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ORÁCULO

Há muita coisa boa acontecendo no Brasil e no mundo.


EFEITOS DO PESSIMISMO

JOBIS PODOSAN

 

O pessimismo dá razão e força aos problemas que nos acometem, sejam são pequenos, médios ou grandes. Alguns de fácil solução, outros difíceis de resolver. O sal da vida é a luta para resolvê-los. De nada adianta apenas lhes constatar a existência apenas para criticar. Devemos ter uma atitude positiva que nos leve a resolvê-los ou minorá-los, mesmo sabendo que resolvidos uns, logo surgem outros. Chamamos a isto vida.

Pessimismo é uma atitude mental negativa em que se antecipa um resultado indesejável de uma determinada situação. Os pessimistas tendem a se concentrar nos aspectos negativos da vida em geral. Uma pergunta comum feita para testar o pessimismo é " O copo está meio vazio ou meio cheio? "; nessa situação, diz-se que um pessimista vê o copo meio vazio, enquanto um otimista vê o copo meio cheio. Ao longo da história, a disposição pessimista teve efeitos em todas as principais áreas.

O bem e o mal sempre existiram e sempre existirão. Os otimistas trilham a senda do bem. Os pessimistas focam no mal, sem perceber que, com isto, estão, na verdade valorizando o mal e, implicitamente, desejando que o mal se perpetue. A única forma de combater o mal é apreciar, praticar e falar do bem, deixando o mal se destruir por si mesmo. O bem não dura sempre, assim também o mal. Ambos são transitórios, faces da mesma moeda. Nós é que escolhemos qual o lado da moeda preferimos.

O otimista vê, com clareza, o sorriso da Monalisa, ali colocado pelo gênio de Da Vince, mas o pessimista além de não ver o sorriso, desdenha de quem vê!

Há muita coisa boa acontecendo no Brasil e no mundo, mas estamos focando no mal, que assim parece universal. Colocamos o joio acima do trigo e reclamamos dos outros.

Nós da T76, somos provas vivas da existência do bem. Deixemos o mal na sua vala de perdição.

O Poder Judiciário julga conflitos de interesse. Quando julga, cabe recursos dos interessados. Quando não cabe mais recursos, transita em julgado a decisão e o quadrado pode virar redondo. Você critica os julgamentos do Poder Judiciário e rejulga seus julgamentos. Isto é perda de tempo e de energia positiva. O STF fala por último e isto é assim em toda parte do mundo livre. Nós  já tivemos muitíssimos julgamentos a nosso favor e alguns contra. É assim que funciona o Poder Judiciário, julga casos concretos que lhe são submetidos. Esse é o pacto que está na Constituição, especialmente no artigo quinto, inciso 35: a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.
Este é o pacto social.

Todo julgamento dá razão a um e tira a razão de outrem, quando não dos dois. Não há remédio jurídico contra decisões do Poder Judiciário, exceto os recursos. Não havendo mais recursos, a questão está resolvida. A única forma de invalidar o direito é a força, mas esta é uma solução sempre transitória, porque a força tem como fundamento a força, sem recursos. Com o tempo, os defensores da força passam a sofrer a ação da própria força e não tem a quem recorrer. Aliás, considerar a força como forma de composição de conflitos torna o homem lobo do homem e todos passam a clamar pela volta da lei e dos tribunais. Vivemos isto muitas vezes no Brasil, a última nós já estávamos na PM e vimos a primazia da força bruta. Será isto o que queremos?

Todo julgamento, como já dito, dá razão à um e tira a razão de outrem. Não há remédio jurídico contra decisões do poder judiciário, exceto os recursos. Não havendo mais recursos, a questão está resolvida. A única forma de invalidar o direito é a força, mas esta é uma solução sempre transitória, porque a força tem como fundamento a própria força, sem recursos. Com o tempo, os defensores da força passam a sofrer a ação da própria força e não tem a quem recorrer e, quando volta a razão, são mortos ou julgados e punidos pelos tribunais, como em Nuremberg.

Se o ditador é um homem, ele acredita que somente ele tem razão. Se é uma classe, só seus integrantes acham que têm razão. Foi sempre assim, é assim e será sempre assim. Toda ditadura cai, porque ninguém suporta o peso da tirania. Segundo a lição de Montesquieu: "é uma experiência eterna que todo aquele que detém o poder tende a dele abusar. Por isto mesmo é preciso que as coisas sejam dispostas de tal maneira que o poder detenha o próprio poder". Ninguém é tão virtuoso que não possa seja seduzido pelo Poder. É da limitação do poder que nasce a liberdade de todos.

Esta semana, certo deputado foi à tribuna da Câmara reclamar de uma decisão do Poder Judiciário usando como argumento um caso que, segundo ele, era similar o Judiciário nada disse, dando tratamento desigual a hipóteses semelhantes. Só não disse que o caso que usou como parâmetro não foi levado ao Judiciário por quem tinha legitimidade para fazê-lo, desconhecendo o princípio básico de que os juízes não se pronunciam de ofício. O Judiciário não vai aos fatos, estes vão a ele. Se aconteceu e não foi objeto de ação adequada, o judiciário segue mudo seguindo o princípio me dê os fatos que lhes darei o direito.

É preciso escolher a vida e, tendo vida, escolher a liberdade. É consequência lógica que a vida antecede a liberdade. Só os néscios invertem esta ordem.

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