- 11 de julho de 2025
Catitucídio
A matança de catitus em Caracaraí gerou vários protestos de ambientalistas,
além de um esperado pronunciamento do deputado Édio Lopes, na tribuna da Câmara.
Nem tchun
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) não deu bola para a audiência pública realizada ontem pela Assembléia Legislativa de Roraima para discutir o reajuste de 40,33% na tarifa de energia no estado. A agência não mandou nenhum representante, não prestando assim qualquer esclarecimento sobre o reajuste considerado abusivo por toda sociedade.
Igual à bancada federal
Ao fim da audiência pública, o presidente da ALE, deputado Jalser Renier, defendeu que os deputados estaduais também ingressem com ação na justiça questionando o reajuste da Aneel nos mesmos moldes do que fez a bancada federal na Câmara dos Deputados.
Fim do roaming
A Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado aprovou ontem projeto que extingue a cobrança de roaming em ligações de celular. O valor, pago pelo consumidor quando ele está fora da área para a qual o aparelho foi habilitado, também é chamado de tarifa de deslocamento.
O relator da proposta, senador Walter Pinheiro (PT-BA), defendeu a iniciativa como uma forma de baratear as tarifas telefônicas.
Descontrolado
Áudio do criador de galos de briga, Telmario Mota, esculhambando e ofendendo um ouvinte com palavras chulas está sendo veiculado nas redes sociais.
Agora dá para entender o resultado (?) disso tudo no Senado.
Informação intrigante
A Coluna recebeu informação intrigante. Mas antes de dividí-la com o amigo leitor, voltemos a maio de 2005, quando o então governador de Rondônia, Ivo Cassol, que já havia feito acordo com base de deputados estaduais pagando R$ 2,8 milhões para que ele suspendessem o processo de impeachiment contra ele, e mais a mesada de R$ 50 mil por mês para 14 deputados, resolveu gravar os insaciáveis que ainda queriam extorqui-lo mais, pedindo mais propina.
Inverteu situação
Com o trato de mais propina gravado, Ivo Cassol jogou no ar as gravações em matéria veiculada pelo Fantástico, da TV Globo, e reverteu toda a sua situação perante a opinião pública rondoniense, que se revoltou com os deputados chantagistas que foram gravados exigindo mais propina.
Nada se cria, tudo se copia
A informação é que, uma autoridade em Roraima, estaria disposta a gravar ou até já teria material pronto, de conversas com deputados em que apoio fracionado e condicionado são discutidos.
Deu no que deu
Em Rondônia, de 2005, os deputados estaduais foram negociando a esmo com o governador, indo um falando pelo outro, acertando coisas em nome do grupo. Deu no que deu.
Alerta feito
E a ALE tem mais assunto hoje. Um advogado alertou o líder do G14, George Melo, sobre o risco de que uma simples representação popular por crime de responsabilidade pode causar em toda Mesa Diretora, por não ter colocado em análise e votação o pedido do Ministério Público de Contas, que pede o afastamento da governadora dona Suely Campos, debaixo de sérias e graves acusações de irregularidades cometidas.
Suspeita
Uma representação contra a Mesa Diretora da ALE, por crime de responsabilidade, não pode ser recebida pela Mesa, pois ela passa a ser parte da ação e portanto, suspeita em analisar o pedido. Assim, a análise da representação por crime de responsabilidade é analisado pelo corregedor da Casa, o deputado Massamy Eda. E nenhum membro da Mesa Diretora teria direito a voto, por serem suspeitos.
Não falou ou não convenceu
A informação passada para George Melo, há quase um mês, era para ele transmitir ao presidente da ALE, Jalser Renier, sobre a tal representação por crime de responsabilidade. Porém, pelo visto, ou George Melo nada falou, ou se falou, não convenceu o presidente da ALE do risco de uma representação por crime de responsabilidade onde qualquer pessoa pode ingressar.
Há dois meses o MPC ingressou com pedido de fastamento da governadora.
Conhece um balofo, George?
Fazendo cara de paisagem, o deputado George Melo disse ontem não entender o que um "empresário" conhecido pelo calote que aplicou em cabos eleitorais passando cheque sem fundo para pagar pelos serviços dos mesmos, teria a ver com a sua bronca na Polícia Civil. A Coluna, então, ajuda o esquecido parlamentar: esse "empresário" é assim pesadão, tipo balofo. Ele anda muito interessado em defender George Melo da acusação registrada em Boletim de Ocorrência, de ter mandato atentar contra a vida do mecânico Wilson Clemente.
Intrigante
O caso George Melo está ficando intrigante. Depois de 20 dias de registrado o Boletim de Ocorrência, a Polícia Civil recebeu o laudo apontando a agressão sofrida pelo mecãnico,e passados mais 23 dias, nenhuma providência foi tomada, como por exemplo, intimar os dois acusados, George Melo e sua assessora informal Daniela Assunção, a prestarem informações sobre a acusação que respondem e se, de livre e espontânea vontade, já que nada fizeram, irão abrir seus sigilos telefõnicos e de mensagens de Whatsap, para provarem que nada têm a ver com a agressão encomendada contra Wilson Clemente.
Perguntinha:
George Melo, quem não deve não teme, não é?
Estilo "coroné"
O modus operandis do diretor tesoureiro da OAB, Antônio Oneildo, o "coroné", em assuntos de eleição para a Ordem foi comentado ontem em grupos de Whatsap. O fato de ganhar eleições com amigos e depois tocar sua administração com inimigos ficou bem clara. Os casos de Stênio Dener, Edinaldo Vidal e o próprio Rodolfo Moraes foram lembrados. Esse trio já foi radicalmente contra Oneildo, inclusive com os três disputando e perdendo eleições para coroné.
Bocas adoçadas
As acusações contra Oneildo sempre foram as mesmas, como a de gerenciar com autoritarismo (coronelismo), de usar estrutura da OAB para suas eleições, e que a Ordem precisava mudar para melhor, foram ditas repetidamente por Dener, Rodolfo e Edinaldo, que, depois, tiveram suas bocas adoçadas, haja vista, os elogios e defesas que hoje fazem do coronelismo autoritário e necessário de Oneildo, que acusavam no passado.
Dificuldades
Ouvir e confiar em posicionamentos que mudaram assim tão radicalmente, é o maior problema que esse trio coronelista está enfrentando junto aos advogados eleitores que já têm pelo menos seis anos de atuação. Com os mais antigos, a coisa parece ser ainda mais difícil.
Enquanto isso, no Whatsaop...