- 18 de julho de 2025
Qual trabalho, mesmo?
Brasília - O panfleteiro Telmário Mota se intitula - e pelo visto, acredita ser - "a máquina do trbalaho". Mas, pergunto: "Máquina" de que "trabalho"? Há praticamente quatro anos, que Telmario passa os dias em cima de um carro velho de som gritando pelas ruas, ofendendo adversários políticos, falando mal dos políticos com mandato; parando pessoas que, essas sim, estão em muitas vezes se dirigindo a seus trabalhos, para lhes entregar seus panfletos, também agressivos e ofensivos contra quem está no poder.
O "trabalho" de Telmario Mota, que se diz agricultor, é na realidade o de panfletar e fazer discursos vistos com a mais pura hipocrisia. Telmário acusa seus adversários de enriquecerem com dinheiro público de forma criminosa. Pois bem, dentro de casa, dividindo espaço na cama com ele há quase 30 anos, a mulher Suzete Mota, é condenada da Justiça Federal a seis anos e tanto de prisão em regime semi-aberto por se apropriar de salários de servidores fantasmas, no rumoroso caso dos Gafanhotos. Ela já recorreu da decisão, e perdeu.
Por um bom tempo e enchendo o bolso, Suzete, a mulher de Telmário Mota, usufruiu de tal mecanismo gafanhoteiro. Será que com a dinheirama surrupiada por ela, nenhum mimo, nenhum presentinho tipo carro, cavalo e investimentos na fazenda dela e do marido não foram dados e aplicados?
Telmário Mota, não sabia de nada? Não via e nem sabia do dinheiro "bom" que entrava todos os meses na fazenda por algum meio? Se não sabia de nada, era então enganado pela esposa, mas isso dá para acreditar, sabendo que ela sempre lhe foi sincera, e sempre lhe participou de todos seus atos? E Telmário Mota, nunca a incentivou ou fez vista grossa consciente da "gafanhotagem" que Suzete aplicava?
"A máquina do trabalho"(?) quer ser senador por Roraima igual ao macaco da estorinha da Carochinha que só olhava para o rabo dos outros e esquecia a longa calda que tinha. "A maquina do trabalho" nada fala sobre o milagre que fez sua fazenda crescer enquanto ele fazia política coincidentemente na mesma época em que uma nuvem de gafanhotos empestava sua propriedade.
Esse perfil " de "máquina do trabalho" é que a senadora Angela Portela, batida e rebatida em todas conversas como a de menor rejeição para o governo do estado, tem como parceiro de chapa. Realmente, uma "máquina" ambulante de agressividade, ofensas e hipocrisia. Muita hipocrisia. Que em 2010, vitimou Angela de tudo quanto foi acusação. Pois ela também foi personagem dos panfletos da "máquina do trabalho", mas qual "trabalho", mesmo?
Enquanto isso, em até aniversário de pets...
Detalhe a acrescentar
Um observador atento da política macuxi acrescentou ontem, por e-mail, detalhe do filme rodado e exibido em 2002: "O Neudo (Campos) ficou em quarto lugar, e a Suely (Campos) se elegeu deputada federal com muito menos votos do que se esperava, quando ela saiu da Setrabes para disputar o pleito".
O detalhe foi agora, acrescido.
Papo furado e mistério
A OAB de Roraima questiona o trem da alegria que os deputados estaduais estão para criar, mas junto com o Ministério Público Estadual E com o judiciário, esquecem o Trem da ALEgria, aquelas nomeações feitas pelo homem do milagre da multiplicação dos bens, Mecias de Jesus, que presenteou a mulher Darbilene Rufino, prsa na operação Praga do Egito por se apropriar criminosamente de salários de servidores fantasmas, com cargo que hoje beira os R$ 10 mil. Com o que Darbi, como é mais conhecida nas colunas sociais, trabalha na ALE, é mistério.
Assinou sem saber
A presidenta Dilma Roussef nomeou o advogado José Lessa para o Tribunal Regional Eleitoral contrariando determinação do Tribunal Superior Eleitoral, que apontou que o Lessa não tinha os 10 anos de atividades exigidos por lei. A recomendação, assinada por dois ministros do Supremo, Marco Aurélio Mello e Gilmar Mendes, foi "esquecida" por quem preparou o decreto para Dilma assinar.
O presidente do TRE, Mauro Campello, enviou ofício ao TSE informando que só dará posse ao advogado quando a questão for definitivamente resolvida.
Aos "caiporas"
Campanha eleitoral chegando é tempo dos candidatos, principalmente os majoritários e os de cargos proporcionais com recursos sobrando, de valorizarem as pratas da casa, ou seja, os profissionais que labutam durante todo período do mandato realizando trabalhos com competência e qualidade em nomes de seus assessorados.
Daí, não ter explicação, alguns pretensos candidatos se abalarem até Brasília ou São Paulo, e pagarem verdadeiras fortunas em cachês a maquiadores e fotógrafos, quando Roraima é celeiro desses profissionais que, cobram muito - e põe muito nisso - mais em conta que tais figuras de Brasília e São Paulo, que ainda ficam falando mal dos "caiporas" deslumbrados que vão lá deixar pequenas fortunas.