- 16 de julho de 2025
Herança
Até as pedras soltas do Beiral sabem que o candidato José de Anchieta patina com 21% das intenções de votos para o Senado, segundo pesquisa Ibope, graças ao frágil tratamento de imagem do seu governo. Era de se esperar mais na pesquisa para quem comandou por sete anos o estado. Isso, o frágil tratamento de imagem do governo é, por sinal, uma das heranças herdadas pelo governador Chico Rodrigue.
Fez pior
No entanto, o substituto de Anchieta conseguiu fazer pior. Priorizou a comunicação social, numa operação do tipo trocando seis por meia dúzia, com avalanche de institucionais de rádio, TV, páginas de jornais e outdoors daquilo que nunca convenceu, deixando de priorizar a saúde e a segurança públicas, que são diariamente manchetes nos jornais, TVs e redes sociais pelas falhas no tratamento dispensado.
Fez a alegria deles
Só as agências de publicidade, veículos de comunicação e profissionais que pegam uma comissãozinha botaram fé na avalanche de institucionais do governo.
Posteridade
Alex Ladislau e Luciano Castro, juntos, no quem te viu quem te vê.
Alerta geral
No meio político macuxi, é tdo como certo que, se a Justiça Eleitoral não cassar definitivamente a candidatura de Neudo Campos, Chico Rodrigue poderá entrar para a história de Roraima como o primeiro governador a perder eleição, e no cargo. Isso porque nem com reza forte e mandinga braba Rodrigue ganha no primeiro turno. E na ocorrência de segundo turno, Neudo e Angela Portela vão se unir, e aí...
Aonde estamos, hein?
Ontem, "hospedes" da Cadeia Pública se rebelaram ao saber que teria vistoria em seus "alojamentos", queimaram colchões e ameaçaram agredir agentes penitenciários.
Tais "hospedes" exigiam privacidade acima de tudo. Mas foram contidos por policiais militares na base do corretivo básico.
Anchieta foi convidado?
Argumento
Sobre o fato da empresa Face Engenharia, contratada para obra de ampliação do Hospital Geral de Roraima (HGR), nunca ter construído um hospital, o governador Chico Rodrigue não titubeou: "Ha sempre uma primeira vez".
Esquemão
Um dos principais esquemas que abasteciam de reais o “banco central” da corrupção no Brasil, chefiado pelo mega-doleiro Alberto Youssef, tinha origem no exterior. Preso na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, Youssef comprava no Paraguai, por exemplo, cujo comércio aceita reais, o dinheiro gasto pelos brasileiros naquele país, sobretudo compras em Ciudad del Este. E trazia o dinheiro em caixas e malas.
Youssef trocava milhões de reais pelo pagamento, também no exterior, de dívidas de importadores e comerciantes paraguaios.
Compravam-se reais lá fora pela dificuldade de fazer grandes saques em bancos do Brasil sem órgãos de controle como Coaf perceberem.
Alberto Youssef é suspeito de participar de casos de corrupção nos três níveis da administração pública no Brasil: municipal, estadual e federal, inclusive, doando dinheiro para campanhas eleitorais do PT.
Coerência
Colocar Renata Campos, viúva de Eduardo Campos, como vice na chapa de Marina Silva era muita apelação eleitoral. O PSB vai indicar o deputado gaúcho Beto Albuquerque.
Em off
E o instituto Data Calefi também soltou sua pesquisa geral (governo, Senado e deputados federais e estaduais), mas não registrou no TRE o que impede que seus dados sejam divulgados.
Posteridade
Márcio Junqueira, e a prova de que nem todo eleitor vende seu voto.