- 16 de julho de 2025
Pilatos versão feminina
A declaração da deputada eleita Shéridan de Anchieta, de que não pedirá votos nem para dona Suely Campos, nem para o governador Chico Rodrigue, leva a dois questionamentos: primeiro, como representante do povo mais votada para Câmara dos Deputados lavar as mãos não se envolvendo com o que diz respeito ao futuro do estado soa muito mal, por justamente não se posicionar. E segundo, o marido José de Anchieta é todo apoio a Chico Rodrigue, fato esse demonstrado ontem à noite durante jantar aqui em Brasília à Coluna.
Falta de bom senso
"Meu posicionamento é torcer que a vontade soberana prevaleça e que a democracia realmente seja feita", disse Shéridan em entrevista coletiva. Ocorre que, a vontade soberana do povo muitas vezes é guiada para o lado oposto do bom senso, se assim não fosse, Roraima não correria o risco de ser governada por um ficha suja com folha corrida apontando mais de 60 anos de prisão por roubo de dinheiro publico? Como lavar as mãos em casos assim?
Pecado
Evangélica como diz ser, é provável que Shéridan já tenha lido ou ouvido algo sobre pecado. Que não se peca só por atos, mas também por omissão, principalmente na seara política.
Antes tarde do que nunca
Sobre as demissões na ALE, é de conhecimento geral que muita gente empregada em gabinetes de deputado flauteiam ao invés de trabalhar. O que se tem de informação e que o contingente demitido, é justamente esse.
Fora, anão
Neudo Campos, que fala e desfala sobre o que será feito no governo se dona Suely se eleger, afirmou ontem que o seu presidente da ALE, é o deputado Brito Danadão. Se algum anão não gostar, que busque outro lugar.
Histórico do governo e "contrato de risco"
Falando em governo, o histórico da máquina vencer as eleições em Roraima não é à toa. Com cargos, estrutura e maioria de candidatos eleitos, o governo simplesmente tem o que oferecer, acomodar e empenhar em acordos políticos.
Já a oposição, sem máquina alguma, só no manjado "contrato de risco" que Neudo Campos adora aplicar em advogados que o defendem, em jornalistas que o divulgam e empresários o apoiam, há somente e apenas a expectativa de retorno em cifras, contratos e poder caso ele vença a eleição e depois cumpra o compromisso.
Neudo, com o surrado discurso, diz: "Olha, agora não tenho como te dar nada, mas quando eu assumir o governo, você terá... blablablá", garante quem já ouviu o trololó.