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Comissão aprova projeto de escola integral

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou por unanimidade o projeto de lei 5824/05, da deputada Suely Campos que fixa horário integral para educação infantil e ensino fundamental.


Brasília - A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou por unanimidade o projeto de lei 5824/05, da deputada Suely Campos que fixa horário integral para educação infantil e ensino fundamental.

Os estudantes da rede público de ensino poderão desfrutar do conteúdo de aprendizagem em trabalhos manuais, artes, informática, educação física, reforço escolar além da grade curricular normal de cada ano letivo.

"Temos o exemplo disso(horário integral) já testado e aprovado em Roraima com as escolas de tempo integral criadas no governo Neudo Campos. Se educação é o ponto crucial de desenvolvimento de qualquer sociedade, de qualquer nação, investir melhor e com mais ênfase em educação só trará bons resultados", comentou Suely.

Segundo a deputada, as tradicionais escolas de tempo parcial, também denominada escolar de turnos, predominante nas redes estaduais e municipais, não tem condições de preparar nossas crianças para corresponderem a todas as exigências da sociedade moderna e contribuírem para o desenvolvimento do País.

O domínio das disciplinas curriculares tradicionais não é mais suficiente para a formação de cidadãos na sociedade moderna globalizada. Na era da informação em tempo real, internet e da crescente dinamização do mercado de trabalho, é fundamental que os estudantes dominem as tecnologias da informação e compreendam a sociedade em que vivem.

" O mundo moderno, caracterizado pelo extraordinário progresso tecnológico e pela globalização econômica e cultural, demanda de seus cidadãos uma preparação progressivamente mais complexa e eficiente, para sua adequada inserção na sociedade e no mercado de trabalho. O patamar de desenvolvimento de uma nação é mensurado primordialmente no conhecimento que alcançaram", salientou.

Suely destacou que a maior parte das famílias brasileira, especialmente as de baixa renda e pouca escolaridade, nem sempre têm meios eficazes para enfrentar a amplitude e a complexidade da tarefa de bem educar. "Muitas delas, por problemas econômicos graves, não conseguem suprir as necessidades básicas de suas crianças, que, a seu turno, são obrigadas a buscar no trabalho precoce e impróprio o precário sustento da família. Acabam, freqüentemente, tornando-se vítimas da criminalidade e de incontáveis situações de risco", finalizou.

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