- 11 de julho de 2025
PT é contra filiados roraimenses
O PT joga contra seus filiados em Roraima. Depois de homologar a reserva Raposa Serra do Sol contra a vontade de 90% das populações indígena e não indígena do estado, põe na Funai um filiado que dá as costas para as questões importantes de Roraima, e mantém o atraso e a dificuldade de se criar meio alternativo de fornecimento de energia elétrica no estado. Sexta-feira passada, a empresa Transnorte Energia S.A (TNE), que venceu concessão para construção do Linhão de Tucuruí até Boa Vista, jogou a toalha depois de três anos de inoperãncia e sem soluções de iténs básicos (concessão ambiental e traçado da linha energética) tenham sido definidos para que o Linhão fosse construído e abastecido Rorima com energia elétrica.
O Ibama e a Funai apontados como os órgãos inoperantes da obra, são dirigidos sobre linha dura das políticas ambiental e indígena do PT. Com isso, quem sofre são os filiados da sigla em Roraima, que têm que se rebolar em arrumar desculpas para os mal feitos do partido.
Direito e razão
Com todo direito e razão, a TNE pediu de forma amigável a rescisão do contrato cobrando pagamento integral para que possa cobrior os prejuízos pelos investimentos e contratação de pessoal e projetos da obra diante da não realização do contrato.
Sem alternativa
Desde o ano passado, cortes no fornecimento de energia elétrica do Complexo de Guri tornaram-se rotina em Boa Vista e principalmente no interior do estado. A esperança de melhora no serviço se tornou maior com o início da construção do Linhão de Tucuruí, porém essa esperança, pelo visto, ficará só no campo da esperança, mesmo.
Ao que parece, não se tem alternativa a curto prazo por parte do presidente da Funai, João Pedro, que já demonstrou não estar muito preocupado com Roraima. Convidado para o seminário promovido pela Assembléia Legislativa que discutiu a situação energética, o presidnete da Funai, viu maior necessidade de participar de evento no Rio de Janeiro, não comparecendo ao seminário.
Sem noção
Não dá para entender o ponto de vista ou motivos desse pensamento atrasado e desleixado do governo, via Ibama e Funai, que prejudica todo mundo. Os cidadãos de Roraima terão que pagar por energia elétrica mais cara e poluidora pois será necessário novas termoelétricas em funcionamento para atender a demanda, isso, se não optarem por castigar ainda mais quem vive no estado com fornecimento oscilante de energia.
As comunidades indígenas que todos estão cansados de saber que não recebem da Funai a atenção que necessitam, estão deixando de ganhar com a cesssão do linhão, no chamado royalites.
E o desenvolvimento de Roraima e da região Amazônica, fica estagnado, com possibilidade de cada ano, menos investimentos pois não se desenvolve o que não se produz, e energia elétrica é vital para qualquer produção e desenvolvimento.
Faz de conta
Também na sexta-feira, dona Suely Campos se reuniu com a bancada federal que lhe dá apoio no Congresso. Todos saíram de lá com o mesmo discurso, o já batido "vamos pressionar os órgãos federais" para atender as questões energética e fundiária de Roraima.
Não querendo ser cético quanto ao movimento tardio de dona Suely, mas desde que assumiu o governo, ela já sabia - ou deveria saber - que o Linhão de Tucuruí estava com a obra parada, e que terras ainda estavam e estão em poder da União, não foram transferidas para o estado.
Então, fazer uma reunião sobre o leite que já foi derramado nove meses depois que assumiu o governo, fica a impressão de que, se não houver sucesso na empreitada (pressão em cima do governo federal em resolver essas duas questões problemáticas de Roraima), o "comercial" e o "blablablá" do velho e batido discurso da "pressão" foi mais uma vez dito só para entreter o roraimense.
Vamos ver daqui a 15 dias
Ainda não querendo ser assim, cético, vamos esperar o que será feito de modo e resultado práticos dentro dos próximos 15 dias. Lembrando que dona Sula conta com dois senadores de partidos de total apoio ao governo federal, e de mais quatro deputados que estão à disposição da presidente Dilma, no que ela queira aprovar.
Mamaço no Espaço
O casal de fotógrafos de Brasília Irmina Walczak e Sávio Freire inciciaram campanha para naturalizar o ato da amamentação. Eles desenvolvem o projeto Mamaço no Espaço e fotografam mulheres amamentando seus filhos em espaços de frequentação pública para disseminar a ideia de que nutrir um bebê não deve ser nenhum constrangimento para a mãe.
Não é "megera"?
Amigo leitor, pode uma autoridade ser acusada de não pagar o aluguel da estrutura que acomoda o seu adjunto; de cortar verba de manutenção do tal gabinete; de demitir e redistribuir em outros setores os servidores desse mesmo gabinete; de não pagar nem o gás de cozinha que esquenta a água do cafezinho da estrutura do adjunto, e ainda não admitir que, caso isso tudo seja provado, ser chamada de "miss megera"?
Mera semelhança
Em tempo, no dicionário Aurélio, "megera" pode ser interpretado como "mulher má", "ciumenta" e "mulher que vive com raiva". Qualquer semelhança por aí, é mera semelhança, tá?
Antiguidade e merecimento
A escolha do juiz Leonardo Cupello como novo desembargador do Tribunal de Justiça de Roraima foi por antiguidade, mas bem poderia ter sido também por merecimento pelos serviços jurisdicionais prestados ao estado na delicadíssima vara criminal.
Leonardo Cupello toma posse hoje à tarde no TJ.
Mulheres no tráfico
Sete em cada 10 detentas dos presídios brasileiros estão presas por ligação ao tráfico de drogas. A estatística vem auemntando nos últimos anos e tem tendência a continuar crescendo.
Posteridade
O deputado Izaías maia, dando um tempo na chibata,
com a esposa Nayara maia.