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Edersen Lima

Maracutaia na OAB é denunciada


Maracutaia denunciada
\"\"Com farto material (cópias de cheques e promissórias) que apontam suposta pilantragem comandada pelo diretor tesoureiro da OAB nacional, Antônio "coroné" Oneildo (foto ao lado), à época então presidente da OAB-RR, para compra de votos nas eleições da Ordem em 2006 e 2009, com cheques que nunca foram descontados, o Ministério Público Federal e a OAB nacional iniciam 2016 analisando a denúncia protocolada pelo ex-presidente da OAB-RR, Jorge Fraxe.


"Esquema"
O suposto "esquema" funcionava assim: advogados membros da chapa encabeçada por Coroné "pagavam" anuidades de colegas advogados em troca de votos. O pagamento era só para inglês ver, segundo a denúncia, pois os cheques de membros da chapa de Coroné apresentados não foram depositados na conta da OAB-RR, configurando em mais uma irregularidade com calote na Ordem. 


Cheques fantasmas
A denúncia apresenta cópias de cheques da Caixa Econômica de um escritório de advocacia que serviram para "pagar" de mentirinha anuidades de colegas advogados em troca de votos para a chapa de Coroné na eleição de 2009: CE-000874 de R$ 2.400,00; CE-000876 de R$ 10.050,00; CE-000877 de R$ 13.300,00; CE-000879 de R$ 18.360,00, todos do Banco Itaú S/A, em nome do tal escritório pertencente a dois candidatos a conselheiros federais da chapa coronelista, que efetivou o pagamento das anuidades de 32 advogados, inclusive do presidente da Comissão Eleitoral daquele pleito, Paulo Marcelo Aguiar Carneiro Albuquerque – anuidades 2007 e 2008 – R$ 1.100,00.


Atual vice denunciado
\"\"Na maracutaia denunciada e que se encontra no MPF e na OAB nacional, ainda tem pagamento fantasma de quatro anuidades efetivadas  pelo hoje vice presidente da OAB-RR, Ednaldo Gomes Vidal (foto ao lado), que teria expedido os cheques 011592 de R$ 1.000,00 do Banco Real e 850124 de R$ 1.000,00 do Banco do Brasil, para pagamento da anuidade de quatro advogados, tudo conforme documentos anexados. 


Cheques vencidos
De acordo com Jorge Fraxe, quando assumiu a OAB e tomou conhecimento dos cheques pendurados, verificou que nenhum havia sido depositado e que todos estavam vencidos para cobrança em banco, e que mesmo assim tentou cobrar diretamente aos responsáveis  porém não obteve sucesso.


Tirou da reta
Procurado pela Coluna, Antônio Oneildo, apontado como chefe do suposto esquema de pagamentos fantasmas de anuidades, disse que não tomou conhecimento sobre a denúncia protocolada no MPF e na OAB nacional, portanto não teria como responder perguntas sobre ela. Porém, comentou que não só na seccional de Roraima mas em outras seccionais da OAB, era comum o pagamento de anuidade ser efetuado às vésperas das eleições em cheques - até pré-datados -, e que caberia a Jorge Fraxe cobrar pelo cheques não depositados e anuidades que não foram pagas.


"Coroné" não cobrou cheques
Ocorre que a denúncia informa o suposto "esquema" ocorrido nas eleições de 2006 e 2009, ambas em que Oneildo se reelegeu presidente, portanto tendo aí três anos para sacar os cheques "fantas" enquanto as anuidades não pagas continuaram mantendo os caloteiros "em dia" com suas obrigações com a Ordem. Jorge Fraxe assumiu em 2013, seis anos depois do suposto "esquema" ter, de acordo com a denúncia, iniciado na OAB-RR.


Posteridade
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Grande Ottomarzinho e sua Jessica Nunes.


"Festival de prevaricações"
"Aquilo (Boletim de Ocorrência) alí virou um festival de prevaricações", disse ontem o mecânico Wilson Clemente diante da negação da Polícia Civil, na pessoa da delegada chefe Haydee Magalhães em sequer enviar o Boletim de Ocorrência que registrou há três meses contra o deputado George Melo, líder do G12, te supostamente ordenar um atentado contra o mecânico, que juntou, como afirma publicamente, provas de que George e uma \"\"assessora tramaram o atentado.


Provas e indícios
"A polícia não quer investigar nada", disse Wilson Clemente. "Simplesmente não levam em consideração nada das provas (mensagem ameaçadora de George Melo e posts da assessora nas redes sociais e depois retirados após o atentado) e indícios que apresentei. Sequer encaminharam a denúncia ao Ministério Público Estadual, pois se trata de acusação criminal contra um deputado", protestou Clemente


Na base governista
"Não duvido que George Melo esteja há muito na base governista. Se fosse realmente de oposição ou independente, jamais receberia um tratamento assim especial da Polícia Civil que não cumpre com sua obrigação de apurar denúncias, e simplesmente se nega a investigar e pronto", reclama.


Motivo de rompimento
\"\"A entrada de um avexado deputado do G12 na base governista em troca de cargos na diretoria da Codesaima teria sido o gôta d'água para o rompimento do senador das melancias, Telmário Mota, com o governo de dona Suely Campos. "Melancia" alegará que deu um ano para o governo cumprir suas promessas de campanha, isso depois dele ter nomeado um irmão diretor do Detran, um aliado vida boa para uma diretoria sem muita função mas com salário acima de R$ 20 mil na Codesaima, e inúmeros aliados no governo.


Neudo não concordou
Corre informação extra-oficial que Neudo Campos, que trata desses assuntos políticos, teria comunicado "Melancia" que a Codesaima não poderia ser de porteira fechada, e que por ser muito grande em estrutura política, a estatal seria dividida com a base de apoio e de novos apoios, como o do avexado deputado que adora encontros secretos para tratar de alianças políticas.


Se livraram
Mas se engana quem pensa que Neudo e Suely estão preocupados com Telmário. Se realmente o senador dos galos tivesse peso político considerável, um quinhão maior no governo ele teria. Por outro lado, Neudo e Suely se antecipam ao que fatalmente ocorreria em 2018, com "Melancia" rompendo igual fez com Anchieta Júnior depois de desfrutar de estrutura no governo e foi disputar eleição com ele. "Se livraram antes", afirma um secretário de governo.


Convencidos
Tanto o presidente da ALE, deputado Jalser Renier, como Neudo Campos estão convencidos que a votação do veto governamental ao Orçamento do estado para 2016 tem que ser aberta para se saber de cara quem está com quem. A maior desconfiança é quanto aos "independentes" do G12 onde o líder, George Melo, teve encontro secreto descoberto no ano passado tratando de acordos para governabilidade \"\"com dona Sula, e desde então, o governo passou a ter votos que antes não tinha na ALE.


Coisa do Azamba
No entanto, o próprio George Melo - dos encontros escondidos com a governadora - já teria manifestado preocupação com relação aos colegas governistas. Isso porque, observe bem amigo leitor, a votação aberta, segundo ele, impediria que os descontentes da base do governo votem contra o veto.
Não à toa tem gente que chama George Melo, justamente de Azambuja, personagem de Chico Anísio, que adorava dar um jeitinho não muito ortodoxo nas coisas. 


Era feliz e não sabia
O eleitor roraimense era feliz e não sabia quando do Congresso Nacional vinham só notícias de pouca atuação política e gastos com regabofes em restaurantes requintados. Hoje, além de nada de atuação política de alguns, ainda vem fatos de esculachos e pitus  por palavras mal ditas e comportamento rejeitado pelos próprios colegas.

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