo preço das cirurgias é o principal atrativo, sem que exames mais profundos e necessários sejam efetuados. Todas as consultas são feitas via fotografias. O alerta é em prol da saúde e da vida das mulheres que querem um retoque no rosto ou seio, e as que buscam a correção de barriga quebrada.