Edersen Lima

Sai fora!
No Palácio Hélio Campos a ordem é para que Mecias de Jesus evite criar novas celeumas na ALE. Por causa de um discurso escrito e lido em plenário fazendo acusações aos deputados do G15, metro e meio colocou toda uma manobra do governo para adiar a votação dos indicados para o Ipem e Junta Comercial, por água abaixo.

Tem que se impor
Por outro lado, a batata do líder governista Brito Danadão começou a assar. Dona Sula e seu "conselho" familiar querem que Danadão seja mais incisivo não deixando que ninguém atrapalhe as articulações do governo.
Tanto na ALE como no Palácio Hélio Campos a opinião é a de que Danadão precisa se impor dentro do grupo governista.

Acanhado
Engraçado que Danadão gosta de fazer cara de brabo, de valentão mas na frente de metro e meio se acanha todo.

Passado em Milagres
E falando em Danadão e acanhamento, o que teria na manga o deputado Massami Eda sobre os "áureos" tempos do líder governista em Milagres, interior do Ceará. Ontem, ele fez comentário curto sobre isso direcionado a Danadão que, mudo ouviu, mudo ficou.

Simpatia
Pelos releases enviados pela comunicação social da ALE à imprensa, o homem do milagre da multiplicação dos bens, Mecias de Jesus, tem bem mais simpatia do setor - se é isso que se pode dizer - do que o presidente da Casa, Jalser Renier. Enquanto os textos sobre o protesto de metro e meio contra as reprovações das indicações do governo pelo G15 tinham detalhes de sua fala, o ponto de vista do presidente ficou relegado a não mais que tuas "aspazinhas".

Resquícios
Quando presidiu a ALE por oito anos, Mecias montou um verdadeiro exército de jornalistas prá mais de 50 profissionais do rádio, TV, jornais e internet. Pode ser daí que a linha editorial simpática ocorra de cima pra baixo.

Sem destaque algum
Sobre a falta de melhor cobertura das ações do presidente Jalser Renier pela secretaria de comunicação da ALE, vê-se que as principais decisões tomadas pela Mesa Diretora quanto a acabar com o Trem da ALEgria, por exemplo não tiveram o destaque merecido do setor, que além de divulgar timidamente o feito, não agendou entrevistas em rádios, TVs e jornais para deputados da Mesa informar sobre a decisão que acabou com uma das maiores irregularidades travestida de mamata que aquele poder proporcionou a mais de 70 apaniguados de Mecias de Jesus, entre esses, sua mulher, Darbilene Rufino (foto acima), mais conhecida nas colunas sociais como Darby.

Sem destaque também
O fato da Mesa Diretora mandar para os quarteis mais de 40 policiais militares que faziam segurança particular de deputados, servindo-lhes, inclusive, de motoristas, também não foi trabalhada de forma esperada pela comunicação social da ALE. Nesse caso, só Mecias de Jesus, andava com oito policiais militares à sua disposição trabalhando como guardas-costas, enquanto nas ruas, a população ficava com menos proteção.

Indicação familiar
Nos corredores da ALE, a informação é que a deputada Lenir Rodrigues é que fez a indicação para a comunicação da ALE. Indicação essa, familiar, a exemplo do que dona Sula deita e rola no governo de Roraima.

Isonomia
O senador Romero Jucá apresentou no Senado, Projeto de Lei que retira a incidência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no transporte rodoviário e aquaviário de pessoas em percursos interestadual e intermunicipal. A matéria propõe dar  condição de igualdade aos serviços prestados pelo transporte aéreo, que atualmente não recolhem impostos. No caso do terrestre e aquaviário, as empresas pagam entre 8% a 12% do ICMS. “Na prática, o projeto terminará por baixar o valor das passagens de ônibus, barcos e balsas”, afirmou o senador.
Atualmente, são transportados anualmente no Brasil 1,5 bilhão de passageiros, sendo 10% em viagens interestaduais e 90% em viagens intermunicipais. “Os passageiros que andam de ônibus acabam sendo onerados por tributos em até 24%, enquanto quem viaja de avião não paga nada. Não há uma isonomia”, afirmou o senador.

Crime
O crime de falso testemunho (fazer afirmação falsa) consta no artigo 342 do Código Penal e tem a seguinte descrição: “Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral”. Esta inserido no capítulo dos crimes contra a administração da justiça e tem como objeto jurídico impedir que se prejudique a busca da verdade no processo. Restringe o cometimento à testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete.

E a parentada?
O líder do Governo na ALE, Brito Danadão, pediu aos demais colegas parlamentares bom senso na hora de analisar e votar matérias e indicações do Executivo. Segundo o parlamentar, é preciso deixar as diferenças políticas de lado e trabalhar para que o Governo tenha condições de promover as mudanças necessárias para o desenvolvimento social e econômico do Estado.
Ok, Danadão, mas a parentada de dona Suely que vive dando cabeçada ora esquecendo prazos constitucionais, ora não a orientando devidamente e ora não fazendo muita coisa além do que sacar da boca do caixa o seu salário, contribui para o "desenvolvimento social e econômico do estado" como verdadeiramente se precisa?

Humor condenado
O deputado federal Tiririca (PR-SP) foi condenado pela paródia da música O Portão, de Roberto e Erasmo Carlos, na campanha eleitoral do ano passado. O juiz Márcio Teixeira Laranjo, da 21ª Vara Cível de São Paulo, condenou o parlamentar ao pagamento de indenização ao selo EMI, da Sony, por danos materiais. O valor a ser pago ainda não foi definido. Na propaganda, Tiririca aparecia diante de um piano com uma peruca que imitava o cabelo de Roberto Carlos e disparava os seguintes versos: "Eu votei, de novo eu vou votar/ Tiririca, Brasília é o seu lugar". O magistrado acatou pedido da EMI sob a alegação de que a propaganda foi produzida com o uso da composição sem a prévia autorização.

Denúncias
Sobre a rejeição de nomes indicados pelo governo de Roraima para autarquias do estado, o deputado Jorge Everton listou ontem alguns nomes que respondem por denúnicas sérias de irregularidades administrativas. Fora isso, ainda tem o fato da indicada para o Iteraima, que teve o nome rejeitado, nada constar quanto à irregularidade administrativa, pesar sobre seus ombros a pecha de inexperiente.