- 11 de julho de 2025
Obrigação da ALE
Já que o MPE não vê nada de estranho e muito menos suspeito nesses contratos emergenciais de um ano fechado por dona Suely Campos com empresas, boa parte de Manaus, cabe à Assembléia Legislativa, que também é o órgão fiscalizador das ações do governo, apurar, primeiro, se há necessidade de se decretar estado de emergência em alguns setores. Segundo, se nesses setores, a única alternativa são os contratos emergencias de fornecimento de material e prestação de serviços. Terceiro, se são emergenciais, por que contratos de um ano de duração. Será que dona Sula vai levar um ano para tirar o estado dessa situação emergencial?
E quarto, quais critérios a governadora usou para decidir por essa e aquela empresa, onde boa parte é de Manaus, para fechar contratos haja vista que não houve licitações?
Tin-tin por tin-tin
E já que se falou em dona Suely, cabe à ela deixar tudo bem explicado tin-tin por tin-tin em detalhes, para que não pairém dúvidas ou suspeitas de que ela está prevaricando. Do mesmo modo, cabe aos deputados apurar tais explicações e justificativas de dona Sula.
O leitor já sabia
E como a Coluna comentou na semana passada, a relação do vice governador Paulo César Quartiero com o casal Neudo e Suely Campos de ruim foi para pior e ontem culminou com a decisão do vice de deixar a base governista. Sem espaço para nada no governo, isolado sem estrutura na vice governadoria, Quartiero vivia estado de ilustre "zumbi", sem voz e muito menos sem ser ouvido dentro do governo. De representante da classe produtiva, como Neudo dizia que ele seria, Quartiero virou, repete-se, um "zumbi governamental"
Falta de compromisso
A falta de cumprimento de promessas de campanha, a contratação da parentada nepotista, a contratação do petrolão João Pizzolati para uma secretaria de faz-de-conta, e mais a falta de espaço dentro do governo motivaram PC Quartiero a deixar a base governista. "O estado foi ridicularizado na imprensa nacional quando a 'dona' Suely nomeou os próprios parentes e ainda citou que a prática era comum no estado. Depois disso, ainda houve a nomeação do Pizzolatti, o que deixou Roraima ainda mais malvisto lá fora", disse o vice-governador, acrescentando que 'o estado não pode viver dessa maneira'. "Além disso, contratos milionários foram firmados. Ou seja, não estamos cumprindo nada do que foi dito na campanha que nos elegeu".
Críticas
Como dona Suely tem enorme dificuldade em concatenar e expor seus pensamentos, o secretário de imprensa Ivo Galindo foi escalado para falar por ela sobre a saída de PC Quartiero. O lídier do governo, Brito Danadão, criticou a saída de Quartiero dizendo que ele "fugiu do barco".
Há testemunhas
Mas é interessante esse Brito Danadão, que faz cara de brabo tipo "mando bater". Aqui vai um fato para ele lembrar o quanto Quartiero "foge" aos compromissos firmados. Às vésperas de se fechar o prazo das coligações partidárias, Brito Danadão, junto com o primeiro sobrinho Paulinho Linhares, com Raul Lima, com Telmário Mota e o então deputado Flamarion Portela foram à casa de Quartiero para lhe pedir para não cumprir acordo firmado com Neudo Campos, de ser seu vice na chapa ao governo. Danadão, temia que a chapa de Neudo não obtivesse registro na Justiça Eleitoral e o barco da oposição naufragasse sem candidato ao governo. Ele queria que Quartiero apoiasse Angela Portela e fechasse, pelo DEM, coligação proporcional para deputado estadual e federal com PP. Lembra disso, Danadão cara brabo?
Remoção compulsória
A bem da verdade, cabe informar que o Conselho Nacional de Justiça decidiu remover compulsoriamente o polêmico juiz Hélder Girão Barreto, de Roraima. E não aquela estória da carochinha de que "duas alternativas lhe foram oferecidas pelo CNJ: aposentadoria compulsória ou transferência de jurisdição. Ele optou pela segunda", que uns e outros ventilaram. Hélder, removido compulsoriamente não tem direito a escolha de cidade. Ele até pode fazer ações buscando entendimento para onde ir, mas o critério real é o de enviá-lo para onde tiver vaga.
Perguntar não ofende:
Desde quando, juiz condenado por irregularidades e removido compulsoriamente pelo CNJ, ainda tem opções para escolher o que quer?
Coisa do anão
O deputado "anão" Mecias de Jesus, com seu sorriso biônico, ao lado
de Tiririca, Romário e do seu "menino de ouro" Jonantan de Jesus.
Em público, servindo de chacota e piada do deputado Tiririca, Mecias
não so aceita como ainda rir e balança a cabeça concordando que
é anão. Mas se algum jornalista que denunciou superfaturamento da
reforma do prédio da ALE e a farra do Trem da ALEgria fizer tal referência
à sua baixa estatura, ele fica louco de raiva e processa judicialmente.
Telmário, "pianinho", assiste Romero aprovar 660
Para quem prometeu deixar o senador Romero Jucá, "pianinho", o homem das rinhas de galo deu ontem mas um exemplo de como é o estado de "pianinho". Como expectador privilegiado, Telmário Mota assistiu Romero Jucá presidir a sessão e aprovar todos seus requerimentos no Projeto de Lei de Conversão à Medida Provisória 660, que permite a servidores dos ex-territórios do Amapá e de Roraima optarem pelo quadro em extinção de pessoal da União, da mesma forma que os servidores de Rondônia.
Requerimentos aprovados
De cara, foram aprovados pelo plenário três requerimentos de destaques de autoria de Romero Jucá, o primeiro de número 370, possibilita que os comissionados, celetistas, cooperativados e servidores do extinto Banco de Roraima possam ser beneficiados com o enquadramento à União de acordo com o parecer FC-3; o segundo requerimento de número 371, equipara os salários de bombeiros e policiais militares dos ex-territórios às mesmas categorias do Distrito Federal, e o terceiro requerimento de número 372, estabelece igualdade dos auditores fiscais dos ex-territórios com a Receita Federal.
Enquanto isso, galo velho, "pianinho", assistia em local privilegiado as aprovações dos requerimentos de Romero Jucá.
Mais um "passa fora", galo velho!
Ao final de sessão, galo velho levou um "passa fora" do senador Walter Pinheiro, que queria encerrar a votação. Depois de três vezes pedir questão de ordem e não ser atendido, Telmário, ouviu de Pinheiro: "Um momento, por favor. Deixe o presidente encerrar a votação".
Galo velho, parecendo querer pegar carona, se manifestou: "Pois é, vamos encerrar a votação".
E aí, veio o "passa fora" de Walter Pinheiro: "Calma! Mas se vossa excelência deixar, eu encaminho (encerro a sessão)".
Ou seja, galo velho pentelhando sabe-lá porquê, atrapalhando a sessão só para parecer que falou alguma coisa?
Deveria continuar como esteve durante toda a sessão, "pianinho". Assim, não levava outro "passa fora".
Tira-teima
Quem quiser tirar dúvida do "passa fora", é só acessar no site do Senado e ver a ata da sessão de ontem ou o vídeo da votação.
Antagônica do bem
A deputada Shéridan... passou a campanha toda se dizendo uma pessoa "do bem", mas a sua "assessoria" de Facebook, mostra um lado que ela permite que seja bem bem antagônico, com ofensas à moral, difamação e tanque cheio de roupa suja.