O milagreiro agradece
Brasília - Ninguém em Roraima soube colher frutos da politica como o saudoso Ottomar Pinto. Maior exemplo disso ocorreu em 2006 quando conseguiu se re-eleger ao Palácio Hélio Campos com quase 70% de aprovação, construindo até hoje a maior aliança partidária da história, isolando Romero Jucá - poderoso líder dos governos FHC e Lula - junto com meia dúzia de partidos. Ottomar tratou Romero como adversário e pronto.
Agora, oito anos depois e em situação avessa a que Ottomar adotaria (quem duvida?), o maior adversário do governo José de Anchieta, o homem do milagre da multiplicação dos bens, Mecias de Jesus, atualmente isolado na oposição sem o governo e sem a Prefeitura de Boa Vista, parece que terá não só a complacência que saudoso brigadeiro jamais teria, mas, sim, tudo o que precisar da base governista em termos de espaço numa aliança política-eleitoral para se re-eleger e re-eleger o filho Jonatan de Jesus. Para essas eleições, ambos padecem da falta de partidos que lhes sirvam de escada e lhes dêem condições de se re-elegerem.
Sim, há em curso um acordo onde as acusações e denúncias feitas por Mecias vão para o ralo do esquecimento em troca de acomodação política entre partidos que compõem a base governista, que por sua vez, esquecerá todas as agressões aplicadas pelo milagreiro. E a oposição? A oposição que se vire sem ele!
Surpreende que, no momento em que Mecias está pedindo água e em meio a uma oposição enfraquecida por não contar com estrutura de governo algum, o apoio venha de onde ele tanto ofendeu. Ottomar, vivo, daria era o golpe de misericórdia, trataria-o como adversário que até ontem era, e quem sabe, não voltará a sê-lo amanhã. Em 2010, ele estava na base governista, mas pedindo votos para a oposição. Hoje, corre informação que, compondo com José de Anchieta, Romero Jucá
E Chico Rodrigues, o milagreiro opere o apoio de R$ 5 milhões para sua campanha e da do filho Jonatan. E a oposição? A oposição que se vire!
Sobre os ombros do milagreiro há dois processos, dos vários que responde no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, prontos para serem sentenciados. Uma condenaçãozinha em um desses processos, que tratam do rombo do gafanhotos, e Mecias se torna ficha suja, portanto inelegível. Ottomar vivo, colocaria um advogado na porta da desembargadora Môniza Sifuentes, que preside o caso, cobrando-lhe o julgamento. Também cabe lembrar que, todos - repete-se, todos - os réus do rombo dos gafanhotos que foram julgados, foram condenados.
Ottomar morreu em 2007, e com ele, a forma mais inteligente e segura de se fazer política: tratar adversário político como adversário, isolando-o ao limbo da política. Pelo o que se vê, o milagreiro agradece encarecidamente que isso não passe nas mentes das inteligências políticas atuais.
Acumulou
Os números sorteados no concurso 1.570 da Mega-Sena em Juazeiro, na Bahia, foram: 15 - 18 - 24 - 42 - 46 - 56. Nenhum apostador acertou os números, e a Mega ficou acumulada em R$ 34 milhões para a próxima quarta-feira (5).
Acertaram a quina 225 pessoas e levaram o prêmio de R$ 13.231,54. Já a quadra foi feita por 11.903 pessoas que ganharam R$ 357,30. A arrecadação total foi de R$ 50.851.026.
Menos mal
Circulou nas redes sociais o flagrante que a mulher de um prefeito do interior deu ao chegar em casa. Primeiro, a informação era a de que ele havia sido flagrado com um secretário. Depois, tudo esclarecido, foi informado que o "pega" ocorreu com uma mulher.
"O cara ser pego pela mulher com outra é muito melhor que ser pego com outro, né?", comentou um vizinho.
Te cuida, Anchieta!
Vai lá que a história se repete?
Uma semana depois de ser empossado por Flamarion Portela, em abril de 2002, o então secretário Weber Negreiros, reuniu todos os assessores de imprensa do governo, e curto e grosso deu a seguinte ordem: "A partir de agora, está proibido qualquer referência ao Neudo (Campos) e ao governo dele."
A ordem causou surpresa geral a ponto do assessor de imprensa do DER, Manoel Lima, levantar e perguntar: "Mas o Neudo e Flamarion não são do mesmo grupo?"
E Weber, retrucou: "Não. Agora é outro governo."
O assessor do DER, então, se retirou da reunião alegando não compactuar com traições. Lembra disso, Weber?
Igual
Igual a 2002 quando Flamario Portela deu um perido em Neudo Campos, Weber, futuro secretário de comunicação no governo Chico Rodrigues, defende o desvencilhamento com o governo José de Anchieta.
Redução da superpopulação
O presidente interino do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, apresentou um projeto ao Ministério da Justiça que tem o objetivo de ajudar a reduzir a superpopulação nas prisões do país. O projeto, debatido em reunião hoje com o ministro José Eduardo Cardozo, propõe que os juízes tenham de explicar porque decidiram prender preventivamente réus ao invés de optarem por medidas cautelares, como o uso da tornozeleira, a prisão domiciliar e proibição de viagens. Para Lewandowski, o objetivo do projeto é mudar a "cultura do encarceramento".
"Hoje, a pessoa, via de regra, é presa sem que haja uma análise mais detida da situação dela", afirmou o ministro. "O objetivo dessa proposta, que é até singela, é mudar essa cultura", concluiu.
Decisão fundamentada
Pelo projeto, que pede a mudança no artigo 319 do Código de Processo Penal, o juiz, antes de decretar a prisão preventiva ou decidir sobre a prisão em flagrante, terá de se manifestar "fundamentadamente" sobre a possibilidade de aplicação das penas alternativas. Na prática, o juiz terá de rejeitar as medidas cautelares em sua exposição sobre a prisão.
No Facebook:
"Toda manifestação organizada pelo Fatos e Fotos, dá chabú. Kkkk
A primeira foi contra o Detran - que nem culpa teve do acidente que vitimou o jovem Jeferson, na avenida Venezuela- onde, dezenas de motoqueiros com torbal, tiveram suas motos apreendidas.
A segunda foi hoje. Seria contra a operadora Vivo.
Até concordo que elas prestam um péssimo serviço a população. Mas na boa, que idéia mais sem pé e nem cabeça, quebrar celulares em frente a loja da Vivo. Em uma crise dessa, quem vai destruir aparelhos em forma de protesto? Kkkkk" Daniela Assunção
Posteridade
A veterana Shirley Rodrigues, no melhor estilo "Anjelina Jolie do lavrado".