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SENSO CRÍTICO - O jeito é apelar para Platão Arantes

Assim como o ladrão Papillon ficou sossegado em Roraima, os autores do roubo do cofre da Câmara de Vereadores de Boa Vista e o "dono" dos milhões de euros e dólares encontrados na antiga fazenda Bamerindus vivem também sossegados, sem aporrinhação da Polícia, da Justiça, do Ministério Público e de Platão Arantes em querer desvendar tais mistérios.


Brasília - Não foi à toa que Papillon bateu em Roraima para viver tranqüilamente o resto da vida depois de fugir da Ilha do Diabo, na Guiana Francesa. Só foi importunado décadas mais tarde pelo repórter-fotográfico Platão Arantes, que encasquetou com o que ouviu e depois de muita investigação provou para o mundo que a história era mais comprida da que foi retratada em livro e filme de sucesso.

Assim como o ladrão Papillon ficou sossegado em Roraima, os autores do roubo do cofre da Câmara de Vereadores de Boa Vista e o "dono" dos milhões de euros e dólares encontrados na antiga fazenda Bamerindus vivem também sossegados, sem aporrinhação da Polícia, da Justiça, do Ministério Público e de Platão Arantes em querer desvendar tais mistérios.

No caso dos milhões de euros e dólares encontrados no aviãozinho na Bamerindus, a Justiça Federal até decidiu em destinar parte do dinheiro para um fundo em prol de aparelhamento da Polícia Federal. O "dono" do dinheiro e a quem pertence o avião caixa-forte, nécas de pitibiriba.

O roubo do cofre o gato comeu e ninguém viu. Fizeram um dowload de quase R$ 200 mil num crime que no próximo mês comemora três anos. Na Polícia Civil ninguém sabe nada. Na Justiça, corre em segredo o que a Civil apurou(?). O Ministério Público lembra, dois anos e meio depois que tem que ouvir envolvidos. O contribuinte paga os salários dessa turma toda que ainda teve reajuste e faz greve. Desvendar o roubo do cofre que é bom, nadica de nada. O jeito é apelar para Platão Arantes.

 Fontebrasil  -  Jornalismo investigativo

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  • 04 de novembro de 2024
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