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Edersen Lima

Desculpa pronta dos pilantras, e disputa na base


Desculpa pronta
\"\"A campanha eleitoral já começou e candidatos de todos os tipos estão nas ruas pedindo votos. Só nas ruas, não. Nas redes sociais também travestidos de salvadores da pátria, fiscais do bem público, da ordem, da moral e da ética, e outros, verdadeiros apóstolos pregando a palavra que a gente sabe que não seguem.

Desses candidatos, chama a atenção da Coluna os que estão na aventura e sonho de se eleger a deputado com a certeza de como o sol nasce de dia e a lua, de noite. No entanto, depois que as urnas lhes negarem tanto a aventura como o sonho, já têm a desculpa do fracasso na ponta da língua: "não tinha dinheiro".

Ou seja, a culpa de não ter convencido o eleitor a acreditar nas suas promessas, mesmo nas surradas frases copiadas da Bíblia, é do "dinheiro" com que outros candidatos conquistaram os votos necessários para se elegerem. Os bom de bico, os da conversa mole, não. Perderam porque não compraram votos. Perderam porque não tinham dinheiro e por aí vai...

Em outras palavras, o eleitor é um vendido. E tais candidatos de bico doce e papo mole, singelos pregadores da "Palavra", a vítima do "sistema". Como dizem, todo pilantra tem sempre uma desculpa pronta na ponta da língua.


TAC
Acontece hoje no Tribunal Regional Eleitoral de Roraima, em Boa Vista, a 7ª Reunião “Eleições 2014”. Na oportunidade, os partidos políticos deverão assinar, perante o Ministério Público do Trabalho (MPT 11ª Região) e o Ministério Público Eleitoral, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que regulamenta a contratação de cabos eleitorais.


TAC 2
Entre as determinações contidas no Termo de Ajustamento de Conduta estão, por exemplo, a proibição de contratação ou utilização, diretamente ou por meio de qualquer dos seus candidatos, de criança ou adolescente com idade inferior a 18 anos, nas atividades ou manifestações relacionadas à campanha política, em ruas, avenidas e outros logradouros públicos ou locais que os exponham a situações de risco ou perigo ou que lhes exijam o trabalho noturno, penoso, perigoso ou insalubre e também a obrigação de contratar os cabos eleitorais por meio de contrato individual escrito.


Pedra cantada
No ano passado a pedra foi cantada para o deputado Raul Lima de que nada adiantava ele retornar ao PP e garantir o partido nas mãos de Neudo Campos porque ele não cumpriria acordo de apoiar o venezuelano ao Senado. Raul pagou pra ver, e não só não será candidato ao Senado como também sequer irá concorrer à re-eleição a deputado federal. Terá que se rebolar na disputa para a Assembléia Legislativa.
Neudo Campos, nem tremeu a face de constrangimento. Raul não foi obrigado. Fez o que Neudo queria de livre e espontâneia vontade.


Enquanto isso, quem são os suplentes?

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ETs
Os candidatos a deputado federal e estadual do PTB do bom de pratos requintados e hotéis de luxo do Senado, Mozarildo Cavalcanti é um verdadeiro show "do quem?" com o "procura-se urgentemente!". De tão desconhecidos tem gente desconfiando que sequer existem. Prova de como o senhor Pobre Juan cuidou do partido.


\"\"Encontro marcado
Pelas ofensas pessoais que postou no Facebook contra um jornalista e sua mãe, o candidato ao Senado Telmário mota tem encontro marcado no Forum Sobral Pinto quarta-feia que vem, 16, às 12 horas como réu em ação civil.


Não conhecem o milagreiro
Nos últimos 12 anos, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), quase dobrou o valor de seu patrimônio, que passou de R$ 554.458,48, em 2002, para R$ 1.069.498,27, em 2014.
Grandes coisas, em Roraima há o homem do milagre da multiplicação do bens que se chama mecias de Jesus. Como deputado em menos tempo que o governado paulista, ou seja, em 10 anos, apenas sendo deputado, aumentou o seu patrimônio em mais de 20 vezes. Detalhe: enquanto Alckmim tem apenas um casal de filhos, i molagreiro tem uma penca de nove filhos em que uns quatro deles as pensões rolavam soltas.


Uma ou outra
Só há uma vaga para eleição para o eleição para o Senado. O governador Chico Rodrigue tem três candidatos declarados que lhe apóiam e que ele, lógico, não rejeita o apoio de José de Anchieta, de Luciano Castro e de Josy Kelly. Se um deles for eleito, os dois que boiaram vão, com toda a certeza do mundo, responsabilizar Rodrigue pelo seus fracassos. Mas se os três dançarem, é Rodrigue que vai dizer que eles dividiram os votos da base governista e se deram mal.

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