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Edersen Lima

A vida como ela é


A vida como ela é
\"\"Brasília - O juiz carioca João Carlos de Souza Correa (foto), que ganhou causa judicial depois que uma fiscal do Detran, diante do bate boca que teve com ele, parado em uma blitz, sem carteira de motorista e com o veículo sem placa, lhe disse "o senhor é juiz e não Deus", já havia se envolvido em uma confusão, com um policial rodoviário, em 2011, quando foi parado em Rio Bonito.

Além do excesso de velocidade, chamou a atenção dos agentes um giroflex azul (luz de emergência giratória, usada por carros da polícia, por exemplo) no teto do carro do magistrado. Assim como no caso da agente da Lei Seca, João Carlos de Souza Correa também deu voz de prisão ao policial que o abordou.

Segundo o policial rodoviário Anderson Caldeira, que comentou o caso em 2011, logo que desceu do veículo, o magistrado, aos berros, disse que era juiz de direito:

"Ele relutou muito em se identificar e em nenhum momento parou de gritar e me ameaçar, dizendo que me colocaria na rua, que a minha carreira no serviço publico estava acabada etc", comentou o policial rodoviário. E assim, amigo leitor, segue a vida como ela é.


Pra nossa sorte
É claro que o exemplo de conduta do juiz João Carlos de Souza Correa está longe de ser o da maioria dos magistrados brasileiros. Felizmente.


Guarda compartilhada
\"\"O senador Romero Jucá aprovou ontem requerimento de sua autoria, para que a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado analise de forma rápida o projeto de lei que estabelece uma nova sistemática de aplicação da guarda compartilhada no Brasil. Favorável ao projeto, Jucá irá apresentar na comissão uma emenda que deixa claro que a guarda compartilhada será aplicada mas o juiz terá que rever sua decisão em caso de notificação de quaisquer indícios de violência contra a criança ou adolescente.


Guarda compartilhada 2
"Em caso de denúncia, notificação e histórico de violência, o juiz tem que rever a guarda, pois não podemos deixar que ou o pai ou a mãe, mesmo sendo algoz da criança, detenha a guarda. Não podemos admitir novos casos como o do menino Bernardo no Brasil", afirmou o senador, referindo-se à Bernardo Boldrini, cuja guarda permaneceu com o pai mesmo tendo fortes indícios e testemunhos de que o garoto sofria de negligência e maus-tratos.


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Aumento no FPM
A Câmara dos Deputados aprovou ontem, em primeiro turno, proposta de emenda à Constituição (PEC) que aumenta o percentual de recursos que a União repassa anualmente aos municípios por meio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O texto recebeu o aval de todos os 368 deputados presentes à sessão do plenário da Casa.
Por ser uma PEC, a matéria precisa passar por análise em dois turnos na Câmara e no Senado


Recorde
As queixas de quem tem planos de saúde aumentaram cinco vezes nos últimos três anos. A principal reclamação é a demora para agendar uma consulta. A pessoa paga para ter um atendimento de qualidade e acaba nem sendo atendida pelo médico.
Foram 72 mil reclamações, e a boa notícia é que o consumidor está aprendendo a reivindicar a defender seus direitos.
A quantidade de planos de saúde aumentou bastante nos últimos anos, hoje são mais de 30 mil registrados na ANS. O problema é a qualidade do serviço.


Só no papel
Lembrando ao amigo leitor que a Constituição Brasileira no seu Artigo 196 diz: “A saúde é direito de todos e dever do Estado".


Posteridade
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Quarteto fantástico: Cinyra Maciel, Gil Moraes, Iranice Alcantara e Cláudia Lucena.


Sem código de ética
Levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU) em 25 dos 27 Estados aponta que 92% das secretarias estaduais de Segurança não possuem código de ética para seus funcionários. Isso significa que a quase totalidade das polícias civil e militar atua sem referenciais oficiais de comportamento. “Segurança pública é um dos gargalos da administração no País”, observa o presidente do TCU, Augusto Nardes.


São contra os servidores
Não dá para entender a zanga de alguns deputados de oposição a projetos do governo de Roraima que institui o auxílio alimentação no valor de R$ 500 para os servidores e o decreto que eleva para R$ 1,8 milhão o sublimite de adesão de micro e pequenas empresas ao Simples Nacional, que nada mais é que um incentivo ao \"\"setor privado. 


Eles podem
Os deputados, Sampaio das Diárias (foto), Flamarion Portela e Gabriel Picanço são contrários a esses benefícios e incentivos. Ganham além de salário de mais de R$ 20 mil, verba de gabinete que somam mais de R$ 50 mil, têm telefones, combustível e alimentação pagas com verba da ALE, mas não querem que o servidor público que rala muito mais que a dupla, ganhe míseros R$ 500 de auxílio alimentação?


Farra sindical
O deputado Sampaio das Diárias, além de todos os benefícios citados acima, ainda desfruta de passagens aéreas e diárias bancadas pelo contribuinte para fazer política sindical em outros estados.


Balela
O discurso de querer o desenvolvimento do estado com geração de renda e empregos é balela, na boca de Flamarion e Picanço, acham eles um crime o governo aumentar o sublimite de adesão para micro e pequenas empresas, o principal setor produtivo de Roraima.


Barrigada do dragagem
Ainda sobre o auxílio alimentação projetado pelo governo do estado e em nome da justiça de atos e ações, a Coluna dá a "César o que é de César". A idéia, oportuna, diga-se de passagem para a adoção do benefício aos servidores estaduais é de autoria da secretária adjunta de Planejamento Emilcy Nascimento, pessoa de extrema confiança do governador Chico Rodrigue, e não de nenhum "super secretario" como o jornal do dragagem informa.


Não se recomenda
Super secretário em Roraima só teve um, e esse fez super "cácas" falindo uma prefeitura inteirinha.

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Igual a Ottomar
Aliás, já que se falou em Chico Rodrigue, ele que adotou estilo parecido com o do saudoso brigadeiro Ottomar Pinto - ver só os buchos velhos que distribuía até pouco tempo -, tem também como Ottomar tinha o hábito de despachar com adjuntos, como Glair Flores (Casa Civil), Welington do Ó (Agricultura), Delchely Oliveira (Infraestrutura) e é claro, Emilcy Nascimento (Planejamento).
Ottomar adorava despachar com os adjuntos para saber o que os titulares faziam, não era, Draga?


Leitor
O vereador Júlio César parece que leu tanto o regimento interno da Câmara de Boa Vista, que cita até o que não existe lá.

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