TOMA LÁ DÁ CÁ

Teresa visa saúde, Denarium visa dinheiro
Chega ser descarado como Antônio Denarium e lord Hiran Gonçalves são completamente dependentes do apoio de Jair Bolsonaro para se elegerem, como, os dois, precisam loucamente de que o presidente lhes apoie. 

Mas, o problema é que, até agora, Bolsonaro tem se mantido distante de fazer qualquer aceno para Denarium e Hiran. 

Essa dependência mostra muita coisa sobre a realidade da campanha em Roraima. E uma delas é justamente essa de que Denarium e lord Hiran não têm o que mostrar diante do que Teresa Surita, em cinco mandatos de prefeita, e Romero Jucá, com três de senador, têm de realizações.

E o próprio lord Hiran é testemunha disso quando há dois anos, rasgou elogios à Teresa pelas obras e trabalho que ela executou, em um vídeo onde, ao lado da candidata do MDB ao governo, a elogia com relato verdadeiro e sincero.

Hiran só não ficou na base de Teresa porque queria cargos na Prefeitura de Boa Vista. Como nem Teresa e nem Arthur Henrique trabalham dessa forma, no toma-lá-dá-cá de cargos e contratos superfaturados, lord Hiran pousou na base de Denarium depois que empregou a mulher e o filho como secretária e diretor na estrutura do governo, com rendimento de quase R$ 40 mil por mês para a família.

Agora, vejam só: Denarium, recebeu, segundo Bolsonaro, R$ 5 bilhões para a saúde pública, para ver se paravam as mortes no HGR e na maternidade. Ocorre, que as notícias que chegam ao presidente são as que todos os eleitores sabem, e muitos sofrem: as mortes continuam ocorrendo pela péssima gestão de Denarium, governador mais preocupado em fazer dinheiro com o agro-negócio do que em salvar vidas.

Por isso, o desespero de lord Hiran e Denarium pelo apoio de Bolsonaro.