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Edersen Lima

Disputa na ALE cada vez mais acirrada


Disputa acirrada
Se acirra a dispta pela presidência da Assembléia Legislativa de Roraima. De um lado, o deputado Jalser Renier e do outro os "colegas" de oposição e de promessa de Neudo Campos, Brito Danadão e o homem do milagre da multiplicação dos bens Mecias de Jesus, fazem duelo à parte, um não querendo abrir mão para o outro.
Mecias de Jesus leva certa vantagem, parece já ter conquistado apoio de Neudo, que é quem dará as cartas no governo de dona Suely.


Chupando o dedo
O que pesa a favor de Brito, é o apoio de colegas da oposição que se sentiram usados por Mecias. Eles fizeram côro às denuncias e críticas que o milagreiro fazia contra o governo, porém, tudo foi esquecido dias antes de Anchieta Júnior deixar o Palácio Hélio Campos quando os dois acordaram a troca de apoio de Mecias por estrutura no governo Chico Rodrigue. Mecias se debandou com o filho Jonatan para o lado governista deixando os colegas de oposição chupando o dedo.


Pula-pula
Mas não são apenas os colegas de oposição que torcem o nariz para a eleição de metro e meio da ALE. Correligionários de Neudo e dona Suely lembram que no primeiro turno, Mecias pedia aos gritos, votos para Chico Rodrigue, e criticava a candidatura de Neudo. No segundo turno, já re-eleito, não obteve do governador a promessa de ser presidente da ALE, daí, pulou novamente de barco, caindo no colo de Neudo, que pela votação que dona Suely obteve, ficou claro que não precisou em nada do apoio do homem do milagre da multiplicação dos bens.


Apoio de quem manda
Aí, o amigo leitor pode estranhar como a Coluna afirma acima que depois dessas peripécias de Mecias de Jesus ele ainda seja favorito em cima de Brito Danadão que é do partido de dona Suely e sempre lhe foi fiel. Ocorre que a decisão de apoiar Mecias é de Neudo, que é quem dá as cartas no lugar de dona Suely.


Bronca feia
Irregularidades na execução da obra de reforma da escola estadual Maria das Neves Rezende, em Boa Vista, motivaram o Ministério Público do Estado de Roraima protocolar ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra o secretário de Estado de Obras e Infraestrutura Carlos Wagner Briglia Rocha e outras seis pessoas.
Na ação, o MPRR também requer o afastamento cautelar de Carlos Wagner e, ainda, a decretação da indisponibilidade de bens do atual secretário, bem como de Elizangela de Sousa Rodrigues, Marcelo Mesquita de Silva, Gregorio Almeida Junior, Jocimar Antunes Pinto, da empresa Construtora Popular e do respectivo responsável Alex Fabian Ferreira da Silva, por causarem dano ao erário no valor de R$ 365.935,53.


Reajuste
E no apagar das luzes em votação que durou menos de cinco minutos, o Senado aprovou reajuste de salários dos congressias, da preesidenta Dilma e ministros do Supremo Tribunal Federal. Dilma, o vice Michel temer e ministros vão receber R$ 30,9 mil. Senadores e deputados federais, procuradores da República e juízes do Supremo terão reposição maior, com remuneração de R$ 33,7 mil.


Pinto no lixo
Reajuste de salário deixou galo velho que nem pinto no lixo.


Maluf tá livre
Por quatro votos a três, o plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reverteu na noite desta quarta-feira o enquadramento do deputado e ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf (PP) na Lei da Ficha Limpa. O tribunal considerou que o parlamentar poderá exercer normalmente o mandato em 2015.
O próprio TSE havia considerado Maluf como um ficha suja, já que ele foi condenado, em novembro de 2013, pelo Tribunal de Justiça de São Paulo por improbidade administrativa nos contratos para construção do complexo viário Ayrton Senna, quando era prefeito da capital paulista.


Sem intenção de roubar
A reviravolta na Corte ocorreu porque o ministro Tarcísio Vieira participou da votação desta quarta, substituindo Admar Gonzaga, que está em viagem oficial. A manifestação de Vieira foi crucial para desempatar o julgamento em favor de Maluf.
No julgamento desta quarta, os ministros consideraram que não cabe à Justiça Eleitoral aplicar a penalidade ao deputado, já que a condenação de Maluf por improbidade se caracteriza na modalidade culposa, quando não há intenção evidente de praticar a irregularidade.

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