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O futuro está na decisão correta - Márcio Accioly

A Câmara Municipal de Boa Vista está esboçando reação, ainda tênue, a vetos da prefeita de Boa Vista, Teresa Jucá (PPS), a projetos importantíssimos que não têm como ser contestados no seu alcance de natureza social.


Como todos sabem e se encontram cansados de admitir, o sistema capitalista se apresenta nos estertores. Não conseguiu resolver seu maior problema: o de devastadora exclusão social, colocando à margem das delícias consumistas cerca de dois terços da população do planeta.
Todo mundo diz ser muito religioso e se preocupar com seu semelhante, mas não são em grande número as pessoas que pretendem dividir o excesso do que possui.
Não se conhece qualquer sistema econômico capaz de solucionar os graves problemas de carência na organização social do planeta, pois os humanos são profundamente egoístas e mesquinhos.
Agarram-se às coisas materiais como se eternas. Como se aptos a desfrutar os benefícios para todo o sempre. Quem imagina e admite deixar um dia o palco no qual se desenrola a triste comédia humana? Cheia de dor, adversidade e arrogância?
Até mesmo as chamadas "conquistas sociais" são desprezadas e tratadas com desdém pela maioria dos que pensam nos dirigir.
A Câmara Municipal de Boa Vista está esboçando reação, ainda tênue, a vetos da prefeita de Boa Vista, Teresa Jucá (PPS), a projetos importantíssimos que não têm como ser contestados no seu alcance de natureza social. Se os vereadores tomarem consciência do significado positivo de seus resultados, o desfecho alcançará o objetivo.
Um dos projetos, de autoria da vereadora Pleneilda Praxedes, estabelece que a administração municipal é obrigada a adequar as praças de Boa Vista aos deficientes físicos.
O veto da prefeita contraria à própria legislação federal em vigor. Mas, sem analisar a legislação em si, quem em sã consciência imaginaria proibir o acesso de deficientes físicos a áreas de lazer, baseando-se numa estranha lógica que reúne inspiração de subliminar essência nazista?
Um outro projeto, de autoria do vereador Marcelo Milenium (vice-líder da prefeita naquela Casa Legislativa), "concede abatimento no IPTU a empresas boa-vistenses que contratarem pessoas portadoras de necessidades especiais".
Esse veto se assegura ainda mais desumano, pois impede a geração de empregos numa área consideravelmente sensível. Pode-se roubar, desviar recursos públicos, mas nada de onerar os cofres da administração com causas justas.
Os vereadores, diante de tais vetos, têm diante de si a tarefa de provar a independência do Poder Legislativo Municipal, ratificando a opção popular que optou por massiva renovação nos seus quadros.
Ou fazem isso, ou correm o risco de mergulhar na mesma vala comum que tragou personagens que os antecederam. O último referendo nacional realizado deu o recado claro de uma população massacrada, mas insatisfeita. Cabe aos vereadores de Boa Vista refletirem sua posição.
REFÉM DO ABSURDO
Jornais e sites comentam abertamente que o publicitário Marcos Valério e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares estão chantageando o Palácio do Planalto. Eles querem dinheiro para resolver seus problemas, em troca de sigilo com relação a informações comprometedoras.
Não se entendem as razões pelas quais os dois continuam soltos. Como não se entende o porquê de Dom Luiz Inácio (PT-SP) continuar no Palácio do Planalto, diante da montanha de evidências e provas de prevaricação. Só num país cucaracha.
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