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Edersen Lima

Acusa��o contra George Melo chega ao MPE


Acusação contra George Melo chega ao MPE
Depois de esperar 40 dias sem que a Polícia Civil tivesse ao menos intimado o deputado George Melo e uma assessora informal sua, Daniela Assunção, para prestarem depoimento sobre a acusação de armarem um atentado contra sua vida, o mecânico Wilson Clemente, decidiu ir hoje ao Ministério Público Estadual reclamar contra a inoperância da Polícia e denunciar formalmente o atentado que teria sido vítima a mando do deputado George Melo.
"Na Polícia ninguém sabe me dizer o porquê deles (George Melo e Daniela Assunção)  não terem sido intimados, o que me leva a crer é que ordens superiores devem ter sido dadas para que nada fosse feito, isso porque não é mais segredo para ninguém que o George entrou na base do governo", argumentou Wilson Clemente.


Notas fiscais frias
O mecânico foi atacado no dia 25 de setembro passado com um facão por dois motoqueiros que lhe feriram a costa. Ele alega que depois de publicar na sua página no Facebook as supostas notas fiscais frias que teriam sido apresentadas por George Melo para receber verba de combustível, passou a sofrer ameaças por telefone e de Daniela Assunção postar no Facebook, fotos dele em frente a sua casa, em várias situações, inclusive, uma até bem próxima da sua ex-mulher. "Não é novidade para ninguém que a Daniela Assunção me hostiliza publicamente nas redes sociais, isso a mando do deputado George Melo depois das denuncias que publiquei", diz Clemente.


Quebra de sigilos
Agora, no Ministério Público, Wilson Clemente espera que alguma providencia seja tomada diante da inércia da Polícia Civil. "Se quebrarem os sigilos telefônico e de mensagens de Whatsap dos dois (George Melo e Daniela Assunção) vão constatar que momentos antes e momentos depois do atentado eles andaram conversando, tramando e comemorando. Quero que a justiça apure isso, pois aí chegasse neles", afirma o mecânico.


Evita tocar no assunto
Desde que foi publicamente acusado de mandar "dois galerosos" atentar contra a vida de Wilson Clemente, George Melo, estranhamente, como deputado estadual - ou seja um homem públco - não deu nenhuma declaração apesar da gravidade da acusação que sofreu. Nesse tempo, o governo obteve votações inesperadas com votos dados pelo G14, grupo que ele é líder. Além disso, como presidente da Comissão De Justiça da ALE, George Melo deu uma mãozinha para o governo em colocar em votação relatório do deputado Jorge Everton, que pedia a abertura de CPI contra o governo, quando a maioria dos deputados era da base situacionista, o que enterrou a CPI.


Quem cala, consente?
Para evitar falatórios, do tipo "quem não deve não teme" ou "quem cala, consente" isso porque ele evita falar sobre a acusação que sofreu, George Melo bem que poderia tomar atitude mais condizente tanto com o mandato que representa como pessoa idônea que diz ser, e de livre e espontânea vontade abrir seus sigilos telefônicos e de mensagens de Whatsap, pelo menos no mês de setembro passado, e assim, mostrar que não se procede a acusação que sofre de ser, junto com uma assessora informal, mandante de um atentado.


Não é o senador índio?
Por cinco dias a BR-174, sentido Norte, ficou fechada por protesto dos professores indígenas causando prejuízos e aborrecimentos enormes à sociedade, sem que o senador dos galos, Telmário Mota, que se diz meio índio, fosse lá intervir para que uma reivindicação de uma categoria não prejudicasse toda uma sociedade que é quem paga os salários dos protestantes.


De que lado estava?
Por outro lado, se senador galo não moveu uma palha para o protesto, pode ser que ele estivesse apoiando justamente isso: o bloqueio que prejudicou as pessoas de bem que precisavam passar pela estrada.


Sem previsão
No dia 1º de outubro, dona Suely Campos afirmou que já no início do mês iria promover quatro alterações no seu secretariado. Outubro passou e não se teve notícias de alterações no secretariado, a não ser o mudança no Detran, que serviu como aviso ao senador dos galos que já cantava no puleiro de que é candidato ao governo contra o governo, mas com cargos no governo. Pode?

 

Cinismo, professor?
Depois de publicar duas vezes, sem informar fonte ou fornecer qualquer informação que confirmasse as notas na coluna política que escreve e dá aulas de moral e ética com a coisa pública, o professor da dragagem Getúlio Cruz, condenado pelo talvez maior crime ambiental de Roraima, a lunática e onerosa obra da dragagem do rio Branco, publicou que sem mais nem menos o senador Romero Jucá foi à tribuna desmentir boatos de que estava formando aliança política com o governo do estado.
Os boatos desmentidos foram plantados por ti, professor, não lembra, não?


Padrinho
E falando no professor da dragagem, ele é apontado como padrinho da indicação da jornalista Cida Lacerda para a Comunicação Social, com posse ventilada há duas semanas, porém, apenas ventilada.


Só constatando
Apenas como constatação, a Coluna crer que com o governo tão mal avaliado pela opinião pública justamente pela falta de cumprimento com as promessas de campanha, a responsabildiade não seja da comunicação social. É impossível mostrar algo que não foi feito, não foi atendido e não foi cumprido.


Pedido serviu para aliança
Nos corredores do Ministério Público de Contas, o pedido de afastamento da governadora dona Suely Campos e de sua filha, Daniele Campos, da chefia da Casa Civil, feito pelo procurador geral Paulo Sérgio Souza, já é tido como a chave que acionou a porta da aliança entre quatro deputados do G14 com a base governista.
"Isso (pedido de afastamento) serviu para que o governo olhasse com mais atenção e sensibilidade alguns pleitos de alguns deputados", comentou com ironia uma fonte do MPC.


Nem tchun
Já caminha para dois meses o pedido do MPC feito à ALE que até agora nem comissão para avaliar o pedido criou.


Só quatro
No G14, coincidentemente, só quatro deputados são tidos como "alto clero". O restante, está na "rebaba" como diz um do baixo clero.


Candidato não definido
O presidente do PSDB, José de Anchieta, tem negado a todos que lhe perguntam que o ex-governador Chico Rodrigue seja o candidato do partido à Prefeitura de Boa Vista no ano que vem. Anchieta tem afirmado que o partido atentará para pequisas de opinião pública para avaliar os nomes que dispõe para o pleito, além da convenção partidária, e claro, da fundamental avaliação da direção nacional do partido.


Surfando
Apesar das arrobas a mais, Anchieta vem surfando na saudade que dona Sula vem fazendo o povo sentir do seu governo.

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