- 11 de julho de 2025
O leitor já sabia
A rejeição ontem ao relatório do deputado Jorge Everton, acompanhando parecer do TCE para suspender os contratos de mais de R$ 60 milhões sem licitações fechados entre o governo de dona Suely Campos com empresas do Amazonas e Curitiba para a Secretaria de Educação, provou que o G14, como a Coluna vem informando há mais de um mês, respira o mesmo ar do Palácio Hélio Campos.
Lenir e Chagas facilitaram
Ontem, a deputada Lenir Rodrigues não compareceu à votação da Comissão de Constituição e Justiça e o deputado Coronel Chagas, simplesmente se absteve em votar o relatório do colega Jorge Everton. Com isso, os deputados Brito Danadão, Aurelina Medeiros e Oleno Matos fizeram a festa.
Vergonhosa
Vergonhosa a abstenção do Coronel Chagas. O eleitor elege o político para lhe representar, para defender seus interesses e os da sociedade. Aí, numa votação importante como a de ontem, um coronel da Polícia Militar, deputado de segundo mandato não ter posição sobre uma questão berrante como a dos contratos sem licitação com empresas de fora do estado só pode ser vista com vergonhosa.
George também ajudou o governo
O racha dentro do G14 se tornou público ontem. Quando um grupo que se diz grupo, dois de seus membros deixam no vácuo um de seus colegas?
Sim, Lenir Rodrigues em não comparecer votou com o governo. Coronel Chagas ao não dizer nada, também votou com o governo . E o presidente da CCJ, George Melo, deu uma de "esquecido", mesmo vendo que com a ausência de Lenir o relatório de Jorge Everton seria rejeitado, tocou a votação.
Insinuação
Depois, George Melo saiu dizendo aos colegas que alertou Jorge Everton de que o seu relatório seria rejeitado "mas ele (Jorge Everton) queria porque queria votar assim mesmo", com certa insinuação de que o colega queria mais é que o seu parecer fosse mesmo derrubado.
Filme repetido
Sobre essa ausência de Lenir Rodrigues em votação importante, este Editor lembra bem a época em que editava a página de Política da Folha de B. Vista e em três importantíssimas votações em que o governo de Neudo Campos estava na berlinda, como a da CPI dos Bebês, a de votação do projeto de cargos e salários do Magistério e a das contas do governo rejeitadas pelo TCE, o então líder da oposição, deputado Iradilson Sampaio, que discursava inflamado contra tais irregularidades do Palácio Hélio Campos, não compareceu em nenhuma dessas votações. Ora estava doente, ora teve que ir socorrer um amigo no Sul do estado.
Só se sabe que o "Mestre", não participou das três mais polêmicas votações que Neudo enfrentou na ALE.
Fez a sua parte
Dona Sula por sua vez, nessa nova fase com os deputados do G14, repassou ontem inteirinho o duodécimo da ALE. O Judiciário, o MPE, TCE e MPC ficaram chupando o dedo com os seus duodécimos novamente parcelados.
Posteridade
Janice Coelho e o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio.
Mãozinha para "governabilidade"
Não se duvida que o procurador geral do Ministério Público de Contas, Paulo Sérgio Oliveira, deu uma senhora "mãozinha" para que o "governo do povo" e o G14 se aproximassem. Isso porque, depois que o MPC entrou com pedido de afastamento de dona Sula e da primeira filha Daniele Campos, diga-se de passagem muito bem embasado, a governadora tratou de chamar para um terêtetê o mais afoito e avexado dos deputados para uma solução que gerasse a tal "governabilidade" da qual ele se diz fã e pregador.
De lá pra cá, dona Suely passou a contar com votações de acordo com que queria, e o maior exemplo foi a de ontem rejeitando a suspensão dos contratos.
