- 07 de novembro de 2024
Os bancários de Rondônia decidiram hoje (10), em assembléia, participar da paralisação nacional da categoria, que já atinge 23 dos 24 estados que integram a Confederação Nacional dos Bancários (CNB). Somente Roraima mantêm as agências abertas.
O último balanço divulgado pela confederação indica que cruzaram os braços 116 mil bancários dos estados de São Paulo; Rio de Janeiro; Brasília; Mato Grosso; Mato Grosso do Sul; Pará; Minas Gerais; Pernambuco; Bahia; Paraná; Santa Catarina; Ceará; Sergipe; Acre; Amapá; Espírito Santo; Alagoas; Maranhão; Piauí; Paraíba; Rio Grande do Norte; Rio Grande do Sul.
"O movimento cresceu muito no segundo dia e o número de bancários parados alcançou 116 mil, contra 100 mil que começaram o movimento na última quinta-feira", ressaltou o secretário-geral da CNB, Carlos Cordeiro.
Ainda não há previsão para o fim da paralisação, que já dura cinco dias (incluindo o sábado e o domingo). Os bancários querem reajuste de 11,77%, maior participação nos lucros (o que representa salário acrescido de valor fixo de R$ 788, além de 5% do lucro líquido distribuídos entre os funcionários), garantia de emprego e 14º salário.
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) propôs um reajuste salarial de 4%, abono linear de R$ 1.000, mais um valor fixo de R$ 733 e participação nos lucros com valor equivalente a 80% do salário de cada trabalhador.