PEDOFILIA - Frankembergen repudia exploração de crianças

O distanciamento de milhares de famílias dos ensinamentos bíblicos, segundo o deputado Pastor Frankembergen (PTB), é um dos fatores da devassidão que tenta destruir a moral e os bons costumes. "Faço essa avaliação com pesar, Se as pessoas tivessem fé em Deus, o mundo não estaria tão infectado pelo mal".

Pastor Frankembergen repudiou a ocorrência de meninas de 10 a 16 anos de idade molestadas e exploradas há anos por uma rede de pedofilia na cidade de Igarapava, em São Paulo. O Ministério Público Estadual, através do promotor Antônio Carlos Guimarães Júnior, pediu a prisão de 30 suspeitos, incluindo policiais.

A investigação em Igarapava começou no dia 18 de outubro, quando um auxiliar de escritório de 27 anos foi flagrado deixando, às 11h30, duas alunas na porta da escola: uma de 13 e outra de 15 anos. O rapaz foi preso. As meninas confirmaram terem feito programas e citaram nomes de envolvidos no esquema de pedofilia.

"Minha maior indignação, apesar do trabalho da policial em desbaratar essa rede de exploração de menores, é porque a população termina sendo condizente com a situação dessas meninas, muitas ainda crianças, ao consideram normal que saiam com homens mais velhos ou que façam programas", comentou o petebista.

Na análise dele, "as crianças são puras, não vêm maldades nas coisas, por isso são presas fáceis para aliciadores e exploradores sexuais. São compradas por bonecas, objetos de desejo de qualquer menina, ou até mesmo por um prato de comida, por um tenis, uma roupa que as aqueçam ou as façam sentir que estão na moda".

O deputado cobrou que o Governo Federal, em parceria com a sociedade civil organizada, implemente uma política de conscientização contra a exploração sexual de crianças e adolescentes. "Não podemos permitir que essas meninas sejam desprezadas pela população, que sejam intituladas como prostitutas", disse.

Reconhecer os caminhos dos aliciadores, desbancar quadrilhas e prender criminosos, avaliou Pastor Frankembergen, são ações essenciais na repressão à exploração sexual, mas têm que surgirem conjugadas com medidas de política pública preventivas, de assistência às crianças, aos adolescentes e às famílias dos explorados.

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