Edersen Lima

Burrice das grandes
Brasília - Adversários do senador Romero Jucá iniciaram há duas semanas um movimento nas redes sociais batizado de "Fora Jucá". Com a derrota da chapa governista que tinha o deputado Rodrigo Jucá, filho de Romero como candidato a vice governador, os adversários do senador se empolgaram. A intenção deles é democrática e livre, mas é burra, também.

Até as pedras soltas do Beiral sabem da importância para qualquer estado da Federação ter um senador como Romero Jucá, três vezes relator do Orçamento, líder dos governos FHC, Lula e Dilma, ministro da Previdência, relator dos principais projetos do funcionalismo público, há 10 anos consecutivos eleito entre os 10 parlamentares mais influentes do Congresso, e para Roraima, o político que mais liberou recursos oportunizando a realização de obras de tudo quanto é monte.

Obras como os Complexos Ayrton Senna e Mané Garrincha, a Vila Olímpica Roberto Marinho, o Complexo Turístico da Orla Taumanan. o Hospital Santo Antônio, o processo de regularização das terras da União para o estado, recursos para vicinais, praças e rodoviárias no interior foram oportunizadas e realizadas através de emendas e convênios trabalhados por Romero Jucá. 

Numa comparação básica com os demais colegas da bancada roraimense no Senado - cinco ao todo de 1995 a 2014 -, Romero, sozinho, levou mais que o dobro de recursos de todos esses somados em 20 anos de mandatos. Ou seja, o que cinco fizeram, não chegou-se à metade que um fez. Como querer botar pra fora quem tem histórico desses?

A mesquinharia e pequenez política de Roraima é o que mais atrasa o desenvolvimento do estado. Por 13 anos, os governos Neudo Campos, Flamarion Portela e Ottomar Pinto ao invés de buscarem união e composições que melhorassem a vida do roraimense, contanto com apoio de quem podia somar, preferiram o antagonismo e as disputas. Exemplo disso, é que Boa Vista, nos governos de Teresa Surita e Iradilson Sampaio (até a entrada babalaônica) têm o que mostrar.

Trabalhar para colocar para fora do jogo quem joga muitíssimo bem é um erro sem tamanho. Roraima precisa de quem some, de quem faça a diferença e faça os "gols" que se precisa. No jogo político, botar pra fora quem "toca" a bola assim, repete-se, pode até ser democrático e livre, mas que é burrice, é, e das grandes.

Posteridade

O sangue bom Joel Maia e Monikele Marinho.

Cadeia para todos
Pode-se dizer, enfim, que cadeia não é só para pobre. Os milionários presos na sétima etapa da operação Lava-Jato da Polícia Federal estão aí vendo o sol nascer quadrado há três dias para comprovar isso.

Bem representadas
Das 10 maiores construtoras do país, quatro estão muito bem representadas por seus presidentes na carceragem da PF em Curitiba.

Natal e Reveillon
Não será surpresa se os distintos "hóspedes" da carceragem da PF em Curitiba cantarem juntinhos e de mãozinhas dadas "Noite Feliz" e "Feliz Ano Novo".

A maior
Estranhou-se que a cúpula da Odebrecht não tenha sido presa na Operação Lava Jato, mas isso não significa que tenha escapado. Seu papel privilegiado na era Lula-Dilma fez por merecer uma investigação praticamente exclusiva, dizem fontes ligadas à apuração. A empreiteira foi alvo de acusação grave: o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa confessou haver recebido, na Suíça, propina de R$ 59,8 milhões.
A propina na Suíça foi para Paulo Roberto não atrapalhar a Odebrecht, em consórcio com a OAS, obter um contrato de R$1,5 bilhão.

Bola da vez
Aqui em Brasília já se anuncia que o próximno escândalo será o do Banco do Brasil, "ptlizado" desde o governo Lula.

Perguntar não ofende:
Como fica para justiça se comprovado que recursos desviaos da Petrobras abasteceram os cofres de partidos como PP, PT e PMDB, que por sua vez abasteceram as campanhas eleitorais de seus candidatos eleitos?
É de se questionar diante da possibilidade de que políticos foram eleitos com dinheiro roubado dos cofres da estatal, portanto, dinheiro de crime.

Aviso
Na Câmara dos Deputados, o catitu subiu no telhado.

Posteridade

Biquinhos - Marina Passos e Thays Cunha.