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Delegados se reúnem logo mais para discutir afastamento de colega

A morte do pedreiro Cezar Augusto Silva dos Santos, 31, dentro de uma viatura da Policia Civil pelo policial civil Roberto de Lima e Silva, chefe de Operações do 4º Distrito, desencadeou mais uma crise dentro da Policia Civil de Roraima.


A morte do  pedreiro Cezar Augusto Silva dos Santos, 31, dentro de uma viatura da Policia Civil  pelo  policial civil Roberto de Lima e Silva, chefe de Operações do 4º Distrito, desencadeou mais uma crise dentro da Policia Civil de Roraima.

 O delegado Francisco Araújo, do 4º Distrito Policial, onde Roberto de Lima está lotado, disse que tudo não passou de um  acidente em decorrência de uma atitude violenta do preso e que o secretário de Segurança Pública, Alexson Sueide Mamed, foi à Delegacia acompanhado do corregedor de Polícia Civil, delegado José Maria Neto para tomar para si, um caso que não lhe diz respeito.

Diante da recusa do delegado, o secretário mandou afasta-lo. Mais Francisco Araújo se mobilizou rápido junto as colegas de profissão e marcaram para logo mais as 17 horas na sala do departamento de Policia Judiciária da Capital - DPJC-, uma Assembléia Geral de todos os delegados para discutir o caso.

Segundo o delegado Francisco Araújo,  o secretário exigiu que o procedimento fosse entregue imediatamente à Corregedoria, sendo que apenas o delegado geral deveria tomar essa medida.

Hoje o organograma da Segurança Pública mudou e funciona assim: na cabeça o secretário de segurança publica,  depois vem o comando da PM, comando do Corpo de Bombeiros e Delegado geral. Todos são subordinados ao secretário, mais ele não manda num capitão, num tenente. Ele deve se reportar ao comandante da corporação, que chama o subordinado.

Aliás, não entendemos como um tenente coronel manda num coronel. Isso e ilegal, ou seja, os atos do atual secretário de segurança podem ser contestados por qualquer pessoa, pois ele não poderia está no cargo.

O delegado Francisco Araújo aproveitou e disse numa entrevista agora a pouco que os delegados não tem acesso ao governador porque o chefe do gabinete militar tenente coronel Edson Prola não deixa. Segundo Francisco o governador não sabe o que se passa realmente na segurança publica, porque só chega a ele , o que o tenente coronel Prola quer. " O senhor precisa se livrar disso, porque a situação está cada vez pior. E muito militar mandando na Segurança Pública, Policia Civil, e isso ta errado, disse Francisco.

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  • 04 de novembro de 2024
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