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Edersen Lima

Efeito Azambuja


Vestiu a carapuça
\"\"O líder do G14, George Melo, vestiu a carapuça de que membros do grupo foram cooptados pelo Palácio Hélio Campos, e ameaçou o colega Isaias Maia, que no seu programa de TV, disse que sabia da trambicagem a la Azambuja (malandro personagem de Chico Anísio) dentro do bloco porém não citou nomes.
George Melo afirmou que levará Maia ao Conselho de Ética. Mas sob qual acusação de falta de decoro?


Protestos a trambiques e trambiqueiros
Ao que se sabe e não consta no regimento interno de nenhum parlamento, a manifestação contrária de um parlamentar quanto à posição de um colega, seja a dele mudar de lado ou não, não se caracteriza falta de decoro. E muito menos, se caracteriza falta de decoro o protesto contra trambiques e trambiqueiros.


Notas fiscais frias
\"\"Falta de decoro, ao que parece não só aos olhos dos parlamentos mas de todo o mundo, é um deputado receber dinheiro público como ressarcimento de gastos não ocorridos através de notas fiscais frias, concorda, George Melo?


Agressão física
Falta de decoro é um deputado agredir o outro dentro do plenário e nada ser feito contra o ato e contra o agressor pelo Conselho de Ética.


Que moral tem?
E falta de coragem é quem apanhou não exigir punição da agressão sofrida, e ficar caladinho, pianinho. Porém, que moral e dignidade tem quem é pego no uso de \"\"documentos falsos para receber dinheiro público?


Efeito Azambuja
Provavelmente, George Melo, com toda razão vestiu a carapuça da suspeita de "efeito Azambuja" dentro do G14, depois que teve que confessar aos colegas do grupo que esteve reunido - sem avisar os colegas - com dona Suely Campos, tratando é lógico de composições políticas.
Se falou em nome do grupo ou apenas em seu nome, George Melo não informou.


Outubro Rosa
\"\"

Fachada do TRE em Boa Vista.


Papagaia de pirata
A deputada Shéridan... fez sua estreia ontem no Jornal Nacional, da TV Globo. Ela apareceu ao fundo do enquadramento de imagem do advogado geral da União Luiz Inácio Adams, quando ele defendia as pedaladas de Dilma.


Depende do presidente
Processos de afastamento ou cassação de mandatos dentro de qualquer parlamento só anda se o presidente quiser. Basta vermos o comportamento dos presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, disposto a cassar a presidente Dilma, e o presidente do Senado, Renan Calheiros, disposto a mantê-la sangrando no poder. Numa casa o processo de impeachment anda, noutra, mais estático do que o Cristo Redentor o nem se fala no processo.


Dobra a aposta; vai dar chabú
\"\"Na ALE não é diferente. O presidente Jalser Renier até pode estar tomando todo o cuidado e precaução a respeito do pedido de afastamento de dona Suely Campos, feito pelo Ministério Público de Contas, mas todo esse cuidado (comissão para analisar a comissão que será criada e por sua vez analisará a comissão que analisará o parecer da consultoria jurídica que ouvirá a comissão da comissão de consultores e blablabá...) já cheira a chabú.
Assim, a Coluna dobra a aposta pelo "não vai dar em nada" o pedido do MPC.


Não guarda rancor
Quem conhece Jalser Renier sabe que ele não é pessoa de guardar rancor e de alimentar espírito de desforra como outros políticos que já passaram pelo comando da ALE. E como quem já teve o mandato cassado de forma violenta, Jalser se põe muito na condição de que se o povo elegeu o político ameaçado de cassação, o povo então que não o eleja mais.
Por isso, a Coluna dobra sua aposta: madame fica.


Fama eterna
De hoje para sempre, o delegado Agostinho Cascardo será conhecido e lembrado com o "delegado do chocolate".


Rosquinha e biscoito
\"\"O caso em que Cascardo abriu procedimento institucional contra a zeladora que comeu um bombom de chocolate que estava em cima de sua mesa, tem gerado além de protestos, muita ironia e sarcasmo nas redes sociais. Em uma mensagem que circula no Whatsap, é questionado o que teria acontecido de pior com a zeladora, se ela tivesse comido o "biscoito" ou a "rosquinha" que por ventura estivesse no lugar do chocolate.

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