Só serve para denúncia
A situação ou "serviço" - claro que involuntário - de Paulo Sérgio, lembrou conclusão a que este Editor e mais dois colegas, um de O Globo e outro da Folha de S. Paulo, chegamos: a imprensa serve apenas para denunciar. Isso porque, na maioria dos casos, os órgãos fiscalizadores pegam a denúncia, apuram e depois quando se vê, membros desses órgãos deixam de tocar no assunto, erros processuais absurdos de se cometer são cometidos e isso detonam o processo, promoções, os órgãos passam a ter já no orçamento seguinte aumento substancial de recursos que em muitos casos incluem abertura de novas vagas para contratar assessores, verbas para cursos e mestrados em outros estados e países com tudo pago, e muitas outras vantagens e benefícios.
Serviu
Para os deputados que estavam loucos para ter o que cobrar de dona Sula com maior ênfase pela tal "governabilidade", o pedido de seu afastamento feito pelo procurador Paulo Sérgio, serviu, e muito.
Valeu o terêtetê
Para um deputado do G14, que se mantém como privilegiado observador, depois do terêtetê entre a governadora com o mais afoito e avexado dos defensores da governabilidade, "parece que o governo resolveu dividir ou doar parte do latifúndio governamental".
Posteridade
Juliana Amorim, sempre de bem com a vida.
Perguntinha:
Ontem aqui em Brasília, a prefeita Teresa Surita, acompanhado senador Romero Jucá e do secretário municipal de Saúde, Rodrigo Jucá, esteve com o ministro Marcelo Castro (Saúde) para tratar sobre investimentos na Rede Municipal de Saúde de Boa Vista, e solicitar novas ambulâncias, medicamentos, equipamentos para o centro de Oncologia.
Chapa continua quente
E o cai cai no governo de dona Suely pipocou ontem dando como certas as substituições nas secretarias de Educação e na de Comunicação Social.
A clima de chapa quente pode também se estender para fora do estado.
Com medo do quê?
A Coluna comentou ontem a estranha posição - ou falta dela - do atual presidente da OAB, Jorge Fraxe, que chegou a se lançar candidato depois que foi despachado da chapa comandada pelo diretor da OAB nacional, Antônio "coroné Oneildo, que concorrerá à eleição da Ordem no próximo mês.
Jorge Fraxe não mais tocar no assunto sobre sua candidatura à reeleição e já informou que não disputará nenhum cargo, ficará apenas observando o processo sucessório na OAB local.
Falou e aconteceu
Quem ganha com a desistência de Jorge Fraxe é coroné Oneildo, que há algum tempo, como uma espécie de "babalaô causídico" (aquele que antever0 comentava com amigos mais próximos que duvidava que Jorge Fraxe iria mesmo concorrer. Estava certo ele.
Saúde pública
Ontem aqui em Brasília, a prefeita Teresa Surita, acompanhado senador Romero Jucá e do secretário municipal de Saúde, Rodrigo Jucá, esteve com o ministro Marcelo Castro (Saúde) para tratar sobre investimentos na Rede Municipal de Saúde de Boa Vista, e solicitar novas ambulâncias, medicamentos, equipamentos para o centro de Oncologia.
Descaso, medo e covardia
Novamente o vereador valentão Guarda Alexandre soltou suas ofensas verbais contra colegas. MA se alguém pensa que haverá alguma retaliação ao mau comportamento do vereador, pode esquecer. Em Roraima, deputado pode bater até tirar sangue do colega, como o milagreiro Mecias de Jesus fez com o colega George Melo, que não dá em nada.
Nem processo criminal a vítima moveu contra metro e meio machão da ALE.
"Azambujar"
Ainda falando na ALE, ontem no plenário o verbo "azambujar" (sinônimo de trambicagem) passou a ser conjugado.
Preço da fama
Depois do mini strip que realizou antes do show do Rappa e ter virado assunto geral, a garota de programa recebeu comentario elogioso de um conceituado advogado que exemplificou ontem nas redes sociais o que é o "preço da fama". "Amigo Edersen, liguei para essa criança e lhe perguntei o preço da felicidade. Ela me respondeu que agora é quinhentas pratas devido a sua fama e o seu sucesso. Maldito show."
Nem com golpe da barriga
Ao contrário da bela e formosa scort girl que ganha para "namorar", do outro lado dos trilhos, quem reclamava dos "tiozões sukitas" ficarem babando, nem com repetidos golpes da barriga emplaca um "namorico" sequer.