Edersen Lima

Nada combinado
Embora nada tenha sido ainda combinado com os mais de 600 advogados habilitados e que deverão votar em novembro na eleição da OAB-RR, o "coroné" Antônio Oneildo, já teria feito uma "matemática" para homologar a chapa que ele coordena tendo Rodolfo Moraes para presidente, Jorge Fraxe, José Demotiê, e ele (Oneildo) para o Conselho Federal, e mais o irmão de Oneildo e outro indicado também pelo "coroné" para a Caixa de Assistência e Tesouraria da Casa.

Matemática
Na soma de Oneildo, ele conta com 100 fiés votos. Calcula que Jorge Fraxe, por presidir a OAB, tenha como garantir mais 50 votos. Com apoio da governadora Dona Suely Campos, mais 100 votos, e no Tribunal de Justiça, quesito esse que não se sabe como Oneildo imagina essa conta oriunda do órgão, mais 50 votos. A soma bate 300 votos, mas o "coroné" fala na mobilização de última hora, que pode chegar tranquilamente, na sua conta, entre 50 a 100 votos que poderão ser conquistados nos últimos três dias antes da eleição. 
Assim, com algo em torno de 400 votos, Oneildo homologa até um poste para presidente da OAB roraimense.

Advogadas fechadas
Nos 100 votos que garante ter, Oneildo acredita que pelo menos a metade será fruto da trabalho que sua mulher Florany Mota, vem desenvolvendo no tal "OAB Mulher". Que anuncia valorização e participação maior da mulher advogada nos rumos da OAB local, porém, desde que um homem seja o presidente, e mais os três conselheiros federais.

Presidenta
Flora não confirma, mas acredita-se que ela será a candidata do marido "coroné", em 2018. Ai, será quando a OAB poderá ter uma mulher presidente. Agora não dá. Flora ainda não tem o tempo necessário para ser candidata.

Explicações na campanha
Enquanto o ex-governador José de Anchieta, falava mal do senador Romero Jucá na rádio do senhor de todas as dragagens, Getúlio Cruz, o governo do voluntário Neudo Campos, abria a caixa preta do Instituto de Previdência do Estado, Iper, e apontava o rombo de quase R$ 70 milhões, que ninguém, só Anchieta, terá que explicar. E essa explicação lhe será cobrada com ênfase na campanha do ano que vem, quando ele ou a ex-mulher Shéridan... concorrerá à Prefeitura de Boa Vista.

Sem dúvidas
Com certeza, ao eleitor será colocado a questão sobre a situação do Iper e quem deixou o rombo de R$ 68 milhões, que Neudo aponta ter sido criado no governo de Anchieta.

Engodo
E o governo do povo, que prometeu prioridade máxima para o setor da Educação, que reformaria todas as escolas, que os alunos não teriam um só dia sem aula, vai extinguir a Escola 31 de Março, uma das mais antigas e que sempre foi referência de bom ensino e organização. Aí, fica a pergunta: Para onde estão indo os R$ 61 milhões para reformas de escolas?

Sogrão acusa
Com aquela cara de quem acabou de acordar, o primeiro sogro e secretário de Justiça, Josué Filho, culpou os agentes penitenciários e policiais militares que trabalham sem condições e com contingente ínfimo ao necessário, pelas fugas na Penitenciária de Monte Cristo.

Neófito
Falar é fácil, ainda mais, depois que se passa a conhecer bons vinhos de safras especiais, porém, viver o dia-a-dia que os agentes penitenciários e policiais vivem na penitenciária de Monte Cristo, deveria ser de obrigação do aparente sonolento secretário que parece desconhecer por completo a realidade no setor.

Bola fora
No início do ano, durante uma rebelião, com ar visivelmente de quem acabara de acordar, Josúe Filho cometeu uma gafe sem tamanho ao comentar em tom que fugia ao drama da situação, que "apenas dois mortos" foram registrados na rebelião (ver abaixo). Quantas mortes, sogrão, seriam necessárias para a coisa ficar preocupante?

Acorda, sogrão!
Desconhecedor da problemática carcerária de Roraima, Josué Filho, parece não saber que, revoltados, muitos presos aplicam "corretivos" quando foragidos, ainda mais, com quem desdenha da realidade que vivem.

O motivo?
Advogado de atuação medíocre, Josué Filho só está secretário pela sua condição socio-familiar, acredita a maioria dos agentes e policiais ouvidos pela Coluna. Ele é sogro da segunda filha, Emília Campos.

Oportuno
Diante do problema, uma comissão de deputados estaduais e outra de parlamentares federais seriam muito bem vindas para saber como está a situação carcerária em Roraima. Não é só por ações que se peca, mas, também, por omissão.