- 07 de novembro de 2024
Luiz Valério
Colaborador do Fontebrasil
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Passado o frenesi do troca-troca de partido pelos deputados estaduais que vão tentar a reeleição e dos pré-candidatos que pretendem colocar seus nomes à avaliação popular, em 2006, o novo quadro partidário na Assembléia Legislativa está definido e bastante modificado. Os partidos de maiores bancadas hoje no Poder Legislativo estadual hoje são PL, PMDB e PTB, com quatro deputados cada, e o PSDB, com três parlamentares. Depois vem o PFL com dois e, na seqüência, PT, PSL, PV, Prona, PRP, PAN e PPS com um representante cada.
Os novatos no PMDB, comandado pelo senador Romero Jucá, são dos deputados Raul Lima e Raul Prudente, que deixaram o PSDB. Este último se decidiu a entrar na sigla peemedebista nas últimas horas que antecederam ao final do prazo estabelecido pela Justiça Eleitoral para mudança de partido, na sexta-feira, 30. O partido tem ainda os parlamentares Édio Lopes e Gute Brasil.
No PTB, que tem como principais forças o deputado federal Pastor Frankembergen e o senador Mozarildo Cavalcanti, os recém filiados são Sérgio Ferreira, Rodolfo Braga e Marcos da Bayte, que deixou o ninho tucano, mas permaneceu ligado ao grupo político do governador Ottomar Pinto. Eles fazem companhia ao Presbítero Nazareno.
O Partido Liberal (PL) só teve uma baixa em seus quadros. O deputado Naldo da Loteria saiu do partido e assinou ficha de filiação no PFL. Fez companhia a ele na sigla pefelista o parlamentar Célio Wanderlei. Permanecem no PL o presidente da Assembléia Legislativa, Mecias de Jesus, e os deputados Tião Portela, Elizeu Alves e Lúcia Peixoto. O PSDB tem hoje em seus quadros os deputados Chico Guerra, vice-presidente da ALE, Urzenir Rocha, e a líder do governo na Casa, Marília Pinto.
O deputado Vantan Praxedes ensaiou deixar o Prona, mas resolveu ficar no partido depois de se entender com os membros da sigla. Chico das Verduras também se entendeu com o PRP e permanece na agremiação. O ex-presidente da Mesa Diretora da Casa, Berinho Bantin, também optou por ficar no PSL. Seguiram o mesmo passo Flávio Chaves, no PV, Titonho Beserra, no PT, Malu Campos, no PAN, e Airton Cascavel, no PPS.