- 18 de julho de 2025
O ficha suja e o honesto
Enquanto Neudo Campos saiu pelas portas do fundo da campanha eleitoral devido sua situação de ficha suja, o seu algoz de 2010, Anchieta Júnior corre livre, leve e solto fazendo uma campanha em que se auto-proclama como político honesto e ético, digno para representar Roraima no Senado, cargo que Neudo tentou em 2002 em não conseguiu.
Voto para Anchieta
Caso seja eleito senador, Anchieta irá impor a Neudo, nova derrota além de mostrar que o eleitor estava certo quando lhe deu a vitória no segundo turno. "Hoje, eleitores de Neudo reconhecem o trabalho de Anchieta. Temos levantamento que apontam isso", garante um correligionário do candidato ao Senado que exerce papel decorativo na esfera municipal. "Boa parte deles (eleitores de Neudo), querem Suely (Campos) no governo e Anchieta no Senado", completa.
O que fez Neudo perder
Na realidade, Neudo Campos só não foi governador em 2010 porque no segundo turno foi abandonado por alguns "aliados" de momento, como então e hoje novamente candidato ao Senado, Telmário Mota, que pulou para o barco de Anchieta em troca de cargos na governo, como o controle da Agencia de Fomento.
Uma coisa de cada vez
A candidata Shéridan de Anchieta tem pregado o lema de "uma coisa de cada vez" sobre o vazamento de informação de que pretende disputar a Prefeitura de Boa Vista em 2016. Ela se refere a primeiro ser eleita deputada federal com a maior votação, o que naturalmente lhe credenciaria a disputar com Teresa Surita em 2016 como uma opção de mudança e renovação na política macuxi.
Discurso da mudança
Para aliados de Shéridan, "nada é tão bom que não possa ser melhorado". Reconhecem o que vem sendo feito na PMBV na gestão de Teresa, mas que com nova visão, pode ser feito mais e melhor. "Poderemos assistir a disputa entre o que está aí com a certeza de mudança. Entre o novo e o já usado", afirma a fonte.
Pensamento certo
E Shéridan não está errada em pensar em ser prefeita da capital roraimense. Nova, com trabalho social que pode lhe conferir ótima votação para a Câmara dos Deputados, e com a missão de manter seu grupo fortalecido, ela tem tudo para concorrer em 2016.
Foco
Focada no que decidiu para si, desde que virou secretária de governo, Shéridan passou por cima de muitas coisas, engoliu seco o que muita mulher não engoliria, mas o resultado pode-se dizer que valeu a pena. Sem quase nada nas mãos há sete anos atrás, Shéridan hoje possui patrimônio de R$ 2 milhões não bem avaliados, garantem corretores, arquitetos e decoradores pois a casa que construiu e mobiliou com o que há de melhor no mercado vale muito mais que o valor declarado á Justiça Eleitoral que foi de R$ 1,5 milhão, é fortíssima candidata à Câmara dos Deputados, e já temida para disputar a PMBV.
Não sabe nada, inocente
Laerte Ramirez que conspirava contra Telmário Mota na AFERR, mas se tremia todo só em pensar em ser descoberto devido à fama de valentão do galo velho, não imagina o que uma "amiga" sua fala dele nos "inboxs" da vida e o porquê de ter se revoltado contra Chico Rodrigue assim que esse assumiu o governo.
"Um velho (Laerte) daquele, que não tem voto nenhum, querer ser secretário, me poupe!", diz sua "amiga", num raivoso comentário.
Ditado
A caravana passa, e a cachorrada ladra, ladra, ladra...
Na campanha de 2012...
Deu em O Globo
Edição de ontem, domingo, do jornal O Globo, mostra reportagem sobre esposas e parentes de políticos fichas sujas que os substituiram na campanha desse ano:
"Suely Campos, casada com outro político de extensa ficha suja, o ex-governador Neudo Campos (PP), é mais experiente em cargos eletivos que Flávia, Janete e Janaína. Foi vice-prefeita de Boa Vista e deputada federal por um mandato. A atuação na prefeitura foi discreta. Na Câmara, integrou a CPI da Exploração Sexual, e foi acusada por parlamentares de vazar informações a um parente cruzado: o então vice-governador do Amazonas, Omar Aziz, atualmente candidato ao Senado. Suely era sogra de Murad Aziz, irmão de Omar.
O vice-governador vinha sendo acusado de explorar sexualmente meninas de 13 e 14 anos. Na CPI, Suely votou contra a inclusão de Omar Aziz no relatório final da comissão. Uma jovem prestou depoimento reservado à CPI fazendo a acusação.
Quando primeira-dama de Roraima, Suely se envolveu em escândalos do governo. O Tribunal de Contas do Estado abriu processo para apurar compras mensais consideradas exageradas para a residência oficial, tais como 70 quilos de filé mignon, 30 quilos de camarão, 30 quilos de bacalhau, entre outras iguarias. A investigação apurou que parte dos produtos era desviada para um restaurante de familiares de Suely e revendida. Ela nega. Diz que os alimentos eram doados pela residência oficial a desabrigados."