Edersen Lima

O que de tão valoroso fizeram?
A Coluna não faz a mínima idéia do tanto o que o segundo sobrinho Fred Linhares, a primeira irmã Selma Mulinari, a primeira filha Daniele Campos, e o coronel Nelson alguma coisa, fizeram por Roraima nos âmbitos social, econômico, cultural ou florestal para serem agraciados com a medalha da Ordem do Rio Branco, maior honraria do estado.
Selmão, como secretaria de Educação é odiada pelos professores que até já condicionaram só retornarem às salas de aula se ela for exonerada.
Fred Linhares deve ter sido homenageado pela única coisa que se destacou nesse governo - o que fez antes na vida (?), é insignificante para o honraria - que foi suspender o pagamento do funcionalismo que seria pago na sexta-feira, para que o servidor não torrasse o seu dinheiro em festas, bebidas e em compras em Santa Elena. Fred atuou como uma "mãezona" protegendo seus filhinhos irresponsáveis.
Daniele Campos é outra que se destacou mais pelas cabeçadas que deu enviando documentos sérios e importantes mal redigidos fora do prazo para a ALE e provocando um incidente com ofensas e agressões contra o presidente daquele poder, Jalser Renier.
Coronel Nelson, ao que se sabe, passou e ainda passa a maior parte de sua vida na Polícia Militar pajeando Neudo Campos, o que quer que tenha feito como policial e oficial PM nas ruas e bairros na capital e no interior de Roraima, é menor, é menos que os seus colegas de coronelato.
Assim, o que esse quarteto fez, tirando serem irmã, sobrinho, filha e ajudante de ordens voluntário do marido da governadora, para merecer a maior honraria de Roraima?

Raro momento
Momento raro do governo de dona Suely Campos. Sua assessoria não responsabilizou, como de hábito, as gestões passadas pela reclamação de pais de alunos e dos próprios alunos da Escola Estadual Presidente Castelo Branco, município de Caracaraí, em precária situação de abandono. Em frente à escola, há uma placa do governo que informa que R$ 1.554.888,85 é o valor da obra de reforma. No entanto, o prédio se encontra totalmente abandonado, já com áreas de escombros, mato tomando conta e lixo sendo jogado no local.

E quanto já gastou?
A assessoria de dona Suely disse que o governo está trabalhando nas reformas de escolas, porém, não foi objetiva quanto à informar sobre o início da reforma da Presidente Castelo Branco, e quanto do valor orçado já foi gasto.

Só pintura
As reformas que dona Suely, via sua assessoria, informa que está promovendo nas escolas estaduais, tem como maior destaque a pintura das mesmas com as cores do seu partido, o PP.

Investigação
Não dando "ar" ao Tribunal de Contas do Estado, nem aos nobres deputados estaduais eleitos para fiscalizar atos do governo, nem aos ministérios públicos de Contas (MPC) e o do Estado (TCE), mas diante da reclamação dos moradores de Caracaraí, não é pertinente que se faça uma apuração sobre a queixa?

Sem ofensas e baixarias
Líquido e certo que a reação do delegado Agostinho Cascardo em abrir procedimento policial contra uma faxineira que comeu um bombom de chocolate que estava em cima da sua mesa, foi exagerada, o que gerou reações diversas tanto nas redes sociais, como na sociedade e em instituições como a OAB e o Ministério Público Federal.
Porém, mais exagerada e desproporcional que seja a reação de Agostinho Cascardo, não lhe cabem ofensas e xingamentos difamatórios postados no Facebook, uns até de puro oportunismo partindo de gente que não é lá exemplo de seriedade e honestidade.

E nada por Jorci
Curioso que a OAB se manifestou em favor da faxineira, levantando questão até de abuso de poder do delegado Agostinho Cascardo, mas no que tange ao jovem advogado Jorci Mendes Júnior, nenhum piu foi dado.

É de se esperar
Quanto à reação da sociedade roraimense em defesa da faxineira que comeu um bombom do delegado federal, não é de se estranhar. Povo que elege indiretamente um ex-governador condenado a mais de 60 anos de prisão em regime fechado por roubo de dinheiro público e formação de quadrilha, só pode ser contra o delegado.

Não se acovardou
Ao contrário do "deixa disso" e "vamos compor" que prevaleceu no único fato de agressão física que por pouco não causou ferimento maior de consequências imprevisíveis, ocorrido no plenário da Assembléia Legislativa, em que o homem da multiplicação dos bens, Mecias de Jesus, atingiu o colega George Melo com um golpe de microfone, contabilizando cinco pontos na mão direita do agredido, fato ocorrido em 2013, a vereadora Mirian Reis quer que a Presidência da Câmara de Boa Vista lhe entregue o áudio e vídeo que contem as ofensas verbais do colega Guarda Alexandre (PC do B) ditas na sessão de 29 de setembro. Ele chamou a parlamentar de 'mau-caráter, sem-vergonha e dissimulada' foram os "elogios" que o vereador se dirigiu a Mirian.
E tudo porque na votação do projeto de lei que prevê gratuidade a estudantes em transportes públicos municipais, Mirian teria mudado sua posição de voto.

O motivo?
Não se duvida que, a descoberta de supostas notas fiscais frias apresentadas por George Melo para receber ressarcimento em dinheiro com gastos com combustível, também somou para a microfonada e os cinco pontos na mão fossem deixados pra lá...

Aposta pelo chabú
Na bolsa de apostas, o "deixa disso" e "vamos compor" estão disparados como resultados do imbróglio dos dois vereadores.

Efeito Azambuja

A divisão de um grupo político está sendo
chamada nos corredores da ALE de "Efeito Azambuja".

Coisas do babalaô
No meio da tarde de quarta-feira passada, 7, já circulava nas rede sociais e em sites de notícia o indeferimento ao pedido de habeas corpus feito pelos advogados de Neudo Campos junto ao Supremo tribunal Federal, questionando a sentença com que vem sendo mantida as decisões condenatórias a ele por desvio de dinheiro público, peculato e formação de quadrilha do rumoroso escândalo dos Gafanhotos.
O fato foi notícia nos teles jornais na noite do dia 7, e nas rádios no dia seguinte. Interessante e que, o "jornal necessário" do professor da dragagem, Getúlio Cruz, não deu uma linha sobre o assunto, o que nos leva crer que uma notícia assim, não é relevante para Getúlio e Paula Cruz, a ponto do jornal publicar, não é?