Edersen Lima

Mais um exemplo da Alemanha
O presidente mundial da Volkswagen, Martin Winterkorn, renunciou ontem ao cargo em meio à crise provocada por um programa de computador instalado em motores a diesel. Nas vistorias de controle de poluição, o programa faz o motor emitir menos poluentes do que quando está em uso normal.
Na terça-feira (22), Winterkorn pediu desculpas em nome da Volkswagen Mundial e anunciou que a empresa vai fazer um recall em todos os países onde circulam esses 11 milhões de veículos.

E mais vergonha brasileira
Veja só, amigo leitor, mais um exemplo da Alemanha sobre o Brasil. Um presidente de uma empresa assumiu a responsabilidade pelo um erro não proposital da sua gestão e se demitiu. Quantos governantes erraram e continuam errando no país, e não pedem pra sair, pelo contrário, somam e acumulam mais e mais erros até propositais, como desvio de dinheiro público, contratação irregular de parentes com altos salários pagos pelos cofres públicos, contratação sem licitação de empresas, além de gastos não justificados em benefício próprio e da família, também com dinheiro público?

Muito comédia
O homem da Galo de Ouro, Telmário Mota, disse em plenário que é solidário aos movimentos sociais que promoveram baderna e confusão na Assembléia Legislativa, terça-feira, 22. É lógico que Telmario seria solidário, e até mais, apoiador do que esses movimentos aprontaram na ALE. Dois de seus mais vibradores assessores, Jeferson Alves e Jordan Laranjeira, estavam lá colados à primeira filha, Daniele Campos, na hora da bagunça. 
Jeferson (de camisa azul, abaixo) se tornou empresário e Jordan (camisa preta, no canto, na foto da próxima nota) é funcionário do gabinete de Telmário. Na terça pela manhã, preferiram deixar seus afazeres no trabalho e foram "militar" junto com Daniele. Jeferson e Jordan não são sem tetos, e pelo visto, não precisam assim trabalhar tanto, haja vista que podem se dar ao desfrute de passar a manhã de uma terça-feira agitando em prédio público.
Assim, é de que questionar: o que os dois vibradores foram fazer na ALE, se não engrossar o coro da baderna?

Comprovação
"Mais de mil pessoas, comandadas pelos presidentes de bairros como o da Pedra Pintada, Hélio Campos, Cidade Satélite, Vida Nova e tantos outros, se dirigiram à Assembléia Legislativa do Estado de Roraima para ali dar entrada nesse projeto (de regularização de lotes urbanos)", afirmou o homem da Galo de Ouro. O que comprova que, mil pessoas não cabem no plenário da ALE, ainda mais quando ele já estava ocupado pelos professores grevistas. Comprova, sim, os militantes liderados por Daniele Campos, forçaram para entrar onde não se cabia mais gente. E isso é lógico por duas razões: pela lei da Física, onde dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço; e que a Polícia Militar fez o que tinha que ser feito, impedir a entrada dos militantes pois não havia mais espaço no prédio da ALE; e mais, se agiu com mais rigor, usando inclusive spray de pimenta, é porque o militantes assumiram a condição de baderneiros forçando a entrada, gerando empurra empurra, gritaria, ofensas e agressões.
Se tudo estivesse em ordem e tranquilo, pra quê os policiais agiriam com força e rigor?

Reação
Alias, não houve ação policial e sim, reação policial no prédio da ALE.

Perguntinha:
Qual setor de segurança, composto de 12 profissionais permitiria a entrada no local de trabalho de mil militantes, que se manifestavam com gritos de ordem e sem a possibilidade de revista?

Tem resposta, Dan?
E se os manifestantes eram pacíficos, como a primeira filha garante, por que não a esperaram calmamente no lado de fora da ALE, depois de que foram informados que o plenário estava lotado pelos professores grevistas, e não havia mais espaço para eles?
E por que Daniele Campos, calmante não os orientou a esperá-la?

No Whats
E ainda sobre a baderna dos militantes de Daniele Campos, circula em grupos de whats informação de que dois desses que participaram da confusão de terça-feira, na ALE, afirmaram que foram pagos para criar confusão e impedir que a sessão ocorresse. Na sessão de terça estava marcada a apresentação pelos blocos partidários, dos nomes dos deputados que iriam compor a comissão especial que analisará o pedido de afastamento de dona Suely Campos, feito pelo Ministério Público de Contas.

