- 07 de novembro de 2024
Por Edileuson Almeida/CCS
O governador Ottomar Pinto passou a quarta-feira(ontem) reunido com os secretários para discutir a proposta orçamentária para 2006. O secretário de Planejamento, Haroldo Amoras, apresentou a proposta das Secretarias e também dos demais poderes.
O orçamento de 2006 deve crescer 8,5%. A previsão é da Secretaria de Planejamento e leva em consideração a inflação de 2005, que deve ficar em torno de 5%, e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que deve ser de 3,5%. O orçamento de 2006 passa da cada de 1 bilhão de reais. Um quarto deste valor vai para a Educação.
Na reunião de hoje foi apresentado o primeiro ajuste da proposta inicial que era de 1,6 bilhão de reais. Segundo Amoras é necessário cortar mais de 200 milhões. "Durante esta semana vamos estar reunidos para tratar deste ajuste". O secretário diz que é preciso ser realista. "Ainda não temos o ideal, precisamos nos ajustar ao que temos".
Segundo a proposta inicial, elaborada por cada setor, a previsão de crescimento do orçamento deveria ser acima de 60%.
O governador Ottomar Pinto disse que o PIB de Roraima continua sendo o menor do país, "é preciso que haja um ajustamento, levando-se em consideração o que pode ser executado", e os demais poderes também vão ter que se enquadrar com as condições do momento.
Proposta final
O secretário Haroldo Amoras disse que, na próxima semana, é possível encaminhar à Assembléia Legislativa a proposta orçamentária para 2006.
Greve
A paralisação dos policiais civis chega ao 11º dia, segundo o governador "a população ainda não sentiu a greve". Ottomar disse que o estado continua aguardando o encerramento da paralisação dos policiais civis. "Não vamos negociar com grevistas".
Ottomar acrescentou que vai encaminhar à Assembléia Legislativa o pedido de aumento para as demais categorias. "Os policiais civis vão ficar de fora", disse.
Saúde
Ottomar aproveitou para desmentir os boatos sobre seu estado de saúde. "Estou cada dia mais disposto a trabalhar, em pleno vigor físico". Classificou de maldosos os comentários sobre seu estado de saúde, "nem ao perder meu irmão (Ecildon Pinto) fui poupado por essas pessoas", lamentou.