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Padre é preso com 4 garotos em motel

O padre seduzia suas vítimas por meio da internet e depois as convidava para se divertirem nos bares da orla marítima da capital.


SÃO LUÍS. O padre Félix Alberto Carreiro, de 43 anos, foi preso na madrugada de ontem em um motel de São Luís, no Maranhão, na companhia de quatro rapazes, dois deles adolescentes. O padre seduzia suas vítimas por meio da internet e depois as convidava para se divertirem nos bares da orla marítima da capital.

As investidas do padre foram denunciadas há cerca de dois meses pela mãe de um adolescente e a polícia passou a segui-lo. Ele utilizava um veículo de cor escura e vidro fumê para apanhar os garotos em locais previamente marcados, como ocorreu na noite de sua prisão em flagrante.

"Nunca me aproveitei sexualmente deles"

A delegada Ana Carla Silvestre, da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA), disse que o padre Félix atraía várias crianças pela internet e chegava mesmo a oferecer ingressos para shows. Ele, no entanto, nega que mantinha relações sexuais com os menores.

- Eu saía com eles, mas, era apenas uma diversão. Nunca me aproveitei sexualmente deles e nem deixei de cumprir minhas obrigações com a igreja - disse.

O padre também disse que ia para o motel porque era uma pessoa pública e queria mais privacidade para se divertir com seus amigos.

- Raramente rolava sexo - defendeu-se.

Um dos adolescentes encontrado com o padre disse que ele tentou assediá-lo sexualmente.

- Ele foi me buscar na porta da escola com outros menores já dentro do carro, e nos levou à praia e depois para o motel, onde ele tentou me assediar - disse.

Na delegacia, padre Félix disse que quando fazia sexo era com garotos maiores de idade, e que sempre ia para os motéis acompanhado de garotos, "no máximo quatro", e não havia distinção entre ativos e passivos.

- Tenho o comportamento rebelde - justificou ele.

Segundo a delegada Carla Silvestre, o padre Félix já havia sido afastado da Igreja Católica sob a mesma acusação, mas o caso foi arquivado por falta de provas. Até o final da tarde, a arquidiocese de São Luís ainda não tinha se manifestado sobre o assunto, e através de sua assessoria de imprensa, disse apenas que aguarda resposta do advogado que estuda o caso.

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