- 11 de julho de 2025
Aula ao galo velho
A Coluna já alertou o homem das rinhas de galo, Telmário Mota, do risco de receber a alcunha de "farofeiro" ou "presepeiro" no Senado. Chegado a demonstear com senadores e autoridades uma intimidade que nunca teve, Telmário postou nas redes sociais que foi até o Banco Central em audiência com o presidente Alexandre Tomboni, e aproveitou para "tratar dos recursos que os bancos recolhem, o chamado encaixe bancário", e cobrou - sim, ele afirma que cobrou - do preidente do Banco Central que os recursos do "encaixe" dos bancos de Roraima ficassem no estado.
Não demorou um conhecedor do funcionamento do sistema bancário, Walter José Silva, deu singela aula ao galo velho que, diante da "oportuna" colocação que fez ao presidente do Bacen, lhe pareceu ser outro animal. Abaixo os posts de Telmário e Walter José:
A quem tú serves, milagreiro?
O "governador" Neudo Campos está sendo aconselhado a indicar o homem do milagre da multiplicação dos bens, Mecias de Jesus, a disputar a eleição para a Prefeitura de Boa Vista no ano que vem. Isso, porque a aproximação de Mecias com o senador Romero Jucá chegou aos ouvidos de Neudo, que, segundo sua cartilha, "não se obedece a dois reis".
Mecanismo jurídico
Pular oportunamente de lado é especialidade de Mecias de Jesus, que busca hoje segurança para que seu processo no rumoroso Escândalo dos Gafanhotos, juntamente com a mulher Darbilene Rufino e mais o sogro e um cunhado não seja julgado. Só eles ainda não foram julgados, isso porque, num mecanismo jurídico, o milagreiro apontou como testemunhas de defesa pessoas que não moram em Roraima, e assim, a justiça se perdeu em buscar quem nunca foi encontrado.
Testemunhas nunca encontradas
Um político com mandato demorou mais de três anos para ser intimado e ouvido como testemunha de defesa de Mecias. Outra testemunha que, ao que parece, nunca foi encontrada é o braço direito de Mecias, o seu faz tudo José Raimundo Rodrigues que teve endereço informado errado à justiça, e assim não foi localizado pelos oficias de justiça.
E perguntinha: O que um político e o braço direito de Mecias teriam como provas de que Darbilene, como procuradora de dezenas de servidores fantasmas indicados pelo marido milagreiro, não embolsava a grana?
De serventia e vassalagem
Pegou mal, mas muito mal mesmo a vassalagem de um blogueiro em anunciar que o Conselho Nacional de Justiça consultou o polêmico juiz Hélder Girão Barreto, se ele preferia ser removido compulsóriamente para outro estado, seguir carreira e chegar a desembargador federal, ou se preferia ficar em Roraima.
Ora, serventia gratuíta e cumplicidade proposta têm limites. Hélder Girão foi condenado por irregularidades em pagamento de serviços feitos durante sua gestão à frente da Justiça Federal em Boa Vista, há contra ele, além da denúncia da qual foi removido a bem da justiça, outra denúncia no CNJ, talvez até mais periclitante. Assim, com esse histórico, é ruim virar desembargador federal.
Nada confidencial
Em tempo que se comemora a chegada de um novo jornal em Roraima, que amplie as informações e o debate de notícias, é lamentável ainda ter "dinossauros" que não largam o vício de se alimentar do velho capim-chabá como meio de sobrevivência.