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Edersen Lima

Netão diz que governo é caloteiro


Afirmação 
Baseado em supostas denúncias que recebeu, o conselheiro Netão Souto Maior, do Tribunal de Contas de Roraima afirma que houve privilégios de pagamentos a fornecedores tão logo o governador Chico Rodrigue assumiu. “O governador não pode escolher quem pagar primeiro”, disse o conselheiro, que antes de ser indicado ao posto pelo saudoso Ottomar Pinto, era espécie de secretário de celular (quem atendia o telefone de Ottomar) misturado \"\"com carregador da pasta do brigadeiro.


Responde, Netão
Pergunta-se a Netão que, com toda sinceridade que espera-se de todo home probo e honrado, será que nunca, pelo menos uma vezinha sequer na vida, tú ouvistes falar que Ottomar negociava, sim, a redução de valores de obras e serviços para serem logo pagos, e que na maioria das vezes, essas negociações davam certo?


Aposta na boa memória
Se Netão negar qualquer conhecimento ou zumzumzum desse detalhe sobre o estilo ottomariano de governar, o que há de se estranhar porque não faltam testemunhas disso, tudo bem. Mas a Coluna aposta na boa memória de Netão, que há de lembrar, sim.


Então, o governo é caloteiro?
Netão Souto Maior foi além: "Recebemos denúncia de que havia pagamento selecionado. Quem desse desconto para o Governo receberia na frente. O Governo já aplica um calote de seis meses aos empresários, ainda vem outro gestor e obriga a dar desconto? Não há lógica!”. Aí, questionasse o nobre conselheiro, como é que ele pode afirmar que "o Governo já aplica um calote de seis meses aos empresários"? E por que, só agora tomou tal providência se há tempos sabe dos calotes?


Sob suspeita
Tal afirmação de que o governo é caloteiro já coloca Netão sob suspeita de qualquer ato ou julgamento condenatória ao governo do estado. A afirmação toma corpo de acusação, e piora ainda mais: “Vai ficar provado que o Estado usou de uma supremacia que não poderia usar, ou seja, fechou o contrato por um preço, não pagou por quatro, seis, oito meses, e depois para pagar ainda exigiu desconto. Além de representar enriquecimento ilícito, o que não pode acontecer, também aponta para a possibilidade de um passivo judicial grande no futuro. Quem ajuizar ação vai conseguir provar esse desconto", afirma, já dando veredito.


Perfil
Não à toa, Netão sempre foi tido como advogado medíocre, político abaixo da média (só obteve um mandato de vereador porque o titular se elegeu deputado estadual), porém,, e isso porque Ottomar saiu pedindo de porta em porta votos para ele), porém, muito elogiado como seguidor de Ottomar, tanto que a ele coube a honra de segurar a celular e a pasta do saudoso brigadeiro.


Gastos e comissões
\"\"Falando no governo Chico Rodrigue, há um desconexo enorme. É de se reconhecer a vontade de mostrar ao roraimense que o governo é outro, embora Chico seja cúmplice e parte envolvidíssima do governo Anchieta, mas da forma desnecessariamente onerosa, é de se condenar.
Não tem sentido 30 placas enfileiradas ao longo de toda extensão do Parque Anauá, na avenida Eduardo Gomes. Esse exagero só se explica se for para dar lucro à empresa que produz as placas e lucro para a agência de publicidade que fatura mais em comissões. E comisões à agencia de publicidade, Rodrigue conhece bem o mecanismo, devido a sua Alto Astral.


Vale igual
O comentário acima vale também para a onerosa e cansativa campanha de venda dos aviões e das casas do governo.

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Segundo turno
Pesquisa Sensus divulgada sábado (03) indica que se as eleições fossem realizadas hoje, haveria votação em segundo turno. A presidente Dilma Rousseff (PT) teria 35% das intenções de votos, o senador tucano Aécio Neves (MG) teria 23,7% e o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) teria 11%, votos brancos e nulos e não sabe ou não respondeu, 30,4%.
Juntos, Aécio e Campos têm 34,7% dos votos, praticamente a mesma porcentagem de Dilma (diferença de 0,3%). A margem de erro é de 2,2%.


Aécio encosta 
Nas projeções de segundo turno numa eventual disputa entre Dilma e Aécio, a petista aparece com 38,6% e o tucano com 31,9%. Se a disputa for contra Eduardo Campos, a presidente da República registra 39,1% e o ex-governador de Pernambuco, 24,8%.


Rejeição
A pesquisa traz ainda os índices de rejeição dos principais presidenciáveis. Do total de entrevistados, 42% afirmaram que não votariam em Dilma de jeito nenhum. Já a taxa de rejeição de Eduardo Campos ficou em 35,1%; e a de Aécio Neves, em 31,1%.


Enquanto isso, na traquinagem...
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