- 18 de julho de 2025
Se achando Deus
Brasília - Dois anos antes de dar voz de prisão a funcionários da TAM por chegar atrasado e ser barrado para embarque em um voo para São Paulo, no aeroporto de Imperatriz, no sul do Maranhão, o juiz Marcelo Baldochi negou um pedido de indenização feito por um cliente de uma companhia aérea que passou por situação semelhante no mesmo aeroporto.
Em sentença proferida no dia 3 de dezembro de 2012, ele negou pedido de um consumidor da cidade de Senador La Rocque - onde era titular da comarca - que enfrentou situação idêntica à dele e foi impedido de viajar pela companhia aérea Gol.
Ou seja, um relés contribuinte que perde um voo por ser impedido de embarcar após o embarque ser encerrado não merece nenhuma retração, já ele, o juiz, não só merece ser embarcado de qualquer forma como quem o avisar do impedimento ser preso. Nos dá a impressão que esse juiz também tem o pensamento de ser alguma divindade tal qual o juiz João Carlos de Souza Correa, que após ser pego na Lei Seca, com veículo sem placa e se recusando a fazer o exame do bafômetro, deu voz de prisão à agente do Detran que o abordou, e diante da revolta de João Carlos, lhe disse: "O senhor é juiz e não Deus", para querer estar acima da lei e da ordem.
Não se vai muito longe, há dois meses, um polêmico juiz em Roraima, com revólver na mão, invadiu o prédio do Ministério Público Estadual para fazer justiça (a sua justiça). Pior que isso, foi a direção do MPE num ato mais que vergonhoso e acovardado, abafar o caso e ainda ameaçar servidores que viessem a expor o fato nas redes sociais.
Claro e ainda bem que esses fatos de juizes se acharem tão quanto alguma divindade para receberem tratamentos especiais acima da lei e da ordem são muito pequenos diante da maioria dos magistrados que leva a sua missão com dignidade. Mas não impedem que para o bem da sociedade, o Conselho Nacional de Justiça venha por certo separar o joio do trigo. Para isso, um passo é muito importante a ser dado: que as corregedorias dos tribunais deixem de ser corporativas. Não há, por exemplo, como passar a mão na cabeça de um colega que entra em um prédio público armado querendo matar um desafeto, se achando Deus.
Sem surpesa
A Corregedoria Geral da Justiça do Tribunal de Justiça do Maranhão informou ontem que vai apurar a conduta do juiz Marcelo Baldochi, titular da 4ª Vara Cível de Imperatriz (MA),que no último sábado (6) deu voz de prisão a três funcionários da TAM após chegar atrasado para embarque num voo para São Paulo.
Uma portaria instaurou uma sindicância, que deve durar 30 dias, podendo ser prorrogada por igual período. Ao final, se for apurada pela Corregedoria que não houve nenhum excesso do juiz, não será nenhuma surpresa.
Índios doentes e magros
A Funai em Roraima quer demolir a Estátua do garimpeiro, no Centro Cívico de Boa Vista. No seu lugar quer colocar o quê, estátuas de índios doentes, magros desnutridos que passaram a ocupar mais espaço do que precisavam com as demarcações que atrasam o desenvolvimento de Roraima?
Quase impossível
A missão dos dos candidatos Airton Cascavel e Zé Reinaldo de derrubar os mandatos de Jorge Everton e Massamy Eda é quase impossível. Quase!
Desculpa amarela
Ontem, na maior cara de pau, o "draga news" tratou uma barrigada ofensiva à honra de pessoas que, o jornal já demonstrou não gostar, da seguinte forma: "A velha tradição das autoridades políticas de Roraima de tentarem fazer as coisas sem transparência leva a imprensa, às vezes, a cometer equívocos."
Peraí, professor Getulio Draga Paredão Cruz, "equivoco", não. Barrigada mesmo, e das mais gordurosas tão igual quanto se alguém viesse levantar suspeitas de como tú, governador biônico defenestrado do cargo, liso, conseguiu comprar o jornal que hoje tá no nome dos teus filhos (depois que o rolo do Frangonorte), do qual tú eras o gerente, estourou.
Afirmar que essas tuas peripécias são suspeitas devido há suposta falta de transparência não passam de um grande equivoco, então.
Motivos
São por esses e outros "equívocos" que o "draga news" é visto com suspeitas de sua linha editorial.
Engole tudo, Boqueta
Não tem jeito, o velho Boca Mole teve que engolir a vitória do governo Dilma com a aprovação do ajuste fiscal, e a vitória particular do senador Romero Jucá, relator do projeto.
Só pode ser piada
Corre nas redes sociais que o senador eleito Telmário Mota já tem pronto projeto que legaliza as rinhas de galo no país como "há bito cultural" do brasileiro. Só se for do brasileiro malvado.
MMA dos galos
Pelo suposto projeto de galo velho, as rinhas se transformariam numa verdadeira "MMA galinácea", com regras claras entre os animais participantes bem como o tratamento e acompanhamento que eles receberiam dos órgãos de proteção aos animais. Pode?