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Cartões de crédito e telefonias lideram ranking de reclamações

As reclamações contra operadoras de cartão de crédito e telefonias móvel e fixa continuam liderando o ranking das queixas chegadas ao Departamento de Defesa do Consumidor, órgão da Secretaria de Justiça e Cidadania de Roraima. De todas as reclamações chegadas ao departamento 35% dizem respeito a problemas envolvendo alguma operadora de cartão ou telefonia.


Luiz Valério
Colaborador do Fontebrasil
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As reclamações contra operadoras de cartão de crédito continuam liderando o ranking das queixas chegadas ao Departamento de Defesa do Consumidor, órgão da Secretaria de Justiça e Cidadania de Roraima. De todas as reclamações chegadas ao departamento 20% dizem respeito a problemas envolvendo alguma operadora de cartão.

Os principais casos envolvendo operadoras são o envio de cartão não solicitado, cobrança de compras não realizadas, altos encargos e juros cobrados pelas empresas e ainda a disponibilização e cobrança de serviços não contratados.

Na seqüência do ranking das reclamaões do Decon aparecem as empresas de telefonia móvel e fixa, com um percentual de 15% dos casos levados ao diretor do órgão, Pedro Pinto. Clonagem de aparelhos celular, cobrança de ligações não realizadas e a negação da empresa Telemar para fazer o cancelamento de linhas são as principais reclamações.

Prestadores de serviço de toda ordem - desde empresas até autônomos - surgem em terceiro lugar com 10% dos casos. Pedro Pinto cita como exemplos de serviços e profissionais denunciados ao Decon os call centers, oficinas de eletro-eletrônicos, carpinteiros, mecânicos, encanadores, e até médicos e odontólogos. 

Empresas financeiras que oferecem empréstimo a servidores públicos e aposentados e pensionistas são presença constante na relação dos mais reclamados no Decon. Estatais como a Companhia Energética de Roraima (CER) e a Companhia de Água e Esgoto de Roraima (Caer) também aparecem na lista negra do órgão de defesa do consumidor.

Contudo, Pedro Pinto afirma que desde o surgimento do Código de Defesa do Consumidor, há 15 anos, houve um grande avanço. "Hoje o consumidor está muito mais consciente dos seus direitos. Ás vezes dá até a impressão que os crimes contra o consumidor aumentaram, mas o que houve mesmo é um ganho de consciência dos consumidores", registra.


 Fontebrasil  -  Jornalismo investigativo

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