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DESEQUILIBRADOS

O caso do juiz pistoleiro de Roraima


Demétrius e o juiz que queria matar um servidor do MPE de Roraima

O desequilibrado Demétrius Oliveira Macedo, que agrediu covardemente a procuradora geral do município de Registro, em São Paulo, Gabriela Barros, foi preso depois de tentar fugir assim que sua prisão foi decretada. Ele assumiu que espancou Gabriela, e justificou o ato como "reação ao assédio moral" que sofria dela.

Essa desculpa de Demétrius é rechaçada por todos na Procuradoria de Registro. Gabriela pouco se dirigia a ele, e a verdade é que Demétrius se descontrolou quando foi informado que um processo administrativo pela conduta agressiva dele com demais colegas havia sido instaurado, partindo para socos e chutes na procuradora.

As imagens gravadas pelas câmeras de segurança mostram que Gabriela não apanhou mais ou não sofreu coisa pior, porque havia outras funcionárias que impediram que a violência de Demétrius fosse ainda maior. 

E se estivesse armado, o que Demétrius não poderia ter feito?

Esse caso me lembrou a invasão que um juiz - também desequilibrado e violento - promoveu há sete anos no Ministério Público de Roraima, armado com uma pistola querendo matar um advogado assessor do então procurador geral, Fábio Stica, porque ele seria amigo muito próximo da sua esposa.

Um juiz desequilibrado que achou que poderia julgar e sentenciar uma pessoa baseado no seu espírito, inspirado no seu caráter e na certeza da impunidade já que no Brasil, "juiz não vai pra cadeia", e muito menos, juiz em Roraima.

E esse juiz estava certo. Nada nada nada lhe aconteceu, além dos pedidos de "calma, meritíssimo; calma, excelência". "Meritíssimo de quê e "excelência" em quê alguém armado, descontrolado querendo assassinar um outro ser humano, pode ser? 

O óbvio ululante: Demétrius é um elemento violento e covarde que mostrou que não pode viver numa sociedade que lhe contrarie. É o mesmo caso do juiz psicopata metido a pistoleiro, que se acha acima da lei e dos homens em Roraima.


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