- 11 de julho de 2025
Verba liberada
O superintendente federal da Agricultura, Plácido Alves, informou ontem que o Ministério da Agricultura, atendendo pleito do senador Romero Jucá, liberou R$ 850 mil para Roraima combater a praga da mosca da carambola, que atinge o estado há mais de quatro anos.
Prazo
Os deputados que vão compor a comissão da Assembléia Legislativa que analisará o pedido de afastamento da governadora Suely Campos, feito pelo ministério Público de Contas, devem ser anunciados na segunda-feira, 21, pelo blocos que compoem a Casa.
Posições
O deputado Jorge Everton (PMDB) disse acreditar que seja cumprida a legislação para não dá margem para nenhum erro. Mesmo assim, segundo ele, “a Base tem feito manobras a fim de desconsiderar e desconstruir o que está sendo feito pelos órgãos de controle”, ressaltando que o fato não se trata de política, e sim de estudos e investigações levantadas por órgãos de controle em Roraima.
O líder governista, Brit Danadão (PP), o adiamento ocorrido a pedido dos governistas não se trata de uma manobra política, apenas cumprimento do que dita a Legislação. “Vamos respeitar o prazo regimental”, afirma. Caso não haja apresentação dos nomes, a Mesa Diretora da Casa terá a missão de nomear os deputados a compor a Comissão Especial.
Vice líder do Titanic
Ser vice líder desse governo do PT, comandado por Dilma Roussef, tem a mesma importância e prestígio que teve o capitão-adjunto do Titanic, o maior transatlântico até então construído pelo homem, que afundou na sua viagem inaugural.
O governo Dilma está fazendo água semelhante ao início do naufrágio do Titanic.
Em dezembro
A oposição definiu dezembro como prazo máximo para aprovar a admissibilidade do impeachment da presidente Dilma, na Câmara. “Ou iniciamos uma nova coalizão neste ano ou perderemos o tempo”, avalia Bruno Araújo (PSDB-PE). Os tucanos querem fazer do impeachment o grande debate no Congresso, inclusive porque, para eles, somente afastando a presidente, o Brasil terá chance de superar a crise.
Bem mais que o governo
Em dois anos e nove meses de governo, a prefeita Teresa Surita, já reguarizou 1.500 terrenos urbanos e rurais em Boa Vista, superando, e muito, as regularizações feitas pelo governo do estado nos últimos 10 anos.
Reunião
Falando em Teresa Surita, ela ontem esteve no MPE reunida com a procuradora-geral de Justiça, Elba Amarante e os promotores Hevandro Cerutti e Carlos Alberto Melotto para entrega do levantamento feito pelo Programa Braços Abertos da Prefeitura de Boa Vista, em 13 bairros da capital. O trabalho destaca localizações precisas de pontos de violência, prostituição e drogas.
Em reunião anterior com representantes de órgãos de segurança, como polícias civil e militar, Guarda Civil Municipal, Ministério Público e Conselho Tutelar, ficou acertada a criação de um comitê para trabalhar essas questões, considerando que ações mais ostensivas não podem ser feitas pela guarda municipal, pois são de responsabilidade da Polícia Militar.
Aproximação
Segundo Teresa, a reunião ocorrida ontem visou a aproximação com um órgão que detém credibilidade na sociedade e pode ajudar a prefeitura na busca da união das forças de segurança para minimizar demandas e mazelas sociais. “Temos no Ministério Público um grande aliado na busca do cumprimento das leis e isso nos torna mais vigilantes e zelosos com o bem público".
No Facebbok
"E se no lugar do IPMF o Governo cobrasse mais impostos dos ricos? Taxasse fortunas religiosas, ou impostos sobre o dízimo? E se, em vez de cortar programas sociais cortasse as ONGS, cujo trabalho nunca é lá muito transparente?#sóacho", Júnior Brasil, colunista do Roraima em Tempo.
