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OPINIÃO FORMADA

O Palácio Hélio Campos chegou a triste conclusão que para os policias e delegados concursados da Civil, secretário de Segurança e nada, são a mesma coisa.


DOIS PONTOS

Desculpas à Regina
O país inteiro - ou quase isso - deve desculpas à atriz Regina Duarte. Ex-namoradinha, Regina passou a ser chamada de "a assustadinha" do Brasil, depois que assumiu no horário eleitoral gratuíto de rádio e TV que "tinha medo" e receava o que pudesse acontecer com a Nação tendo Lula e o PT na Presidência. Estava certa Regina Duarte.

Nunca na história republicana o brasileiro teve um governo tão sujo, hipócrita e cínico. Sujo pelos esquemas de corrupção e arrecadação de dinheiro privado e público para despesas do PT e formação de caixa dois; hipócrita porque durante todas as campanhas pousou de baluarte, paladino do bem, da ética e da moral; e cínico quando os principais beneficiados como Lula e José Dirceu, afirmam descaradamente que nada sabiam sobre mensalão e desvios diversos de dinheiro público que alimentavam o PT e seus dirigentes.

Land Rover, cuecas com dólares, mensalão, milhões de reais pagos em publicidade nunca efetuada, taxação dos aposentados e pensionistas... pra Roraima, a homologação da Raposa/Serra do Sol.

Regina Duarte merecia sim, um moção de desculpas de parte da imprensa, da sociedade e da própria televisão que a condenou e boicotou durante esses quase três anos de sujeira, hipocrisia e cinismo.

Caso sério
O Palácio Hélio Campos chegou a triste conclusão que para os policias e delegados concursados da Civil, secretário de Segurança e nada, são a mesma coisa. No início do ano, o então secretário João Fagundes foi desmoralizado dentro de uma delegacia quando tentava acalmar os ânimos entre o radialista Márcio Junqueira e policias civis, barrados no show musical que Márcio estava promovendo em Boa Vista.

Uma lista com nomes de agentes que estariam em missão para coibir qualquer abuso ou infração no show foi encaminhada por Márcio para a Polícia Civil. Na hora do show, além da lista, outros policiais quiseram dar carteiradas. Márcio não concordou. Afinal, a lista já tinha sido atendida pelos agentes que trabalhariam no local. Resultado: o radialista acabou sendo preso por desacato à autoridade.

Sabendo do ocorrido e tentando não expor a imagem da Segurança Pública no caso como aquele, João Fagundes foi à delegacia solicitar que a ocorrência fosse efetuada mas que o "detido" fosse liberado. Nada feito. Márcio e Fagundes amargaram a situação constrangedora onde um foi preso porque não liberou mais credenciais para policiais ávidos por trabalharem num show musical; e o outro porque, apesar de ser o chefe maior da Segurança Pública, naquela delegacia apitava nada e ainda acabou exonerado noutro dia.

Semana passada, um delegado mostrou a arma para o secretário de Segurança e disse que queria ver quem era macho para tirá-lo de sua delegacia.

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