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Edersen Lima

Telmário assume que é o senador dos galos


Protesto contra o protesto
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Parece coisa de Sucupira, cidade fictícia criada por Dias Gomes que era administrada pelo prefeito Odorico Paraguassú. Ontem, taxistas bloquearam a BR-174, protestando contra outro bloqueio feito na mesma estrada, esse pelos professores indígenas.


Livre do "coronelismo"
A chapa OAB Livre, OAB Unida se propõe a mudar a forma tida como "coronelista" com que a Ordem em Roraima vem sendo dirigida nos últimos 15 anos pelo diretor tesoureiro da OAB nacional, Antônio Oneildo, e proporcionar maior participação dos advogados na condução da entidade.
A OAB Livre, OAB Unida tem como candidato a presidente do advogado Alexander Sena, e Nathalia Veras vice-presidente.

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Perguntinha:
Coroné, depois de 15 anos à frente da OAB, o mote ainda é "lutar por representatividade?"


Senador dos galos
E Telmário Mota, na qualidade de criador de "galo combatente" (galo de briga), foi na CPI dos Maus tratos a animais, da Câmara dos Deputados, legislar em causa própria defendendo a criação de galos de briga "não para rinhas", embora o mesmo Telmário Mota já tenha sido preso em flagrante numa rinha de galo.


Sem noção
\"\"Depois Telmário não gosta de ser chamado de qualquer coisa que tenha a palavra "galo" no meio ou completando o seu nome. E vai na justiça se queixar. Piada.


Sem sentido
O relator da CPI, deputado Ricardo Tripoli, questionou o senador dos galos qual a finalidade de se criar galo de combate se não para combate em rinhas?


Aula
Tripoli ainda deu uma aula constitucional a Telmário de que o ministro Celso de Mello, afirmou que a Constituição Federal prevê o dever do poder público e da sociedade de preservar o meio ambiente e também proíbe práticas que submetam animais a crueldades. A decisão do plenário do STF foi unânime.
“[A briga de galos] ofende a dignidade da pessoa humana. É um estímulo às pulsões mais primitivas e irracionais do ser humano. A proibição também deita raiz nas proibições de todas as práticas que promovem e incentivam essas cosias que diminuem o ser humano como tal”, afirmou o ministro, ministro Cezar Peluso.


Como de hábito
Depois da aula constitucional sobre rinhas de galos, Telmário Mota, gaguejando, pediu para deixar a comissão alegando "sou relator de uma MP (Medida Provisória) alí que agora vai para plenário". E saiu rapidinho sem dizer que MP era essa que era relator.


"Um tapinha não dói"
"A pessoa ir à uma CPI que trata de maus tratos a animais e defender a criação de animais que brigam, que se matam, que queira ou não, são criados e negociados também por outras pessoas com a finalidade de colocá-los em rinhas, é o mesmo que colocar um agressor de mulheres, já fichado na polícia por agressões, e ele defender que "só um tapinha não dói", de que um "corretivozinho faz bem"", disse uma deputada indignada com a postura do senador dos galos.


Histórico
Com relação à fichas de agressão na polícia, Telmário Mota coleciona Boletins de Ocorrrência nesse campo, um até, acusado de armar atentando contra o jornalista Marcelo Ribeiro (ver abaixo), via o assessor Jordan Laranjeira. Tanto Telmário quanto seu assessor se negam a quebrar seus sigilos telefõnicos que poderiam mostrar se  mantiveram contato momentos antes e momentos depois do suposto atentado.

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Gente do Neudo
O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, autorizou a quebra de sigilos fiscal e bancário de dois escritórios de advocacia para que se apure a origem dos honorários recebidos pela defesa de um deputado federal investigado pela operação “lava jato”. Os pedidos foram feitos inicialmente pela Polícia Federal, mas depois assumidos pela Procuradoria-Geral da República. A última decisão de quebra de sigilo é do dia 15 de outubro.
A PGR quer saber o caminho do dinheiro que pagou os honorários da defesa do ex-deputado federal João Pizzolatti (PP-SC) no Tribunal Superior Eleitoral durante as eleições de 2010. Durante delação em inquérito que corre no Supremo, Alberto Youssef disse ter feito pagamentos R$ 560 mil com dinheiro da empreiteira Queiroz Galvão para custear os honorários dos advogados de Pizzolatti.


Desmentido
\"\"O presidente da ALE-RR, deputado Jalser Renier, classificou de "palhaçada" a informação divulgada em grupos de Whatsap de que ele teria indicado o futuro secretário de Educação do estado.
"Nem conheço essa pessoa (indicado para a Seduc). Não fiz e nem farei qualquer indicação para o governo. Não sou aliado do governo. Sou presidente do Poder Legislativo e assim permanecerei agindo de forma imparcial com o governo. Fora da Assembléia, faço, sim, parte de um grupo político liderado pelo senador Romero Jucá, e esse fato não é novidade alguma", comentou, por telefone, ao site Fontebrasil.
"Isso (boato creditando a ele a indicação para Educação) é uma palhaçada", com intuito de querer me colocar em confronto e desarmonia com o grupo do qual faço parte", completou.


Descrédito
Boatos, mentiras e até calúnias e difamações é que põem em descrédito, principalmente em Roraima, o papel das redes sociais com esse tipo de "informações" que circulam como se verdades fossem.


"Coisa de gente baixa"
"Pela altura do jogo baixo contra o Jalser, não se tem dúvida nenhuma de onde e de quem partiu isso (de que o presidente da ALE indicou o novo secretário de Educação)", disse um deputado governista não tão ortodoxo.


Na Cultura
O certo é que a primeira irmã e ainda secretária de Educação, Selma Mulinari, deixará a pasta por pressão dos professores que a reprovaram, e irá assumir a da Cultura.


Babalaô é desmentido
Outro que desmentiu os boatos plantados pelo "jornal do Getúlio" de que estava se aliando ao governo de dona Suely Campos, foi o senador Romero Jucá. "Deixo aqui muito claro a minha posição: sou oposição a esse governo que tem hoje mais de 80% de rejeição por descumporir promessas de campanha; governo que registrou a maior greve de professores da história do estado; um governo que realiza um verdadeiro escárnio com o nepotismo de mais de 20 parentes".


Não falou nada
Hoje, Getúlio Draga Cruz não deu um piu sobre o desmentido de Romero Jucá.


Retratação e dívida moral
\"\"Acordo na justiça foi o resultado de uma ação por difamação e calúnia nas redes sociais, em que o líder do G14, George Melo, se "pendurou" em um pedido para que aquela sua assessora tipo "cão raivoso" não respondesse por esses crimes de calúnia e difamação, solicitando ao autor o seu "perdão".
Uma retratação daquela bem mansinha foi assinada pela assessora, e George Melo, pianinho, assumiu uma dívida moral.


Coisa errada
Assessor é para ajudar o patrão e não para causar problemas na justiça, com os amigos, com os aliados forçando situações constrangedoras - e outras humilhantes - que obrigam seu chefe a assumir dívidas morais.


Oportuno ou danoso
George Melo pode ter analisado bem que lhe seria oportuno ou menos "danoso" pedir pela sua assessora, tida como descontrolada - basta ver algumas postagens dela, difamatórias (a Coluna repete, difamatórias), outras homofóbicas; contra o filho, contra o pai de um de seus filhos, e pessoas que simplesmente não comungam de suas idéias -, do que deixá-la com sentimento de desamparo.

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