Edersen Lima

O nome diz tudo
Brasília - Rede social, o nome diz tudo. Ambiente para comunicação, troca de idéias, críticas, denúncias, alertas, campanhas e principalmente, liberdade de expressão. No campo da política e em se tratando de ano eleitoral, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recomendou que a interferência judicial no Facebook, hoje a principal rede social, seja a menor possível.
 

De acordo com o TSE, partidos e candidatos não podem pagar para veicular propaganda das respectivas candidaturas no Facebook. Para os eleitores, deve prevalecer a liberdade de expressão. Interferências da Justiça só são admitidas quando houver ofensa à honra ou divulgação de informação falsa sobre um candidato. Estas são as únicas restrições da Justiça Eleitoral à campanha em redes sociais como Twitter, Facebook e Instagram.

Porém, em Roraima, o campo aberto para relações sociais vem se tornando a cada dia em verdadeiro campo de batalhas, de ofensas, agressões e difamações entre cabos eleitorais.

Nesse bojo, dos que perdem a compostura, destacam-se os simpatizantes das candidaturas do ex-governador Anchieta Júnior e do defensor de rinhas de galo, Telmário Mota, ambas ao Senado. São ofensas, ameaças e difamações que ultrapassam o limite da liberdade de expressão e passam totalmente para o lado da criminalidade.

Ameaças, ofensas e difamações são crimes, sim. Um do mais apaixonados da campanha de Telmário galo velho, Jerfeson Alves (foto ao lado), por exemplo, vive dizendo e repetindo em tom ameaçador: "Crime se paga com crime", como que avisando que considera criminoso quem não comunga da usa opinião a favor de Telmário, e assim irá sofrer dele sentença capital ou algo parecido.

Pelo lado de Anchieta, seus apoiadores ou para ser mais justo, suas apoiadoras, mais parecem cães raivosos. Defendem sua candidatura e seu governo que comprovadamente faliu Roraima, e atacam ferozmente, até com difamações quem as conteste. É só olhar os posts de umas e outras que veremos que em nada têm a ver com a finalidade de uma rede social. São postagens ofensivas à honra e dignidade de pessoas. Coisa feia praticada por homens, e quando confeccionada por mulheres, mães, se torna ainda mais vergonhoso e deprimente aos olhos da sociedade.

Vê-se que os motivos de tanto desequilíbrio e intolerância são meramente pessoais. O caso dos ataques a Luciano Castro, por exemplo, em que aliadas de Anchieta insistem em acusá-lo indiretamente de pedofilia, fato esse que nunca existiu. A mais raivosa, por duas vezes, foi assistida por Luciano Castro quando beneficiada com gratificação na Secretaria de Educação por interferência dele. Há testemunhas e documentos disso.

Até se admite que tal aliada anchietana se posicione a favor da candidatura do ex-governador, afinal ela é livre para isso, mas precisa difamar seu principal concorrente?

Esse artifício baixo, não vai fazer Anchieta vencer o pleito e sim, poderá lhe custar caro, a eleição. Quem votaria num candidato que permite que seus aliados lancem mão de tão ardiloso artifício?

Por outro lado, quem garante a Anchieta que amanhã, sofra o mesmo que Luciano está sofrendo hoje na mão de quem ele ajudou, quando ouviu de um amigo da mais raivosa das aliadas de Anchieta, que era mãe solteira, que tinha um filho doente, asmático, necessitando de ajuda?

Quando soube disso, em menos de duas horas, Luciano resolveu a questão. Há testemunhas e documentos disso.

Rede social, o nome diz tudo. É o campo aberto para comunicação, troca de idéias, informações, denúncias, alertas e campanhas de cunho social, não para ofensas e difamações. Não para ameaçar quem não concorda com o que se quer. Não para pagar com a ingratidão o bem que lhe foi feito.

Abaixo, a ameaça do braço direito de Telmário Mota, Jeferson Alves.