Líder já tinha feito gol contra
Na realidade, a confusão na ALE ocorreu à toa e se alguém pagou pela ida dos bardeneiros lá para adiar a sessão, pagou também à toa. O líder do G14, George Melo, que já andou se reunindo com dona Sula, sem avisar o grupo, sofreu lapso de memória e esqueceu que a lista que tinha que formalizar e oficializar em documento a ser entregue à Mesa Diretora, era a lista da comissão especial e não a da CPI do Fundeb, como ele justificou em plenário, pode?
Sem protocolar a tempo a lista, não se pode iniciar o processo de análise do pedido de afastamento da governadora. Ou seja, já havia o gol contra do líder do G14 a favor de dona Sula.

"Não chabo"
Os jornais e as redes sociais passaram o fim de semana passado, a segunda-feira (21) e a manhã de terça (22) falando, informando e comentando que a ALE iria iniciar o processo de análise do pedido de afastamento de dona Suely. George Melo, líder do G14, mas que andou de terêtetê com a governadora, na moita, não leu e nem ouviu nada disso no fim de semana, na segunda, na terça e assim não lembrou de preparar a lista.
Só faltou cantar aquela musiquinha: "ô menininha cadê o teu pai; não chabo, não chabo..."

João sem braço
George Melo ainda tentou dá uma de "João sem braço". Falando com o presidente Jalser Renier, George disse que não era problema a confusão que fez, pois poderia alí na hora fazer a indicação dos nomes para a comissão especial. No entanto, ele foi lembrado que esse processo requer que seja documentado e oficializado, não assim de boca, como pensou o confuso líder do G14.

Outra comédia
O secretário de Segurança de Roraima, João Campelo, acusado por pelo padre José Antônio Magalhães Monteiro de ter sido torturador durante o regime militar, disse que grampo telefônico só ocorre mediante a decisão judicial.
A tá, Campelo, a polícia só grampa telefone com decisão da justiça.  

Liberação 
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ( Mapa ) vai intensificar os estudos a partir do mês de outubro, para que o estado de Roraima possa ser retirado da zona de exclusão para o plantio de algodão geneticamente modificado, a exemplo do que já ocorreu com o estado de Tocantins desde o ano passado. “Tudo será feito dentro das normas técnicas e estudos necessários para que a liberação ocorra o mais breve possível. Não faz sentido que os produtores de Roraima não possam trabalhar com esta cultura que tanto pode ajudar a economia do estado e toda região norte”, afirmou a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, logo após reunião com o senador Romero Jucá que estava acompanhado do deputado Jorge Everton.

Coletiva
Ainda não bem esclarecido à sociedade, o projeto que trata de audiências de custódia, e o que já foi realizado dentro do programa em Roraima, será abordado hoje em entrevista coletiva pelos juízes Jarbas Lacerda, Marcelo Mazur, Renato Albuquerque, Bruna Zagalo, e Joana Sarmento.

20 anos
Ainda falando no Judiciário, o juiz Rodrigo Furlan conduzirá evento comemorativo aos 20 anos da Lei que criou os Juizados Especiais, no dia 28.  

Cidade Luz

Com o total de 9.621 lâmpadas com potências de 100, 150 e 250 watts, a Prefeitura de Boa Vista pretende iluminar melhor 13 bairros e sete praças dentro do programa Cidade Luz.  Toda a estrutura de iluminação antiga será substituída, dando lugar a modernização da  fiação, dos postes e das lâmpadas que terão maior durabilidade, mais potência e que vão garantir mais economia. Com a nova ferramenta, a potência mínima, que antes era de 70 watts, e a potência máxima de 150 passarão a ser: de 100 watts a mínima e a máxima de 250 watts. 

Desconfiança cresce
É cada vez maior a desconfiança de que a base governista de dona Sula já conta com pelo menos dois deputados a mais.

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Destaques e elogios: Tem a Dani Bolina, a Dani Bananinha, a Dani Sarayba, a Dani Mutamba e agora a Dani Bucho Quebrado.