Edersen Lima

Calote eleitoral
O eleitor acreditou nas palavras de dona Suely Campos, palavras de moralidade contra "oligarquia", de que aumentaria o Crédito Social, saúde pública decente, mais segurança nas ruas, e de que como prioridade, investiria nas empresas locais. O que se viu no dia seguinte a sua posse foi o maior festival de nepotismo já ocorrido num governo estadual. Dona Sula empregou nos primeiro e segundo escalões do governo 19 parentes (irmãos, filhas, genros, noras, sogros dos filhos, cunhados...).

Sem aviso prévio
O eleitor carente viu o Crédito Social ser suspenso por três meses sem qualquer aviso prévio de que isso correria. Aliás, muito pelo contrário, dona Suely Campos prometeu aumentar o valor do crédito na campanha eleitoral.

Fora do jogo
E os empresários locais estão há oito meses vendo os grandes contratos serem fechados com empresas do Amazonas e de Santa Catarina. E tem mais, muitas empresas roraimenses - boa parte pequenas empresas - ainda não receberam por serviços prestados e fornecimentos ao governo no exercício anterior. Isso é priorizar o empresariado local?

E nem se falou em saúde, educação e segurança
E a Coluna não detalhou aqui o caos na saúde, os problemas na educação com a greve dos professores, a sistema prisional em que o estado passa vergonha diante das ações do detentos, em que, em um estado minimamente sério, já tinha mudado toda a direção, da Secretaria de Justiça ao gerenciamento da penitenciária de Monte Cristo.

Cardápio de madame: Salmão ao wisk

Tartarugas livres
E uma notícia boa. Uma denúncia levou a Polícia Militar e agentes do Instituto Chico Mendes a realizarem operação de fiscalização que resgatou 66 tartarugas-da-amazônia que estavam em poder de uma quadrilha de traficantes na região do baixo Rio Branco, no município de Caracaraí. A apreensão ocorreu na sexta-feira (21) e foi divulgada nesta ontem.

Ainda é pouco
O governo federal anunciou a intenção de fazer uma reforma administrativa, a começar pelo corte de dez dos atuais 39 ministérios, além de promover uma "racionalização da máquina pública", reduzindo servidores comissionado, extinguindo e fundindo secretarias e outros órgãos. A iniciativa atende a uma reivindicação do PMDB, que desde o início da crise exigia a redução dos ministérios. Mas tem senador e deputado federal do partido achano que ainda é pouco.

Para acabar a greve
Bom senso e cumprimentos de acordos, é disso que se precisa para acabar com a greve dos professores roraimense que só prejudica o aluno que não tem nada a ver com isso, e que tem nos pais, os contribuintes que pagam os salários dos professores e dos secretários de governo e da governadora dona Suely Campos.
O bom senso de que não deve prejudicar quem é a prioridade da Educação. E cumprir acordos para os dois lados não voltem a viver o que estão vivendo há mais de duas semanas.

Cardápio de madame: Lulas empanadas

Está feia a coisa
Mais um dia de interrupção na energia elétrica... Até quando?
Pergunta é o promotor de Justiça, Ulisses Moroni Júnior. Se ele que é uaa autoridade da Lei, questiona isso, imagine o contribuinte comum?

Gratificações
A prefeita Teresa Surita anunciou ontem durante reunião que discutiu os planos pedagógicos da Secretaria Municipal de Educação, a criação de dois projetos de lei que beneficiam professores, gestores e vice, supervisores pedagógico, monitores, secretário escolar e professores titulares de sala de aula. O projeto trata da Gratificação de Incentivo à Docência (GID) voltada para os professores ativos em sala de aula e o que cria uma gratificação específica para os profissionais responsáveis por escolas nas áreas indígenas e rurais.
A GID contemplará em torno de 1,8 mil professores estatutários. Cada professor terá direito a receber R$ 350 por vínculo, uma reivindicação antiga da classe. Educadores com até dois vínculos com o município, receberão duas vezes o benefício.

Investigação
E não tinha como não dar em investigação. A contratação de uma empresa de Santa Catarina pelo governo do estado no valor de R$ 15 milhões para aquisição de uniformes escolares chamou a atenção do procurador-geral, Paulo Sérgio, que encaminhou pedido de informações à Secretaria de Educação sobre os critérios e a legalidade de adesão da empresa que tem sede em Joinville.

Conta não bate
"Se nós formos fazer uma matemática fácil, onde um kit de fardamento custasse R$ 100, teria aí uma aquisição de 150 mil fardamentos. Fazendo uma pesquisa rápida, nós sabemos que no estado não existem 150 mil alunos na rede estadual de ensino. Isso gira em torno de 70 mil", comentou Paulo Sérgio, que considerou alto o valor de R$ 15 milhões na compra de uniformes comparado ao número de alunos matriculados na rede estadual de ensino.

Péssima qualidade
Cinco anos depois de ser investidos mais de R$ 20 milhões pelo então presidente Mecias de Jesus, a ALE irá passar por nova reforma, prova de que a obra do "primeiro anão deputado do Brasil", segundo o deputado Tiririca, foi de péssima qualidade.

Diárias
E Neudo Campos, o colaborador que não tem salário foi para a Coréa do Sul com diárias bombadas de "primeiro ministro" que ninguém é de ferro, né?

Sobremesa de madame: Petit Gateau