Estimulo ao caixa dois
Uma coisa é certa, a decisão do STF de proibir a doação de emrpesas para campanhas eleitorais incentiva o caixa dois, já que as empresas com interesses específicos no governo a ser eleito terão de recorrer a contas paralelas dos candidatos em repasses clandestinos
Preso em rinha, se diz vítima política
Respondendo processo criminal no Supremo Tribunal Federal por crime ambiental onde foi detido na operação "Galo de Ouro", da Polícia Civil de Roraima, o senador Telmário Mota, disse ao site Congresso em Foco, um dos mais acessados do país, que é vítima de perseguição política do Ministério Público, pois "o processo foi arquivado a pedido do juiz, porém o promotor acrescentou ao processo de forma irregular a acusação de formação de quadrilha. O processo estava parado, e quando assumi o cargo de senador voltou a tramitar já com esse acréscimo irregular".
Inocente
Além de acusar o Ministério Público de agir de forma "irregular" contra ele, Telmário Mota afirmou que não estava na rinha de galo, e sim, "em uma festa de aniversário de um amigo proprietário de uma área rural e lá tinha além de uma festa para crianças, tinha também uma competição, rinha de galos.
Telmário ainda afirmou ao Congresso em Foco que "policiais armados para fiscalizar o local, mas eu estava distante da abordagem policial pois participava apenas da festa".
Não convence
Telmário ainda afirmou que Roraima é um estado onde todos os eventos esportivos e feiras agropecuárias tinham a briga de galo como esporte, "fazendo parte da cultura local, e um esporte inclusive patrocinado pelo governo do Estado" e segundo ele, quando surgiu a nova lei ambiental não houve uma regulamentação específica para este tema.
No entanto, há mais de 50 anos, por decreto do então presidente Jânio Quadros, rinhas de galo se tornaram contravenção sujeita a processos judiciais. Telmário Mota, criador de galos de raça, não sabia disso?
Outra versão
Pois bem, quando Telmário foi detido na "Galo de Ouro", ele concedeu entrevista à Folha de B. Vista, e afirmou o seguinte sobre o caso: Que não estava no sítio onde 22 pessoas foram presas; que foi buscar quatro galos de sua propriedade em um sítio vizinho ao local da rinha de galos; que por volta das 22 horas recebeu telefonema para ir buscar seus galos no tal sítio; e no momento em que descia do carro no sítio citado, foi abordado por dois homens encapuzados e fortemente armados.
Perguntinha:
Esse galos de propriedade de Telmário mota, eram galos de briga?
Acredite se quiser
Tem mais, Telmário disse ao jornal do amigo Getúlio Cruz, que os dois homens encapuzados não apresentaram nenhuma identificação; que foi ordenado para ele e mais as duas pessoas que o acompanhavam, deitassem de bruços no chão com as mãos para trás em cima de um formigueiro; que pediu pra sair de cima do formigueiro mas a resposta dos encapuzados foi de que "aquilo (sua detenção) era determinação superiores"; e que depois de 40 minutos os dois homens se apresentaram como policiais e ordenaram que eles pulassem a cerca do sítio e se dirigissem ao local da rinha; e que acredita que foi vítima de armação política.
Não batem
As duas versões se apresentam confusas, para não se dizer outra coisa. Numa Telmário foi buscar já tarde noite em um sítio próximo ao município de Alto Alegre, vizinho de onde rolava a rinha, quatro galos de raça de sua propriedade, que ele não explicou com que finalidade criava esses galos. Na outra versão, afirma que estava numa festa de aniversário, onde acontecia a rinha de galos. Que foi detido assim que chegou no sítio vizinho à rinha por dois homens encapuzados, e nada falou sobre a festa de aniversário. Já na outra versão, não comentou esse detalhe pertinente, não falou que teve que pular uma cerca e afirmou que eram dois policiais não citando os "encapuzados" da primeira versão.
As entrevistas e versões distintas de Telmário Mota sobre o motivo do processo que responde no STF podem ser vistas abaixo: