Edersen Lima

Sede de poder
Em entrevista ontem, o senador Romero Jucá acusou o ex-candidato Neudo Campos e o senador eleito Telmário Mota, de plantarem informações falsas com objetivo de desgastar a candidatura do governador Chico Rodrigue. "Há, da parte deles, uma sede e uma fome sem tamanhos de retomar o poder a qualquer custo", disse, relembrando que o governo de Neudo foi tão mal avaliado que ele, depois de quase oito anos demandato, ficou em quarto lugar na disputa pelo Senado, só à frente do "incompetente" e "contumaz perdedor" Getúlio Cruz, o professor da dragagem.

Sem moral
Romero afirmou que Neudo não tem moral alguma para falar em saúde pública. "Logo ele, responsável pelas mortes de 34 bebês na maternidade do estado, quer criticar a saúde pública doe sado. que exemplo ele tem paa mostrar? Alguma vez ele procurou os pais e mães dos bebês que morreram por negligência do governo dele para se desculpar ou ao menos se solidarizar com a dor daqueles que ontem (12 de outubro) não tem o que comemorar devido a perda de seus filhos?", questionou o senador.

Sem moral 2
Outro ponto que Neudo, segundo Romero Jucá, ao tem moral alguma para falar é sobre governar o estado. O senador argumentou que para governar um estado é preciso que o governante seja ficha limpa, tanto que Neudo foi barrado pela Justiça Eleitoral pelas série de condenações criminais que possui e que lhe dão mais de 60 anos de prisão em regime fechado. 

Pena poderia ser maior
"Se outros crimes cometidos nos eu governo, principalmente aqueles pelos seus parentes, cunhados e cunhadas (Wilson Mulinari, Luís Florenciano, Sirley silva e Selma Silva, essas irmãs de dona Suely Campos), a sua pena seria ainda maior. Quem não lembra do "escândalo da Codesaima", em que seus parentes fabricavam notas fiscais frias para embolsar dinheiro do estado? Quemnãolembra do "escândalo do Camarão", em que eram comprados centenas de quilos de filet mignon, bacalhau e camarão que eram desviados para o restaurante de seus cunhados (Florenciano e Sirley), dos empregados do restaurante que na verdade, eram conratados pelo Palácio Hélio Campos?", comentou.
"É sede e fome disso que Neudo tem, de mamar nas tetas do poder", completou.

Ao contrário
Romero ainda lembrou que, ao contrário de Neudo, que gerou "gafanhotos", onde dinheiro de servidores fantasmas eram desviados para os bolsos de autoridades que davam suporte aos quase oito anos de governo dele, na administração de Romero, no ex-Território, 12 mil servidores, entre médicos, policiais militares, professores e outros foram efetivados junto ao governo federal. "Que moral ele (Neudo) tem para falar em emprego?", questionou.

Galo velho foi beneficiado
E já ques e falou em "gafanhotos", Romero Jucá lembrou que Teomário Mota foi beenficiado pelo esquema através da sua mulher, Suzete Mota, presa pela Polícia Federal e hoje condenada a mais de seis anos de prisão em regime semi aberto. "Telmário é um frouxo. Quando a esposa dele foi presa, ele não foi lá visitá-la", afirmou.

Acusações de estupro e atentado
Ainda sobre Telmário, Romero Jucá disse que "pianinho está ele, que não responde mas terá que responder sobre as acusações de estupro de uma índia menor de idade, e de armar atentado contra um jornalista".
Romero se referiu às acusações que circulam em panfletos espalhados pela cidade. Cobrado pelo jornalista que sofreu o atentado spostamente praticado por um cabo eleitoral seu, Telmário Mota se recusa a quebrar seu sigilo telefônico onde, segundo o jornalista, trocou ligações e mensagens momentos antes e momentos depois de ser atingido próximo ao pulmão com uma chave de fenda.

Raimundagem das grossas
Clima pesado dentro da base governista recai sobre os ombros do secretário de comunicação social, Raimundo Weber Negreiros. Ele seria o autor de lista de demitidos entregue ao governador e assinada pelo próprio em que demite aliados de membros da base que lhe da sustentação. No entanto, a "raimundagem" teria beneficiado Weber, mais diretamente, uma filha sua, Gabrielle de Moraes Negreiros. Weber com a lista na mão induziu Rodrigue a assinar as demissões, entre elas a de Luiz de Souza Santos, do cargo (CNES-III) na Ouvidoria do Estado.

Coisa feia
O que pega feio na tal "raimundagem" werbeana, é que Luiz Santos foi demitido no dia 17 de setembro passado porém com data retroativa a 1º de setembro. Em suma, além de saber que fora demitido quando viu que seu salário não saiu, Luiz Santos sequer recebeu pelos 17 dias trabalhados.

Coisa ainda mais feia
Já a "princesinha" como Weber chama Gabrielle, teve decreto de nomeação publicado no dia 17 de setembro, mas os dias (17) em que sequer passou em frente à Ouvidoria do estado, foram contados e ela recebeu o mês de setembro integralmente, fechando com chave de ouro a "raimundagem" supostamente armada e praticada pelo paizão.