Edersen Lima

Descoberta inusitada
Durma com um barulho desses. A defesa de Eike Batista fez uma descoberta um tanto quanto inusitada: o Porsche Cayenne do ex-bilionário, apreendido na semana retrasada por ordem do juiz Flavio de Souza, e que seria leiloado na quinta-feira, estava na casa do magistrado e, de acordo com o advogado Sérgio Bermudes, “sendo usado por ele, o que é flagrantemente irregular”. Bermudes diz já ter as fotos comprovando a acusação.
O juiz Flavio de Souza se defende. Diz que quando estacionaram os carros apreendidos no pátio da Justiça Federal não havia vaga para todos. Ele, então, pegou os dois mais caros e estacionou nas vagas cobertas do próprio prédio onde mora e fez um ofício ao Detran comunicando que os carros estariam ali.

Solicito
Segundo o juiz, os carros não saíram da garagem desde então. Ontem, os carros seriam levados para a Justiça Federal para ficarem expostos no pátio, porque o leilão será na quinta-feira. Na hora de sair de casa, a Hilux que o motorista da Vara Federal dirigia deu problema e teve de ser rebocada. O motorista era quem pegaria o Porsche depois para levar à Justiça Federal. Então, o juiz, solicito, se dispôs a levar o carrão Eike.

GPS acusa
No entanto, o advogado de Eike Batista, Ari Bergher, postou nas redes sociais informando que descobriu que o Porsche Cayenne não foi incluído pelo juiz no edital do leilão de amanhã. Portanto, segundo Bergher, o “passeio do juiz” com o carro “se constitui em improbidade administrativa."
Fora isso, os dados do GPS do carro informam que, estranhamente, o veículos deu uns "rôles" pela cidade.

Peia e ata
Se não bastasse os passeios do juiz Flávio de Souza no Porsche Cayenne de Eike Batista, o ex-presidente do TRE-RJ, desembargador Bernardo Garcez, registrou em ata da sessão ordinária do dia 1º de dezembro passado, que depois de ter sentado a peia em um colega, o desembargador Gabriel Zefiro, teme agora ser agredido por outro colega, o desembargador  Luiz Zveiter.

Reajuste no IR
O relator do Orçamento da União, Romero Jucá defendeu um reajuste maior da tabela do Imposto de Renda para Pessoa Física (IRPF), fazendo com que mais pessoas possam pagar menos imposto de renda no salário. “A proposta que nós temos para o reajuste da tabela do imposto de renda beneficia a população e o trabalhador brasileiro, para que ele pague menos imposto de renda do que está pagando hoje”, afirmou o senador após apresentação da proposta pelo PMDB no jantar realizado ontem com a equipe econômica do governo no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente Michel Temer.
Segundo Jucá, o partido apresentou ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que  é necessário que o piso para pagamento do imposto possa ser reajustado e consequentemente, diminuído o percentual que é pago por todos os brasileiros. “Ao reajustar, menos pessoas pagarão imposto, pois o limite de isenção aumenta e aquelas pessoas que tem obrigação de pagar vão ter um recolhimento menor”, explicou Jucá.
 

Visitas
A falando em Romero Jucá, ontem ele recebeu no seu gabinete os ministros Pepe Vargas, das Relações Institucionais, e a equipe do Ministério do Planejamento. Foram pedir apoio na aprovação medidas do governo federal que estão em pauta de votação no Senado.


Enquanto isso, pianinho pensativo...

Perguntar não ofende:
Então quer dizer que, os vereadores de Boa Vista, só porque faziam parte de comissões da Casa, o que é obrigaório, ainda recebiam "um por fora"?

Líder
O deputado Goerge Melo foi eleito ontem líder do chamado G15, que o grupo de deputados que declaradamente não fazem oposição ao governo do estado, mas também não dizem amém a tudo que vem de lá, do outro lado da rua, no Palácio Hélio Campos.

Ápice
E o nível de violência e crueldade no presídio de Roraima atingiu ontem o seu ápice. Um preso teve a cabeça decepada e pindurada na grade qe separa as alas, como prova de força, e de que ali há um outro tipo de poder.

Mais leve
Quase dois meses depois de ter deixado o cargo, o ex-governador Chico Rodrigue nem de longe lembra o semblante pesado dos últimos meses de seu governo. "Me sinto mais leve", comentou ele, acresentando que teve uma experiência "fabulosa" à frente do estado e que agora estava com mais tempo para suas coisas particulares e para a família. "Nos últimos 24 anos tive que divide a atenção deles (família) com a política", disse.

Falta de unidade
Para Chico Rodrigue, o maior problema para tocar Roraima é a falta de unidade tanto do todo, situação e oposição num objetivo comum, como a falta de unidade dentro da própria situação e oposição. Colabora com o pensamento de Rodrigue a base governista formada por oito deputados, ter anunciado ontem é dividida em dois grupos, um com cinco deputado, e outro com três.
"Se não houver uma mudança de conceito, e isso partindo de cada um político com mandato, Roraima vai continuar tento dificuldades para desenvolver", comentou o ex-governador.

Recorde e bomba
E o filme Cinquenta Tons de Cinza mantém números vistosos: 1.129.550 espectadores e média de público de 1 105 pessoas por sala entre quinta-feira passada e ontem. Em apenas duas semanas, o filme baseado no best-seller de E.L. James chegou a impressionantes 3 989 175 espectadores no Brasil e faturamento de 54,6 milhões de reais.
Na avaliação da Coluna, é uma bomba esse "Cincoenta tons de cinza". Nada que um pedreiro, um borracheiro ou mecanico de carro não faça muito melhor.

Qual a credibilidade?
O ministro do STF, Dias Tofoli, antes de assumir o cargo, foi por anos advogado do PT e de José Dirceu. No julgamento do mensalão, esperou-se que ele, depois de tão envolvido tanto com o partido quanto com o líder dos mensaleiros, se julgasse suspeito. Era o que se esperava. Porém, Dias Tofoli não só votou como considerou Zé Dirceu e demais petistas inocentes.
Suspeitas, então recaem sobre o voto de Tofoli. O mesmo (suspeita), é se que vê em jornalistas que cobrem a área de Política, filiados a partidos políticos, defendendo seus membros e atacando quem ouse a fazer uma simples crítica. Qual a credibilidade desse "profissional"?

Ditado:
As cachorras rosnam, babam, ladram, e a caravana passa.