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Edersen Lima

Milagreiro põe o pé na jaca


Milagreiro põe o pé na jaca
\"\"Dona Suely Campos pode bater palminhas e agradecer ao homem do milagre da multiplicação dos bens, Mecias de Jesus, pela rejeição de mais duas indicações do seu governo, no plenário da Assembléia Legislativa. Num discurso agressivo e ameaçador, Mecias acusou o grupo da maioria de tramar contra a indicação de nomes para as autarquias do governo por simples perseguição política, e que entraria na justiça contra os votos que derrubaram a indicação da advogada Flauenne Silva Santiago, para o Iteraima, que seguiram orientação do líder da maioria, deputado George Melo.


Tem que aprender com o filho
O presidente da ALE, deputado Jalser Renier, informou a Mecias que alí era um parlamento, onde imperava a liberdade de cada deputado votar de acordo com suas consciências e orientações. "Vejo que o senhor (Mecias), mesmo passando por esta presidência, não aprendeu muita coisa. O senhor deveria aprender com seu filho (Jonatan de Jesus, deputado federal), que toda semana vota sob orientação do líder do partido dele. E vê que isso é uma prática comum no parlamento", comentou Jalser.


Esqueceu do Oleno
Mecias de Jesus ainda foi lembrado pelo presidente da ALE de que, quando na votação da indicação do ex-vereador Taumaturgo Nascimento para a Defensoria Pública, o milagreiro trabalhou contra e indicou o nome de Oleno MAtos, que sempre atuou como servil disposição ao milagreiro. E o resultado daquela votação foi que Oleno virou defensor geral.


Melou Danadão
O "esbregue" do presidente parece que irritou ainda mais Mecias, que ameaçou de ingressar na justiça contra as votações. Com isso, o trabalho de conciliação que o líder do governo, Brito Danadão, estava concluindo para adiar as votações para chefias da Junta Comercial e do Ipem, foi todo por água baixo. A maioria decidiu votar as indicações e elas foram rejeitadas.


Objetivo
Dentro da ALE, há o consenso de que Mecias de Jesus, com o discurso agressivo e ameaçador, "atropelou" o líder do governo, Brito Danadão. Desconfia-se, que o objetivo do milagreiro seria o de agradar dona Suely, mostrando que a posição firme dele amedrontou o grupo da maioria. 


Modus operandi
Os deputados Brito Danadão, Sampaio das Diárias e Gabriel Picanço conhecem bem o chamado modus operandi de Mecias. Por três anos e três meses, eles seguiram o que o milagreiro queria em termos de oposição ao governo Anchieta. Foi só Chico Rodrigue assumir, e o milagreiro pulou de barco, esqueceu tudo o que falou e vez e deu uma banana para a oposição, onde estavam Picanço, Danadão e Diárias.


Primeiro emprego
Para conhecimento de Mecias, um fato inusitado. O vereador Gabriel Mota ao esbarrar nos corredores da ALE com o deputado George Melo, em tom jocoso, comentou: "Poxa, George, vocês recusaram a indicação da Flauenne, era o primeiro emprego dela".
O Iteraima, que se tornou em um ninho de confusões com investigação da Polícia Federal e denúncias de todo o tipo referente à titulação irregular de terras, ser dirigido por quem não tem experiência nenhuma na área, só mesmo sendo parente de dona Suely, que para ela, grau de parentesco é sinônimo de competência e experiência.


Sangue não é sinal de competência
Para o amigo leitor ter uma noção básica do grau de competência e experiência da parentada de dona Sula,  a primeira filha, Daniele Campos, não é advogada, é só formada em Direito, é incapaz de avisar à mãe que decisão judicial se cumpre. A governadora informada por decisão do desembargador Ricardo Oliveira para pagar o salário de um ex-diretor da Agência de Investimento, não cumpriu a decisão. Agora, a justiça, além de mandar ela pagar o salário, ainda decidiu multa por cada dia de atraso do pagamento.
Ou dona Sula pensa que está acima da justiça, ou a parentada e mais sua consultoria jurídica não sabem que decisão judicial, se cumpre, e pronto. 


Caiu pra cima
A saída de Cid Gomes do  Ministério da Educação é o que se pode chamar de queda para cima. Depois de provocar a ira de deputados governistas e de oposição, a quem chamou de "achacadores". A passagem do ministro pelo plenário da Câmara, ontem, foi tensa do começo ao fim. Gomes foi convocado pelos parlamentares para explicar a frase de que "a Câmara tinha 300 a 400 achacadores", dita durante palestra para estudantes na Universidade Federal do Pará há vinte dias.
Porém, ao contrário do que os deputados esperavam - uma retratação -, ele repetiu a frase e ainda provocou diretamente Eduardo Cunha: "Eu fui acusado de ser mal educado. O ministro da Educação é mal educado", afirmou, em referência à declaração de Cunha, feita logo após articular a convocação de Gomes. E continuou, apontando para o chefe da Câmara: "Eu prefiro ser acusado por ele do que ser como ele, acusado de achaque, que é o que diz a manchete da Folha de S. Paulo", continuou o ministro da Educação, em alusão às denúncias de envolvimento de Cunha com o esquema do petrolão.
\"\"Cid, errado ou não, falou o que milhões de brasileiros pensam e gostariam de falar.


Amor itinerante
Depois de tórrido fim de semana no qual Brasília virou a capital do amor. Boa Vista teve o seu também, e Normandia, na semana passada, acolheu casal de pombinhos com os votos pra lá de renovados.

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