- 11 de julho de 2025
Vitória da união
Uma semana depois da comitiva de políticos e representantes da sociedade pressionar o governo federal para que as obras do Linhão de Tucuruí fossem retomadas, a Funai assinou a carta de anuência que paralisou os trabalhos no trecho Manaus-Boa Vista. Não se tem dúvida que a união de toda classe política resultou nessa vitória para Roraima.
Mérito
"O mérito é de todos. Não existe exército de uma homem só. Existe, sim, a sociedade unida num propósito de fortalecer a qualidade de vida do seu povo", disse o presidente da ALE, deputado Jalser Renier, que mobilizou a classe política e entidades representativas para a juntas pressionassem o governo federal.
Reclamou
O líder do G14, George Melo, reclamou ontem diante do resultado em que o governo deu um baile no seu grupo com 13 votos a nove, rejeitando o pedido de afastamento do secretário de Saúde, Kalil Coelho: “Nós tivemos todo o cuidado com aquele relatório. Eu não me surpreendo se amanhã a Polícia Federal invadir a Sesau e prender meia dúzia de pessoas. Eu e a comissão fizemos um trabalho extremamente respeitoso, com fatos claros. Não tem como aquilo ser questionado”.
Votar o de dona Sula, nem pensar
Porém, em coisa maior como o pedido do Ministério Público de Contas em afastar a governadora dona Suely Campos por acusações mais pesadas, George Melo não tem o mesmo entendimento e comportamento. O relatória está engavetado na Mesa Diretora, o G14 que ele lidera se diz independente, por que então com quase três meses de protocolado o requerimento do MPC sequer foi analisado por uma comissão qualquer de deputados?
Racha
Com 14 deputados e a base governista com nove, é claro que pelo menos quatro do G14 pularam a cerca. George Melo pediu com veemência que seus liderados o acompanhassem a favor do afastamento. E o resultado foi de 13 a 9, o levanta dúvidas se George lidera de fato o seu grupo assim como pensa, ou aponta para o que há algum tempo é cantado e decantado nos corredores da ALE: o racha dentro do G14.
Teatro
Para alguns jornalistas, o comportamento de George Melo ontem querendo aprovar o afastamento de Kalil Coelho era "teatro" ou para a plateia, ou para o G14, ou para o governo. Porém, como a votação foi secreta ninguém poderá afirmar como ele votou ou qual papel encenou.
Sumiço
De repente, não mais que de repente, Neudo Campos tomou chá de sumiço. Ele não tem sido visto em público ja há algum tempo.
Dedos inchados
E Telmário Mota deve ter amanhecido ontem com os dedos inchados e doloridos de tanto apagar postagens em sua página no Facebook, por causa das críticas ao voto dado pela liberação do colega Delcídio Amaral, preso por tramar a fuga de um delator da Lava Jato.
Sem orientação
O voto de Telmário a favor de Delcídio não seguiu orientação do seu partido, o PDT, até orque os demais senadores pedetistas votaram pela manutenção da prisão. E o seu voto também foi contraditório pois toda semana ele protestava contra o roubo na Petrobras exigindo cadeia para quem sequer responde processo judicial.
O povo acompanha tudo
Talvez Telmário, tendo exemplos dos senadores Romero Jucá e Angela Portela, imaginou que as notícias produzidas pelas assessorias deles é que chegam ao conhecimento do roraimense, e assim seria com ele. Ocorre que nem Angela e nem Romero levam pitus ou se comportam de forma a virarem gozações e serem ridicularizados. Daí, deles, só notícias positivas chegam a Roraima.
Com TV Senado e redes sociais em plena atividade, qualquer mancada ou bola fora, cai no conhecimento geral, por isso, a "depenada" que "dos galos" vem levando desde o início do seu mandato.
Não se escreve
Lula disse que se sentiu "traído" pelo companheiros pegos no mensalão. Dois anos depois pregava que o esquema nunca, jamais existiu. Ontem ele classificou como "burrada" a estrategia de Delcídio Amaral se livrar de acusações de que pegou propina no petrolão.
Daqui mais dois, não se duvida que Lula poderá afirmar o petrolão também não existiu, e que Delcídio foi injustiçado.
Votação aberta
O deputado Jorge Everton justificou ontem o voto que deu para que a votação que decidia o afastamento do secretário de Saúde, Kalil Coelho, fosse fechada. "Eu apenas votei o que manda o regimento. Não que eu ache que esse seja o melhor tipo de votação. Defendo que o voto seja aberto, mas antes de tudo, que a lei ou regimento sejam respeitados", disse.
Por causa disso, Jorge Everton, informou que irá apresentar proposta de alteração ao regimento tornando todas as votações em aberto na ALE.
Apoio
Coincidência ou não, a chapa comandada pelo tesoureiro Antônio "coroné" Oneildo, que tem apoio de vários secretários do governo do estado, contou com apoio do Detran e policiais militares para realização da sua festa de encerramento de campanha, que coordenaram o trânsito evitando engarrafamento.
Vício pelo poder
Qualquer comando, seja de governos, entidades públicas, empresas e representações de classe que se mantenha a mais de 15 anos gera-se vícios. E o pior deles, é o do vício pelo poder. Poder de atender seus interesses particulares, usando para isso, a confiança e boa vontade de quem o mantém no controle.
Mudança
O advogado José Demontiê não consta mais como candidato ao Conselho Federal da OAB pela chapa de Antõnio Oneildo.