- 26 de novembro de 2024
Mais de R$ 15 milhões da Educação podem ter ido para as campanhas de Sampaio e Albuquerque
O Ministério Público Estadual está investigando denúncia de que a Secretaria de Educação pagou R$ 15,4 milhões por material didático que, simplesmente, não foi entregue. Calote de R$ 15 milhões que Antônio Denarium não cobrou do secretário Nonato Mesquista, colocado na Educação por um acordo entre Sampaio das Diárias e Denarium, para que Nonato colocasse a estrutura da secretaria para eleger o próprio Sampaio e mais o Albuquerque, deputado federal.
O MPE já sabe que duas servidoras da Educação, Nildete da Silva Melo que é diretora do Departamento de Educação Básica, e Gilvânia Barbosa da Silva que responde como gerente de Núcleo do mesmo Departamento, e tidas como cabos eleitorais de Sampaio das Diárias, atestaram o recebimento de toda a mercadoria paga e não entregue, conforme a documentação assinada por elas. Isso é crime. Isso dá cadeia dona Nildete, isso dá cana dona Gilvânia.
Claro que todo muno sabe que não são essas duas que planejaram e embolsaram o dinheiro que, sabidamente, foi desviado, e em plena campanha eleitoral, só pode ter sido usado para eleger alguém... quem?
O MPE quer que a empresa caloteira, a G10 Editora de Livros Ltda, lá do Ceará, que suspeita-se repassou dinheiro para campanha eleitoral de gente que acusava Jalser Renier de ser "ladrão de Roraima", devolva R$ 15.424.601,40.
Com a palavra, o secretário Nonato, o governador Denarium e o padrinho de Nonato e maior beneficiado com a estrutura da Educação na campanha passada, Sampaio das Diárias, aquele que em 2010 tinha só R$ 52 mil na vida, e hoje, tem mais mais de R$ 6 milhões em bens e dinheiro.