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Edersen Lima

Como essa \"coisa\" funciona?


Como essa "coisa" funciona?
\"\"Brasília - Há uma "coisa" nos atos de contratação e exoneração de pessoal pela governadora Suely Campos que leigo não entende, e que os promotores do Ministério Público de Roraima poderiam explicar. Há dezenas ou centenas de exonerações publicadas no Diário Oficial do Estado às vésperas do pagamento do funcionalismo com data retroativa, ou seja, o servidor é demitido no fim do mês, depois de ter trabalhado esse período, com data do dia 1º.

É claro que o servidor demitido leva duas lapadas seguras no lombo e no bolso sem que possa fazer nada. Primeiro ele só fica sabendo que foi demitido na hora que vai receber seu salário. E segundo, descobre também que não tem nada para receber porque para dona Suely, ele não trabalhou.  Isso pode?

Do mesmo jeito e modo, só que inverso aos prejuízos dos exonerados, dona Suely vem nomeando pessoal oficializando contratação no fim do mês, mas valendo para efeitos de vencimentos, data retroativa a 1º ou dia 2 do mês. Ou seja, neguinho contratado entra no governo numa data, mas recebe pelo período que não trabalhou.

Aí, vamos analisar. O dinheiro do contribuinte, que banca a folha de pagamento de todo o estado, inclusive os salários de dona Sula e sua parentada, é usado dessa forma: não paga os que trabalharam, e paga os que não trabalharam, dentro dos conceitos dela e da assessoria para fazer isso. O cidadão leigo, verdadeiro patrão de todos esses, inclusive do pessoal do MPE, não entende esse mecanismo. Algum promotor do MPE pode lhe explicar baseados em que lei ou poder, como essa "coisa" funciona?


Mais uma para explicar
Outra explicação que os dedicados promotores do MPE poderiam dar à população, haja vista que dona Suely não explica direito, é sobre o Termo de Cooperação Técnica que o governo fechou com a empresa Consignum, que empresta dinheiro a juros para o servidor público, amparado em que argumento ou legislação que dispensou licitação pública. Empresas desse ramo de factoring é que não faltam em Roraima querendo atender o funcionalismo público.


Fora de ordem
No momento que o país passa por crises econômica, social e política a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados aprovar que o contribuinte banque passagens aéreas para conjugues dos nobres deputados soa completamente fora de ordem. Um mal exemplo de como anda a preocupação da Mesa Diretora com o que vem ocorrendo no país.
 

Sem justificativa
\"\"Cabe aqui repetir posicionamento do desembargador Mauro Campello, presidente do TRE-RR sobre  o que se pode chamar de "bocada": "Essa Lei é inconstitucional. Fere de morte o princípio da moralidade administrativa. Não há qualquer vínculo ou relação da mulher ou marido de deputado com a administração pública a justificar o uso de verba pública. A Lei ainda se afasta do espírito republicano," defende Campello.


Pianinho pianinho
O Senado, por regra geral, não produz mais essa despesa para o contribuinte arcar. No entanto, o senador Telmário Mota, querendo pegar carona na onda popular que reprova esses gastos com passagens aéreas para conjugues de deputados, se manifestou contrário à medida.
Mas sobre o nepotismo oligáquico que tanto combateu em campanha, mas foi descaradamente adotado por dona Suely Campos e a contratação de um envolvido no Petrolão, também contratado por dona Suely, galo velho continua com o bico fechado, "pianinho" "pianinho".


Visto como abuso
E no mais, com salários acima de R$ 30 mil reais, com casa e demais gastos pagos com dinheiro público, os nobres deputados ainda querem que o você contribuinte banque as viagens do conjuque?


Opinião geral
Levar um mês para informar à sociedade que sua casa foi invadida é muito tempo, procurador Rodrigo Janot.


Tiro no pé
Câmara e Senado estão dando um tiro no pé querendo criar CPIs para investigar o que a Polícia Federal e o Ministério Público Federal estão aí revelando ao país. Metade dessas comissões tem como membros deputados que receberam doações para suas campanas das empresas envolvidas no Petrolão.


Emocionante
Emocionante ontem o Maracanã em peso cantando "Cidade Maravilhosa", no aniversário do Rio, no jogo em que o Botafogo venceu o Flamengo.

 

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