- 11 de julho de 2025
Atrapalhou
Professores indígenas que gravaram a reunião com a governadora dona Suely Campos, estáo acusando o consultor especial do governo e marido da governadora, Neudo Campos, de atrapalhar o acordo que estava para ser fechado. Neudo interrmpeu a reunião e em tom de reclamação disse que se os professores continuassem plantados à frente do Palácio do governo, o acordo seria desfeito.
Intransigência
"Vamos negociar, vamos fazer o que é possível com que eu estou assumindo aqui", falou Neudo pelo governo, em reunião que a governadora dona Suely Campos estava presente, e completou: "Agora, se houver manifestação (em frente ao Palácio), se for la para fazer manifestação, volta tudo para a estaca zero. Parece que não conversamos nada. Não assumimos nenhuma obrigação com vocês (professores indígenas), tá certo? Deixo claro isso para vocês".
Irritado
Pressionado diante da cobrança dos professores pelas promessas feitas em campanha, Neudo Campos, falando pelo governo, na presença da governadora calada, se irritou querendo mudar o jogo, e fazendo ele cobrança aos professores. "Por que vocês não exigiram desses governos passados aí? Por que o Anchieta levou vocês nos lábios (levou na conversa) e não fez absolutamente nada?".
Nesse momento, vários professores começaram a protestar pelo fato de Neudo, como de hábito, falar como se fosse ele o governador, tendo ao lado a governadora como expectadora privilegiada da discussão.
Chabú
A reunião, que se encaminhava para o entendimento, acabou nesse clima de confusão e descontentamento, com Neudo se retirando da sala juntamente com a esposa governadora, calada.
Sem habilidade
As gravações estão sendo veiculadas na redes sociais, e demonstram o que a Coluna vem pontuando há alguns dias: falta habilidade do governo em acabar com a greve que ontem completou um mês.
Reforma eleitoral continua
O senador Romero Jucá afirmou que a Comissão Especial de Reforma Política continuará a trabalhar neste semestre, desta vez em questões relativas às eleições de 2018, passada a primeira fase concluída ontem pela Câmara dos Deputados. “Vamos agora nos debruçar em questões para as próximas eleições majoritárias, em questão de profundidade até mesmo em relação ao sistema político como o parlamentarismo”, afirmou Jucá durante o seminário Reforma Política, organizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Romero explicou aos magistrados de como ficou a reforma aprovada no Senado e lamentou que a Câmara dos Deputados tenha rejeitado propostas validadas pelos senadores, como a proibição de doações de empresas a partidos e candidatos. “Nossa ideia inicial era simplificar procedimentos, que hoje são complexos e sofisticados. Lamento alguns retrocessos feitos pela Câmara ontem, mas quero dizer que avançamos em alguns pontos”, frisou.
Doações de pessoas
O limite de doações de pessoas físicas a candidatos e a partidos continua a ser 10% de seus rendimentos brutos no ano anterior à eleição.
Fora desse montante estão as doações estimáveis em dinheiro relativas à utilização de bens móveis ou imóveis de propriedade do doador, cujo teto o projeto aumenta de R$ 50 mil para R$ 80 mil reais de valor estimado.
O candidato, entretanto, poderá usar recursos próprios limitados à metade do teto para o cargo ao qual concorrerá. Atualmente, o teto é o limite de gastos de campanha definido pelo partido.
Cruzamento
Caberá à Receita Federal fazer o cruzamento de valores doados às campanhas com os rendimentos da pessoa física doadora para verificar incompatibilidades.
Divulgação de doações
Quanto à divulgação de dados sobre os valores de doações recebidos para a campanha, o projeto determina a sua divulgação, pelos partidos, coligações e candidatos, em site criado pela Justiça eleitoral, em até 72 horas do recebimento, com os nomes, CPF ou CNPJ.
Gastos de campanha
Na contagem dos gastos de campanha, serão levadas em conta as despesas amparadas por recursos captados pelos candidatos e os repassados pelo partido. Atualmente, a legislação prevê que o partido define o quanto gastará na campanha.
Para presidente da República, governador e prefeito, se houver apenas um turno, o limite fixado pelo projeto será de 70% do maior gasto declarado para o cargo. Esse teto valerá para o primeiro turno das eleições seguintes.
Nos locais em que houver dois turnos na eleição passada, o limite será de 50% do maior gasto declarado para o cargo, que também valerá no primeiro turno.
Em ambas as situações, se houver segundo turno na eleição seguinte à vigência da futura lei, os gastos desse outro pleito serão de ser 30% do fixado para o primeiro turno.
Contratação de empresas
As empresas contratadas para realizar obras, prestar serviços ou fornecer bens a órgãos públicos não poderão fazer doações para campanhas na circunscrição eleitoral de onde o órgão estiver localizado.
Assim, por exemplo, empresas que atuem em um determinado estado e tenham contrato com um órgão estadual não poderão doar para campanhas a cargos nesse estado (governador ou deputado estadual), mas poderão doar para campanhas a presidente da República.
Aquela que descumprir a regra está sujeita à mesma penalidade de multa e proibição de contratar com o poder público.
Doações de pessoas
O limite de doações de pessoas físicas a candidatos e a partidos continua a ser 10% de seus rendimentos brutos no ano anterior à eleição.
Fora desse montante estão as doações estimáveis em dinheiro relativas à utilização de bens móveis ou imóveis de propriedade do doador, cujo teto o projeto aumenta de R$ 50 mil para R$ 80 mil reais de valor estimado.
Discussão e correção
Há questões quanto a erros dos ministério públicos e de liminares concedidas por juízes de primeira instância com decisões reformuladas, merecedoras de análise e correção na reforma política que se ensaia no Senado. Quantos cidadãos, empresas e instituições já não foram processados de forma equivocada por algum ministério público, e algumas liminares, também equivocadas, concedidas nos juizados primários?
Quem paga
Os danos de um erro desses sempre é arcado por quem equivocadamente foi processado ou teve decisão liminar lhe atrapalhando a vida.
Coisa de "dragão"
E no Facebook, o duelo é literalmente de "dragões", um querendo ser mais "lindo" que o outro e cuspindo fogo o mais longe possível.